Elza narrando
Fiquei sem saber o que falar para minha cunhada, coitada já sofreu tanto. Foi abusada pelo próprio irmão, isso é um tremendo absurdo.
Depois que a Kátia e o Alan haviam ido embora, eu fui com o Ian no velório do pais dele. Quando foi meu pai, ele estava no meu lado me ajudando e é isso que irei fazer.
Ele estava no quarto fitando o teto, cheguei perto e sentei ao seu lado na cama.__ Amor, quero que saiba que vou com você amanhã! - Informei já sabendo a sua resposta, sei que não ia querer que eu fosse junto, mas eu vou, não importa o que ele disser, já tomei minha decisão.
__ Minha pequena, é melhor eu ir só, não quero lhe envolver e meu irmão estará lá. Ele é um psicopata. – Ele tentou me convencer, até parece que não me conhece.
__ Eu já estou envolvida amor, no momento que começamos a namorar e agora sou sua noiva e futura mulher. E não me importa a gravidade da situação, estarei com você. Quando foi com meu pai você esteve ao meu lado me apoiando e agora que é com você, não será diferente amor. – Fui firme olhando nos seus olhos,
__ Pequena, você é a mulher mais teimosa que eu já conheci, por isso é uma grande delegada e obrigado por estar ao meu lado nesse momento difícil. Apesar de tudo, eles eram meus pais e dói saber que morreram de uma forma tão trágica. - Falou com lágrimas nos olhos.
__ Deus sabe o que faz amor, era para ser assim. Agora vamos dormir que amanhã será um longo dia. - Disse a ele.
Os pais do Ian morreram de overdose, isso foi o que o médico que cuidou do caso disse. O Ian conseguiu o número e entrou em contato, não me pergunte como, mas conseguiu.
Estou deitada em seu peito, o melhor lugar que poderia estar. Quando vim de manhã trouxe um pouco de roupa. Acabei adormecendo nos braços do homem que amo.
Acordei e o Ian já estava se vestindo com terno bem aliado preto, seu cabelo bem cortado com seu topete perfeito e aquele perfume que tanto amo além da barba por fazer. Esse homem a cada dia me deixa mais louca e o pior é que morro de ciúmes de quando as sirigaitas ficam olhando para o meu homem, vou ter que providenciar urgente uma placa e botar bem grande: TEM DONA.
__ No que está pensando, amor? - Pergunta vindo em minha direção e depositando um beijo nos meus lábios.
__ Nas vagabundas que ficam olhando meu homem. - Respondi e ele começou a rir então taquei um travesseiro nele.
__ Eu sou só seu amor, não precisar ter ciúme. - Afirmou.
__ Vou fazer uma placa e colocar em você: TEM DONA, ela é delegada e mata quem ousar chegar perto. - Disse e ele fez cara medo.
__ Vá para o banho, já estamos atrasados. - Falou saindo do quarto.
Adentrei o banheiro sempre impecável do Ian que é homem, mas tem mais cremes do que eu. É sério! Ele é supervaidoso e adoro isso nele, está sempre cheiroso, fora o corpo que, meu Deus, é uma delícia, todo definido. Pudera, vive na academia, agora você sabe porque quero fazer a placa.
Me despi, lavei meu cabelo, tomei um belo banho de meia hora, saí do banheiro, vesti minhas peças íntimas vermelhas. Vamos dizer que sou bem provida de seios, então ficou perfeita. Vesti um vestido preto solto na cintura e um cinto prata prendendo e ficando justinho na cintura e para baixo solto.
Fiz um coque meio frouxo deixando minha franja desfiada, fiz uma make bem simples, um batom mate vermelho e pronto. Fui ao encontro do meu amor que esperava na sala.
__ O tempo que levou valeu super a pena meu amor, está perfeita. - Disse vindo em minha direção e pegando em minha mão.
__ Vamos amor. - Pedi e fomos em direção a seu carro importado.
Durante o caminho percebi que o Ian estava tenso, eu pegava em sua mão para passar força.
__ Amor vai dar tudo certo, estou com você. - Disse olhando ele dirigir.
__ Eu sei amor, porque você está comigo sou um homem de sorte de te ter lá ao meu lado. -Disse.
Depois de mais ou menos umas 2hras e meia chegamos a um sítio bem bonito, mas simples. Não haviam muitas pessoas, acho que só alguns familiares! Descemos do carro e caminhamo-nos até a casa de mão dadas.
Ian falou com algumas pessoas e seguimos até dentro de casa, perto do caixão estava o caíque. Fomos até lá.
__ Estou surpreso de você estar aqui, pesei que não viria. - Caique disse.
__ Acho que você está me comparando a você. - O Ian rebateu.
O Caique saiu de perto de nós e comecei a suar frio, odeio ver gente morta. Estava passando mal.
__ Amor, vou lá fora. Não estou bem. - Informei.
__ Tá, já eu vou.
Já no jardim e longe das pessoas, estava olhando as árvores tão belas e pensando em como o Caique foi capaz de fazer mal a própria irmã, com esse pensamento me deu nojo dele.
Quando dei por mim o próprio estava a minha frente!
__ Vejo o porquê do meu irmão ter se apaixonado, eu no lugar dele também estaria. - Disse com um olhar de louco.
__ Ele é um homem de sorte. - Falei saindo de perto dele, mas ele foi mais rápido e segurou meu braço.
__ Me solta Caique, fique longe de mim seu verme. Se você ousar chegar perto de quem eu amo eu juro que não respondo pelos meus atos. - Ameacei.
__ No momento que eu determinar você será minha, assim como Marta, ex do Ian. - Disse e eu fiquei sei entender.
__ Você é louco... Olha aqui! Eu não sou essa Marta e naquela época o Ian era jovem. Se quer me deixar com ciúme arruma um argumento melhor. Agora me solta ou eu lhe prendo aqui mesmo, tenha pelo menos respeito pela imagem dos seus pais, seu monstro. - Disse me soltando e saindo de perto dele.
__ Meu amor, estava preocupado, procurei você em todo lugar! - Disse me beijando.
__ Estava olhando a propriedade, vamos amor. - Pedi pois estava um pouco nervosa, vou falar com Ian depois que estivermos longe.
__ Claro.
A conversa com o Caique me deixou com medo, eu confesso. Ele é completamente louco, quer tudo do Ian. Mas juro que se ele chegar perto de quem eu amo, eu o mato sem pensar duas vezes.
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DE REPENTE APAIXONADA
Roman d'amourElza Grace Lancastter uma menina de apenas 16 anos Seus pais são separado não acredita que o amor seja possível. Muito fechada não abre seu coração nem mesmo pra própria mãe Não e de ter amizades muito focada nos estudo pretende ser uma grande advo...