Harry

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Ainda não me caiu a ficha do quão idiota fui com a Lizz

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Ainda não me caiu a ficha do quão idiota fui com a Lizz. Eu a amo. Por que eu fui me meter em toda essa bagunça?

Idiota! – repito para mim mesmo.

Sozinho na sala da minha casa, o flashback da discussão com Lizz se repete.

— Ei, o que está acontecendo? – Perguntei quando a vi na sala, chorando e gritando. A me ver, ela se assusta, mas logo seus olhos me encaram com fúria e sei que o problema sou eu.

— Você mentiu para mim!! – Ela chora compulsivamente. — Esse tempo todo, você mentiu para mim. – Sinto a mágoa em sua voz.


— Do que você está falando? – Finjo não compreender. "Droga! Ela descobriu.", minha mente me perturba.

— Eu aqui me preocupando com você, e você lá – Ela soluça desesperadamente — Com ela!! – Lizz grita. — Quando você ia me contar sobre a Kendall? Ou ia esperar eu descobrir? – Meus olhos se arregalam. Sinto uma dor no estômago. Minha garganta seca. "É melhor parar de esconder, Harry!!", penso.


— Lizz, eu posso explicar. – Me desespero e sinto as lágrimas chegarem.

Sei que não há nada que eu faça que pague o meu erro, mas eu sinto falta dela.
Pego meu telefone. Há varias ligações perdidas de Kendall, Niall e Louis. Nenhuma de Lizz. Disco o número dela. Caixa postal.
"Oi, não posso atender no momento. Deixe o seu recado, talvez te retorne." Sua voz é animada, assim como nos momentos que passamos juntos. Sinto falta dela. Quero falar com ela. Nem sei quantas vezes liguei com a esperança de que ela atendesse. Eu fui um otário.


— Eu te agradeço pelas coisas boas que você fez por mim. Pelo emprego, pela casa, por tudo. Mas eu não posso ficar com você sabendo do que você foi capaz de fazer comigo.

Meu coração doe toda vez que me lembro dessas palavras. O desespero de saber que estraguei tudo me persegue. Não posso deixar tudo ficar assim. Não posso viver sabendo o que fiz sem ter uma chance de consertar.
Pego minhas chaves. Vou atrás de Lizz.

[...]


Sugiro que ouçam A.M enquanto leem essa parte.

Bato na porta. O lugar está silencioso. Ouço passos leves. Lizz abre a porta. Ela me encara surpresa até começar a falar.

— Harry? - Ela cruza os braços sem jeito — O que faz aqui?
— Eu.. Pensei.. - Gaguejo. Todas as palavras que havia ensaiado no caminho somem da minha mente. — Eu liguei e você não atendeu. Fiquei preocupado.
— Eu sei que ligou. Você está ligando a semana inteira. - Ela diz friamente
— Eu precisava falar com você! - Tento parecer indignado
— Harry, vai embora. - Ela parece fraca. Sua aparência esta horrível. Grandes olheiras. O cabelo preso num coque e veste pijama. — Não tem motivo para você estar aqui.
— Eu sinto sua falta, Lizz. – Digo por fim, ela continua a me encarar. — Sinto falta do seu sorriso, do seu abraço. Sinto falta das suas implicâncias comigo e quando sorria das minhas piadas idiotas. Eu não agüento mais ligar para o seu número e ter que me contentar só em ouvir sua voz pela mensagem da caixa postal. Quero estar com você. Ouvir suas histórias e paixões. Alisar seus cabelos. Sentir seu corpo no meu e acordar sabendo que você vai estar lá. Sabendo que você é minha. - Dou um passo tentando me aproximar, mas ela me para. Coloca a mão no meu peito enquanto ainda me encara. Ela parece sem palavras. Aproximo meu rosto do seu e sussurro — Me perdoe, Elizabeth. - Coloco as mãos no seu rosto. Ela não me impede. Sinto sua mão tremula no meu peito. Antes que ela pense eu a beijo. Ela tenta se esquivar, mas passo meus braços ao seu redor puxando-a para mais perto de mim. Sinto o corpo dela relaxar aos poucos e corresponder ao beijo.


Com o meu corpo, vou empurrando-a devagar ate que nós dois estejamos dentro do apartamento. Com um braço fecho a porta atrás de nós. Ela separa nossos rostos e me olha confusa. Tenta falar algo, mas à impeço. Pego ela no colo e carrego ate sua cama, sem separar nossos lábios. Nossos beijos são quentes e urgentes. Com saudade e paixão. Rapidamente retiro minha camisa e com minha ajuda ela também tira a parte de cima do seu pijama. Toco seus seios. Beijo-os. Ela arfa. Deito-a na cama e retiro sua parte de baixo e minhas calças. Não penso em mais nada. Só queria estar ali, com ela. Nos aninhamos. Ela se contorce quando a preencho com meu membro. Solto gemidos leves e Lizz me acompanha. Ela me puxa para mais perto e sinto seus seios encostando na minha pele. Beijo-a cada vez mais, enquanto distribuo fortes estocadas. Entre os beijos ela solto fracos gemidos. Isso me faz pirar. Sinto-me selvagem. Continuo assim até os gemidos de Lizz aumentarem, porém meu ritmo diminui quando percebo que pequenas lágrimas saem dos seus olhos. Chego no meu ápice. Ela parece ainda mais fraca do que quando abriu a porta. Sinto me arrependido. Era para ter sido um pedido de desculpas. Lizz separa seu corpo do meu. Não me olha, apenas veste sua roupa rapidamente. O pânico toma conta de mim novamente. Pensei que ficaria tudo bem.

— Vai embora, Harry. Por favor. – Fico confuso
— O que? Por que?
— Não era para isso ter acontecido. Só.. Vai embora. Por favor. – Ela se isola no canto do quarto impedindo que me aproxime. Visto minhas roupas.

Mais uma vez, sou obrigado a ir embora contra minha vontade. Eu não entendo. Ela também quis que isso acontecesse. Ela ainda me ama. Qual será a dificuldade para que ela me perdoe e volte para mim?


Love You GoodbyeOnde histórias criam vida. Descubra agora