Capítulo 32

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Alicia

- Alicia_ antes que eu poça falar algo, o que eu menos esperava acontece. Ele passa pela porta e vem em minha direção_ Alicia_ antes que eu deixa o telefone cair ao chão ouço Christian me chamar.

- te achei minha putinha_ olho para ele espantada, eu estou sem reação alguma_ eu não sei o que faz você pensar que eu nunca irei lhe achar, veja bem_ diz ele apontando o seu dedo indicador em minha direção_ eu tenho dinheiro, tenho ajuda e sou mais esperto do que você_ termina ele de falar com um sorriso debochado em seu rosto.

- me esquece, você sabe muito bem que eu poderia lhe por atrás das grades_ seu sorriso some de seu rosto dando lugar a raiva.

- você nunca teria coragem de se expor sua putinha, você realmente acha que alguém iria acreditar na garota que sempre deu problemas e que tinha uma puta de uma mãe que dançava em um cabaré_ diz ele pendendo a cabeça para o lado_ não adianta dizer que você não gostava quando eu comia o seu cuzinho, pois eu sei que você adorava sempre gemia de prazer que eu lhe proporcionava_ ate agora ele tinha se mantido afastado_ aquele filinho de papai nunca vai te comer como eu lhe como_ ele começa a da passos em minha direção fazendo com que o meu medo só aumente mais ainda.

- claro que não seu imundo e sabe por que? Por que ele não me come o que nos fazemos e amor_ mal pisquei e ele já estava apertando meu pescoço com suas duas mãos a única coisa que nos separavam era o balcão da recepção, o ar já estava começando a me faltar, comecei a ver pontinhos pretos. Ele me encara como sempre fazia quando o desafiava, no começo o seu olhar transmite pura raiva e outras coisas que eu não sei por que não sou louca, mais sempre depois que essa raiva passava e ele me agredia e violentava era como se fosse a melhor coisa do mundo que ate o fazia sorrir de alegria. Eu já estava esperando pelo pior ate que Marisa surge atrás do Deive com um pedaço de madeira e o acerta bem em sua nuca, assim que ele cambaleia e solta meu pescoço respiro fundo.

-Alicia fuja_ Marisa grita, nesse momento Deive vai meio cambaleando para a direção de Marisa que da passos para trás com o pedaço de madeira em sua mão esperando para atacar novamente_ menina fuja_ diz ela novamente só que eu não posso mais fugir eu prometi e vou cumpri, subo as escadas correndo e vou em direção ao meu quarto, assim que passo pela porta vou em direção do guarda roupa, pego minha arma que esta em cima do mesmo e destravo, quando dou um passo em direção a porta ouço um barulho de tiro.

Nesse momento só passa o pior em minha cabeça. Ele matou a Marisa e esta vindo matar a mim e a minha filha que nem vou ter a chance de ver seu rostinho, aliso uma ultima vez minha barriga e permito que algumas lagrimas caiam de meu olhos. Pelo menos vou morrer lutando, não iria fugir novamente e não me permitiria dar essa vida a minha filha, tiro a mão de minha barriga e empunho a arma e espero o que esta por vim. Não demora muito e ela aparece na porta do meu quarto me encarando com o seu sorriso perverso e maníaco em seu rosto.

- ate quando você vai permitir que pessoas morram lhe ajudando? Aceita o inevitável, você e minha e de mais ninguém e aquele filinho de papai ele será o próximo a ficar de junto com a puta da sua mãe lá no inferno e claro depois que eu me cansar de lhe comer e você já tiver ficado toda horrível ai eu também te mando para junto dela_ nesse momento já estou fervendo de raiva e dessa vez não preciso de droga para me dar coragem_ agora abaixa essa arma e não se preocupe que eu a usarei para lhe fuder também_ sem pensar duas vezes aperto o gatilho da arma, só que para sorte dele e o meu azar o tiro acerta a parede e ele me olha furioso, quando ele da uma passo para frente aperto o gatilho novamente e dessa vez o tiro acerta o seu braço fazendo com que ele grite de dor.

Nunca atirei em ninguém em minha vida mesmo querendo o matar, minha mãos começam a tremer, ele aproveita do meu pânico e raiva, avança e toma a arma de minhas mãos e joga longe. Deive começa a me olhar com desejo de cima a baixo e começa a dar passos em minha direção e eu passos para trás, se ele me tocar e perceber que eu estou grávida ele seria capaz de matar minha menina, só de pensar isso eu fico assustada e sem saber o que fazer.

- não se preocupe com o tiro, por que a dor que eu estou sentindo nem se compara com a que você sentira_ quando sinto a parede em minhas costas olho para ele com ódio e cuspo em sua cara, sem pensar duas vezes ele pega meu cabelo e puxa com muita força fazendo com que eu grite de dor_ isso sua vadia grita mais_ ele começa a passar a língua em meu pescoço e suas mãos em momento algum soltou meu cabelo_ vamos_ diz ele se afastando e me arrastando pelos cabelos em direção as escadas, eu não resistir por medo de que ele me agradeci em outras regiões do meu corpo e fizesse mal a minha menina, eu sei que ele ira me violentar mais será uma coisa de cada vez, assim que chegamos na recepção eu vejo o corto de Marisa imóvel no chão com uma mancha de sangue em sua blusa, não consigo evitar chorar eu gosto muito da Marisa, ela não devia ter morrido por minha causa, eu sou a culpada da morte de muitos que me ajudaram.

Não pude nem ver se ele realmente matou Marisa e só em pensar isso a culpa em meu peito só cresce mais e mais. Ele foi me arrastando ate o lado de fora da pensão, ele vai ate um carro que estava um pouco distante da pousada e destranca o mesmo e me joga no banco do passageiro, ele entra rapidamente e trava o carro e pisa no acelerador e sai dirigindo que nem um louco, fazendo com que o medo de matar a mim e a minha filha aumentasse.

- vai com calma você vai nos matar_ ele se vira para mim e desfere um soco em meu rosto fazendo com que eu bata a cabeça na janela do carro.

- cala a merda da sua boca sua puta, por acaso quer que eu vá preso?_ não o respondo por que ele já sabe minha resposta. Respiro algumas vezes para manter a calma e não acabar causando nenhum mal a minha filha. Deice começa a alisar minha coxa fazendo com que minha repulsa por ele aumente, ele começa a subir minha mão pela minha coxa e todas as lembranças que eu estava tentando deixar esquecida volta a ressurgir me aterrorizando. Bato em seu braço, estou no meu modo defesa como sempre fazia quando ele tentava me abusar, tudo que eu podia fazer eu fazia, ele se vira em minha direção e eu aranho seu rosto sem pensar duas vezes, estou cega de medo e raiva. Eu prefiro morrer do que ter voltar a ser abusada novamente, não penso duas vezes antes de pegar o volante fazendo com que o carro perca o controle e acaba batendo em uma parede de pedra que ocupa grandes extensões das estradas de Minas.

Acordo me meia sonsa e sinto minha testa molhada, quando toco no mesmo lugar e abaixo meus dedos vejo sangue. A porta ao meu lado e aberta com brutalidade e sou puxada para do carro.

- sua vadia você quer me matar_ ele solta meu braço e desfere outro soco em meu rosto, fazendo com que eu fique tonta e por pouco não caio_ não se preocupe que você vai pagar e eu não esqueci do buraco que você deixou em meu braço_ ele pega novamente em meu braço_ agora vamos.

Eu não sei por quanto tempo eu fiquei andando pelo meio do mato, só sei que não estou mais me aguentando em pé, a fome esta me matando, a sede e o sol quente batendo em minha cabeça que esta latejando bastante, o sangue já nem escorre mais da minha cabeça. Depois de mais algumas horas andando paramos em frente a uma cabana no meio da montanha, tudo que vejo e a escuridão tomando minha visão antes que eu desmaie.

capitulo curto, mais prometo que o próximo sera maior.

 E espero que vocês se preparem para fortes emoções que terão nos próximos capítulos.

O Cretino Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora