Capítulo 27

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Nora


Acordo no meio da madrugada, pego minhas coisas e saio do meu quarto, assim que chego na sala deixo a carta na qual escrevi para Adriana e para o Christian em cima da mesa de centro, dou uma ultima olhada no que antes era minha casa e saio do apartamento, assim que chego na calçada chamo um táxi, não demora muito e o mesmo para em minha frente, o motorista desce do carro e guarda minha mala no porta malas, entro no carro e respiro fundo.

- qual e o destino da senhorita?_ pergunta o taxista.

- para a rodoviária mais próxima, por favor_ ele concorda com a cabeça e liga o carro ganhando velocidade pelas ruas, guardo em minha memória cada rua, cada lembranças vividas, minha amiga e ate um amor no qual não viverei. Depois de alguns minutos o taxista para em frente a rodoviária, ele novamente desce do carro e retira do porta malas a minha mala, o pago e me encaminho ate a bilheteria e compro uma passagem para Minas Gerais. Para minha sorte o ônibus saíra em vinte minutos, enquanto espero vou ao banheiro e lavo meu rosto, fico me olhando em frente ao espelho.

- o que eu farei agora?_ pergunto para mim mesma. Mais quer saber de uma eu não vou deixar mais de viver minha vida eu vou embora sim mais dessa vez para o bem daquele porco eu espero que ele não venha atrás de mim, respiro fundo e pego minhas coisas e saio do banheiro, sento me em um banco para esperar o ônibus sair. Após os vinte minutos terem passado o motorista liga o ônibus, levanto me e pego minhas coisas e vou ate o ônibus, dou meu bilhete ao motorista e vou para o meu assento.

Depois de ter passado mais ou menos umas cinco horas chegamos ao destino, desço do ônibus e pego minha mala e vou para o ponto de táxi, peço para o taxista me deixar em pousada que fique em lugar mais afastado da cidade e com poucos habitantes. Passam se alguns minutos e ele para em frente a uma pousada que fica praticamente dentro do mato, o agradeço e o pago e pego minhas coisas paro em frente a pousado respiro fundo e entro. Olho em volta e um lugar bem rústico e com moveis um pouco velhos, para quem já ate viveu nas ruas esse lugar esta maravilhoso, vou ate o balcão e toco no sino já que não tem ninguém, depois de alguns minutos uma senhora sai de uma porta que fica atrás do balcão e vem ate o mesmo toda sorridente.

- em que poço ajudar mocinha?

- olá eu gostaria de um quarto.

- quantos dias você pretende ficar hospedada?

- por enquanto não tenho data definida para ir embora_ ela me olha curiosa.

- esta bem mocinha_ ela pega uma prancheta_ você tem que por seus dados_ concordo com a cabeça e pego a prancheta e preencho tudo e entrego a ela_ que sua estadia seja ótima Alicia_ ela me entrega a chave_ e só subir a escada, o seu quarto fica no segundo andar, quarto numero quatro.

- muito obrigado senhora...

- Marisa e sem senhora, eu não estou tão velha assim_ rio de seu comentário.

- esta bem Marisa, subir então a e foi um prazer conhece lá_ ela sorri para mim.

- Alicia_ sorrio para ela_ o café, almoço e a janta e servido na sala ao lado, agora eu vou ir prepara as coisas para o café da manhã.

- esta bem, ate mais_ subo as escada ate o segundo andar, quando já estou dentro do quarto me jogo na cama, eu estou morta tinha me esquecido o quanto viajar cansa, levanto me e tiro minhas sapatilhas e minhas roupas fico só de lingerie e me jogo na cama, não demora muito e pego no sono de tão exausta.

Acordo com o barulho do meu celular tocando, e só ai lembro que eu o trouxe, não sei como pude ser tão burra, me arrasto para fora da cama e pego meu celular de dentro da minha bolsa que já tinha parado de tocar, quando olho o viso me assusto com o tanto de chamadas perdidas e mensagens e são todas do Christian e da Adriana, eu sei que nunca vão me perdoar mais não posso por eles em risco e nem posso deixar que ninguém saiba sobre mim. Retiro o chip do celular e o quebro, jogo o meu celular pela janela o mais longe que eu poça conseguir, respiro fundo e vou para o banheiro tomar banho, depois de alguns minutos de baixo do chuveiro, saio do mesmo e escovo meus dentes e hidrato meu corpo, vou ate minha mala e a deposito em cima da cama e a abro, retiro da mesma um vestido soltinho que vai ate meus joelhos todo florido.

O Cretino Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora