Cor Perdida/ Chamada Das Entidades.

Entidades não são cachorros!

IMPORTANTE!

Bom, estou postando andiantado porqur vou viajar na páscoa por isso postei hoje, se eu voltar Segunda posto outro que seria o de sabado ok? Bom feliz Páscoa! Muitos ovos e doces para vocês.

Se gostarão do capitulo deixe a estrelinha.

Sem mais delongas. Um beijo e um cheiro!

Feliz páscoa♥♥♥

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-Ela está estável, é só ficar em observação-sussurrou.

Aos poucos consegui abrir meus olhos, me deparando com uma luz forte voltada para meu rosto, olhei ao redor vendo diversos vultos brancos correrem de um lado para o outro, acidentalmente fui em direção ao chão porém não cheguei á me esbofetar, algo hávia me segurado, algo fofo, cheirava á doce.

-Calminha aí mocinha-uma voz cansada soou no local, olhei para o lado encontrando um senhor de cabelos grisalhos me observando, e foi então que encostei no chão gelado.

Já sentada na cama pude reparar em um menino ruivo encostado na parede, era aquele pelo qual hávia arricado á vida, ao seu lado estava uma menina baixinha na qual se escondia ao seu lado.

-Onde estou?-fui direto ao ponto, não queria enrolar muito para ir embora daquele local á busca de meu mestre.

-Está em KarstheVille-calmamente se sentou ao meu lado analisando-me -E aquele é teu mestre.-acompanhei seu campo de visão encontrando os olhos negros de meu futuro mestre.

-Ele me invocou?!-perguntei indignada por um adolescente ter me invocado, não que eu não fosse uma lógico.

-Sim, ele é o seu mestre-pronunciar estás palavras sorridente não modificou meu estado de petreficação.

-Como você conseguiu me invocar?-pela primeira vez o ví irritado pelas minhas palavras, pelo visto havião causado mais efeito do que o desejado.

-Nunca quís invocar uma entidade, então estamos quites-falou frio, maldito.

-Então me mande de volta-insistia.

-Impossível-falou desencostando-se da parede, vindo em minha direção ele pegou minha mão mostrando á marca de um pacto- Já fizemos o pacto, querendo ou não terá de me aguentar.

Pela primeira vez pensei em invocar todos meus atributos e distruir o perfeito arrogante á minha frente, ou talvez quem sabe por fogo em seu corpo enquanto corvos comem seus olhos? Infelizmente nenhum de meus desejos poderia se tornar realidade poís uma das regras de um pacto é "Se teu mestre morrer, tu vaís junto".

-Bom, Austin irá te mostrar seu quarto-falou o velho grisalho.-Hã... alguém viu meus óculos?

-Em sua cabeça Sharllye-falou uma enfermeira saindo do quarto.

-Obrigada!-falou tirando os òculos de sua cabeça, além de um arrogante teria um velho esquecido.

*****
Depois de todos terem saído do quarto vesti ás roupas que havião me deixado, após me preparar para qualquer incoveniência do tipo vômito, lutas, armadilhas, safados pertubadores da sociedade até para a segunda guerra mundial eu estava pronta.
Ao sair do quarto me deparei com dois olhos azuis direcionados com certa curiosidade à mim, fiquei imóvel esperando alguma ação da parte dele porém ele apenas me analisou do primeiro fio de cabelo rebelde á ponta do pé deixando-me desconfortável.

-Venha lindinha, vou mostrar seu dormitório-falou em um tom zombeteiro, porém a única palavra que ecoou em minha cabeça foi lindinha.

-Como é que é?-perguntei já arqueando minhas sombrancelhas.

-Eita! Se já tem namorado é isso?-aquele tom zombeteiro estava tirando-me do sério, em segundos era visível a marca de meus cinco dedos em seu rosto.

-Qual é a tua maluca?!-perguntou com seus olhos inchados de ódio, a única coisa que faltava era ele ficar verde e dizer ''Hulk esmaga''.

-Não ia me mostrar o dormitório?-perguntei em um tom zombeteiro, pelo menos tentando imitar.

Enquanto andavamos pelos corredores quase vazios, notava os detalhes das paredes, os quadros, os movéis conservados, tudo era encantador, porém nada mudava o fato de que me trousserão aqui obrigada pelo pacto.
Paramos em frente á uma porta de madeira, meu companheiro bateu na porta impaciente até que ela se abrisse, ao ela se abrir saiu de lá um Guto totalmente diferente do grosseiro rebelde que conhecerá agora há pouco.
Seus cabelos rebeldes estavão bagunçados enquanto outros pingavão, ele vestia uma calça moletom preta deixando a mostra sua barriga definida por diversos gominhos, seu olhar demonstrava total surpresa.

-Oque ela tá fazendo aqui?-perguntou com uma voz rouca seduzem-te, se eu não soubesse que á voz pertencesse á ele teria me derretido toda, porém é de mim que estamos falando, então precisarião do calor de um vulcão para derreter meu arciberg.

-Não temos outros quartos, e além disso ela é sua obrigação-minha cara demonstrava pleno terror, já o de Guto demonstrava tranquilidade.

-Que?!-talvez tivesse falado um pouco alto poís os dois pularão de susto.

-Isso que vocês escutarão, cuide dessa MALUCA poís seus tapas doem-falou indo-se embora,e agora? Meu corpo não se movia, hávia perdido o controle sobre ele á muito tempo.

-Vai ficar aí?-perguntou abrindo espaço para mim entrar, em passos de lesma entrei em seu quarto exageradamente organizado, depois de processar o maravilhoso quarto no qual eu me encontrava reparei ter somente uma cama, onde eu vou dormir?

-Onde eu vou dormir?-perguntei olhando-o observar-me.

-No chão, vou por um cobertor-falou passando a mão em meus cabelos, por um minuto achei que ele tivesse algum problema cerebral ou só estivesse zoando com minha cara, mas ele estavá sério, esse foi o cúmulo.

-Entidades não são cachorros!-olhei para ele que me olhava surpreso, otímo! Hora de ensinar ele um pouco sobre entidades-Entidades são pessoas que algum dia tiverão uma vida como á sua! Porém tiverão uma alma eroíca para ser lembrada! Existem poucas entidades no mundo poís são poucos que morrerem com algum desejo ou felicidade plena! Poucos tem dons como você e menos ainda que podem invocar uma entidade! Resumindo= Uma entidade só vem de acordo com á compatibilidade entre Dons.

Depois de um certo tempo percebi o sentido de minhas palavras, eu não poderia ser uma entidade, poís não morri com um desejo ou felicidade, muito menos tenho um espiríto eroíco, então qual é o motivo de eu ser uma entidade?

-Então me diga, qual seu espiríto eroíco?