Just Be Alright

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Observadora

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Observadora. Essa é exatamente a palavra que me define nos últimos dois dias desde o acontecimento do restaurante e da mensagem de Kendall no celular de Harry. Ainda não conversei com ele sobre isso, quero ver até onde ele vai com essa história e quão idiota ele pensa que sou.

[...]

7h45, já estou de pé e arrumada. Harry disse que iria para a gravadora hoje, então fiz questão de me apressar para acompanhá-lo.

— Onde vai toda arrumada? – Ele me pergunta, ao sair do banho

— Na gravadora com você. – Digo firme

— Deixa pra outr.. – ele tenta me interromper

— Nada de desculpas de deixar para outro dia. Eu acordei cedo, me arrumei e se estou falando que vou, eu vou. – cruzei os braços decidida

— Okay. Você pode ir! – Ele sorriu enquanto passava perto de mim, só de toalha — Mas seria uma pena se fizéssemos algo e você se desarrumasse. - Ele veio em minha direção, distribuindo beijos no meu pescoço e puxando minha cintura, me mantive firme, ainda com os braços cruzados

— Nada disso! – Recuo — Nada de enrolação para me passar a perna e eu não ir. – Minha vontade era me entregar naquele momento inteiramente para ele, aliás, quando se trata de Harry, sou um pouco vulnerável.

— Tá bom, marrenta. A gente vai. – Ele desiste e vai se vestir.

Alguns minutos depois estamos no caminho para gravadora.

[...]

Ao chegar no local, não vejo nada demais. Um prédio de aproximadamente 15 andares, com luzes. O que chama bastante atenção, e facilitaria para atrair atenção de muitos fãs, como Harry sempre diz. Subimos de elevador até o quinto andar. Em uma sala estão Liam e Louis sentados conversando, do outro lado da sala, um homem mais velho de cabelos grisalhos, Simon. Cumprimento todos e me sento num sofá no inferior da sala. Iria manter a postura e observar os meninos ensaiarem. Niall estava atrasado, Liam disse que isso fazia parte da rotina dele. Quando chegou, me deu um baita abraço e se juntou aos outros para ensaiarem e gravarem.

[...]

Depois de três horas e meia, os meninos saem da cabine de ensaio e comemoram, já que eles acabaram de gravar a última música do CD novo. Louis disse que agora é só mandar a demo para a produção e depois aguardar a data de lançamento. Para comemorar, Niall dá a ideia de todos irmos a um restaurante. Aceitamos a ideia e seguimos para o local.

— O que vai pedir? – Harry me observa enquanto encaro o cardápio com nomes que nunca vi antes

— Não sei. Não entendo nada desses nomes! – Confesso

— Vou te ajudar. – Ele pega o cardápio da minha mão e diz para o garçom um nome estranho, parecia francês. Todos fazem os pedidos e comemos. A princípio, nos mantivemos calados, mas depois o assunto vem surgindo.

— Soube que você virou pai, Louis? É verdade? – Pergunto

— Sim. Meu pequeno Freddie, é um amor. Assumo que sou pai coruja. – Rimos

— Nunca imaginei Louis com um filho. As vezes nem parece real. – Liam disse debochando

— Ei, está falando que não sirvo para ser pai, Payno? – Louis finge de invocadinho

— Se um dia o tempo me permitir, quero ser pai. Não só ser pai, mas ter uma boa família. – Harry fala olhando para mim e sinto minhas bochechas queimarem

— Eu também. E fazer por eles tudo que meus pais fizeram por mim. – Liam completa e o assunto continua até a sobremesa chegar.

[...]

Barriga cheia, papo em dia, pegamos nossas coisas e vamos embora. Vamos para casa de Harry. Sinto uma pontada no estômago quando o celular de Harry toca e ele se retira para atender. "Será a Kendall?", minha mente martela. O dia estava bom demais para terminar sem uma briga, mas evitaria isso. Porém, não poderia deixar de questionar Harry sobre aquela mensagem.

— Harry? – Digo sem jeito

— Sim, amor? – Ele me olha desligando o celular e tirando a camisa

— Er.. – Fico sem jeito de dizer. Aliás, Harry nunca mexeu no meu telefone e invadiu minha privacidade. "E se eu estiver errada? E se interpretei mal o sentido da mensagem? " Não queria brigar, nem discutir. Vendo ele ali parado na minha frente. Com seus grandes olhos esverdeados voltados para mim, senti que deixaria a conversa para depois. Só queria beijá-lo, abraçá-lo e permanecer ao lado dele em quanto o tempo me permitisse.

— Lizz? Você está bem? Ficou muda de repente!

— Estou sim. Desculpa. – Dou um sorriso amarelo

— O que ia dizer?

— Era... bem, eu gostei de ter ido a gravadora com você. – Omiti

— Que bom, meu amor. Achei que Simon acharia ruim de te levar, mas ele aceitou bem. Quem sabe você volte das próximas vezes, se quiser. – Ele sorri satisfeito para mim

— Claro! Eu vou adorar. – Harry se aproxima de mim e me beija.

Tiro minhas roupas pesadas e vou tomar um banho. "Do que estou com medo? Por que não disse logo o que deveria ser dito? ", penso enquanto deixo a agua morna escorrer entre meus cabelos indo até meu rosto.

Quando finalizo, visto uma blusa grande de Harry e vou até ele, que está na sala. Seus cabelos também estão molhados, provavelmente tomou banho no outro banheiro para não me incomodar. Ao me ver, ele abre espaço no sofá para que eu me deite com ele. Assim faço. Dessa forma percebo o porquê da minha atitude falha. Pela primeira vez em meses que eu e ele estamos juntos, essa seria a primeira vez que o dia terminaria bem. E no fundo, era isso que eu queria. Que o dia terminasse bem. Que 'nós' ficássemos bem.

ҲMM^=

Love You GoodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora