Capítulo 44

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Alicia

Só volto a raciocinar quando estou dentro de um quarto totalmente iluminado e com pouca mobília.

- Alicia o que houve?

- Christian..._ eu não sei se devo perguntar sobre o menino.

- por favor converse comigo, o que houve?_ pergunta o mesmo preocupado.

- eu não sei nem o que pensar muito menos falar.

- tenta, eu não estou aqui para lhe pressionar só quero lhe ajudar.

Respiro fundo.

- aquele menino e o meu filho?_ pergunto aflita.

- meu amor o Elliot não e seu filho, ele e meu filho_ termina de falar com um pesar em sua voz.

Por um momento sentir me aliviada, não que eu não quisesse e só que eu não sei como iria me sentir ao ver um filho do qual eu não me lembro.

- só que tem um pequeno problema_ vejo tristeza em seu olhar.

- qual?

Christian respira fundo, abre a sua boca por pelo menos duas vezes e nenhum som sai, por fim ele fecha os seus olhos e os abre logo em seguida.

- Elliot acredita que você e sua nova mãe..._ não o deixo terminar e o corto.

- como assim?! Você acabou de me dizer que ele não e meu filho.

Por um segundo entrei novamente em pânico, o menino não e meu filho mais acredita que sou sua mãe, meu Deus.

- Alicia por favor se acalme, ele pode não ser seu filho de sangue, mais o deixei acreditar que você era sua mãe, por favor não entenda mal, ele perdeu a mãe tem pouco tempo, ele se apaixonou por você assim que viu uma foto sua, por fim acabei o levando comigo sempre que eu ia lhe ver no hospital, eu errei ao deixar meu filho acreditar nisso, só não queria o velo sofrendo, por favor só não o rejeite, ele e um menino maravilhoso_ após terminar uma lágrima solitária escorre pelo seu rosto.

Meu Deus a minha cabeça parece que vai explodir, eu nunca rejeitaria uma criança, mais saber que eu tenho praticamente dois filhos e demais para o meu psicológico, eu não sei nem quem eu sou, não sei nada sobre meu passado, não sei nada sobre as pessoas que dizem me conhecer, eu acabei de ter uma filha que nem lembro da minha gestação e agora isso.

- me deixe sozinha por favor_ peço sem força alguma.

O seu olhar triste me fita por alguns segundos.

- está bem, qualquer coisa me grita que eu venho correndo.

Assinto com a cabeça, ele se endireita e dá as costas para mim, quando em enfim estou no quarto sozinha permito me chorar, a dor em meu peito e tão grande que chego a soluçar, me sinto sufocada por me sentir que estou nos bastidores da minha própria vida, não consigo imaginar o que tão de ruim eu fiz para ser punida assim, o que mais me doí é não lembra da minha pequenina quando ainda estava dentro de mim.

Não sei quanto tempo levei, mais sou trazida de volta a realidade com um chorinho bem baixinho, ao levantar a cabeça meus olhos vejo a pequenina nos braços da mãe do Christian.

- desculpe minha filha, mais essa princesinha aqui está com fome_ diz com um sorriso em seu rosto.

- tudo bem.

Me endireitou​ para recebe lá em meus braços, com todo cuidado ela e depositada em meus braços, não sei explicar mais senti uma grande paz quando a sentir em meus braços, o seu pequeno corpo quente, o seu chorinho baixo me fez sorrir.

O Cretino Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora