capitulo 30

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Alicia | Nora  

Já tem exatamente um mês que estou morando na pousada da Marisa e como o combinado todos os dias a ajudo, nos aproximamos bastante ela e um amor de pessoas, assim como Célia ela logo conseguiu conquistar meu coração, eu acabei contando um pouco sobre mim a Marisa achei que iria me ajudar pela primeira vez contar algo a alguém.

Hoje e sexta feira e como combinado hoje e minha folga, estou deitada na cama olhando para o teto, esta sendo insuportável sentir a falta do Christian e da minha melhor e única amiga Adriana, quando deixei a carta para ambos eu dei um presente em agradecimento ao Christian por ele ter mudado o meu modo de ver as pessoas, eu assinei a carta com o meu nome verdadeiro, no fundo eu quero que ele saiba tudo sobre mim, mais ainda tem uma grande parte que tem medo de qual seria sua reação.

Eu já não aguento mais ter que ficar me tocando, não que seja ruim e só que eu quero e seja ele a me tocar, para piorar não sei o que esta acontecendo comigo estou acordando sempre ofegante e suada por ter sonhos eróticos com o Christian, teve uma noite em que eu ate gozei enquanto dormia, eu ando com um fogo tão grande que não sei o que fazer, eu tomo banho de água fria, durmo com o ventilador ligado, durmo pelada e nada adianta. Essas coisas que andam acontecendo estão me deixando em choque, a sem tirar o enjoos que eu comecei a sentir, não falei com a Marisa por que sei que ela iria ficar preocupada, eu acho que estou assim por que ando comendo que nem um bicho para mim e a única explicação.

Levanto me da cama e me arrasto ate o banheiro, eu ando tão preguiçosa que esta ate me dando nos nervos, também ando muito estressada por pouca coisa. Faço minha higiene pessoal e me banho depois de alguns minuto saio do banheiro, hidrato meu corpo e vou ao guarda roupa e pego uma lingerie branca e a visto, pego um vestido e o visto também, ultimamente só uso vestido e shorts por causa do calor. Desço as escadas e vou para o cômodo em que fica a mesa grande de refeições, já tem alguns dias que não esta tendo muito movimento, tomo meu café da manha e novamente como que nem um bicho, assim que termino levo as louças para a cozinha, Marisa esta ao pé do fogão cozinhando alguma coisa vou ate ela e deixo um beijo em sua bochecha e levo a louça suja ate a pia.

- bom dia Alicia, como esta?_ antes eu sentia tanta falta de ser chamada pelo meu nome verdadeiro e ouvi lo me deixa muito feliz, aqui eu não preciso comprar identidade de ninguém, eu poço ser eu mesma.

- estou bem Marisa, você quer que eu lhe ajude com alguma coisa?

- não precisa menina, mais gostaria que você me fizesse um favor_ concordo com a cabeça_ será que você pode ir ate o centro da cidade depositar um dinheiro para uma prima minha_ por mais que eu não saio muito da pousada eu não posso negar esse favor a uma mulher que tanto gosta de mim e cada dia que passa me ajuda a ficar melhor e a enfrentar os meus medos.

- eu vou sim_ ela concorda e tira do bolso um papel com os dados da conta da prima e um envelope com o dinheiro estende para mim e pego de sua mão_ eu irei agora mesmo_ me viro para sair quando a ouço.

- tome cuidado menina, ande sempre atenta e pronta para tudo.

- pode deixar_ saio da cozinha e vou para o quarto, pego minha bolsa e guardo o papel e o envelope dentro da mesma, retiro minha arma e a guardo em cima do guarda roupa, não estou afim de ser presa quando aquelas portas chatas giratórias de banco começar a apitar. Saio da pensão e vou a pé mesmo ate o centro que não e muito longe, no meio do caminho acabo me lembrando de uma revelação que Marisa me fez.

"- meu marido era um homem muito machista e orgulhoso, ele sempre me batia por qualquer motivo que fosse, quando nos conhecemos ele era um amor de pessoa só que com o tempo ele foi mostrando a sua verdadeira face, como já éramos casados eu não tinha muito o que fazer a não ser submeter a tudo que ele queria, meu pai era igual ao meu marido então eu não podia contar com minha família eu sofria calada, depois de ele me agredir tanto eu perdi meu bebe_ ela respira fundo, eu poço ver em seus olhos o quanto falar sobre isso a machucava_ depois disso não o deixava mais me tocar o que só fez a raiva dele aumentar, ele não pensou duas vezes e começou a me abusar sexualmente, eu me via sem saída ele era um louca e teria coragem de me matar, a minha sorte foi que ele morreu antes_ quando ela termina vejo raiva em seu olhos e algo a mais que eu desconheço o que seja.

O Cretino Do Meu ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora