O Lado Escuro da Lua - Primeira Geração

(2002) Tom: Retrocedendo - Por Chris Soares

Este POV faz parte da Semana das Leitoras e foi escrito por christianesoarees

Mais um dia que eu acordo achando de que tô em casa (que agora nem é mais minha casa) e que vou olhar pro lado e ver a Malu deitada do meu lado. A realidade é que tô no apartamento maneiro e acordo sozinho, com a porra da casa vazia, e odiando cada segundo de cada dia desse redemoinho que a minha vida se tornou.

Eu nunca fui perfeito, nem de longe, mas eu dava o meu melhor, sabe? Nunca fui de namorar, de me prender, mas eu me apaixonei pela Malu e tudo mudou. Mesmo ela me traindo com aquele filho da puta do Rick, mesmo as várias vezes que a gente se separou, eu não deixei de amá-la um único minuto. Sei que aquela história da Gabrielle foi uma puta pedra no nosso caminho, mas eu pensei que a gente superaria juntos, e não que ela deixaria nossa história num hiato de quase um mês pra depois dar um fim definitivo e em tão pouco tempo ter a cara de pau de vir com o filho da puta do Eddie aqui pra me dizer que tá com ele! Porra, com o meu melhor amigo! Como eu nunca pensei que essa merda poderia acontecer? Eles sempre tão próximos, tão amigos, tão parecidos, tá certo que eu também sou melhor amigo da Kay e a gente sempre foi tão próximo quanto eles, mas eu nunca largaria a Malu pra ficar com ela, nunca! E nunca pensei que numa dessas nossas crises o desgraçado do Eddie roubaria o meu lugar.

Mas adianta pensar nisso agora? Enquanto eu penso, a filha da puta da Malu tá vivendo a vida dela muito bem com o novo namoradinho, e eu nessa fossa. Pois hoje é o dia do velho Tom voltar.

Me olho no espelho e caralho, incrível como a tristeza muda qualquer um. Lavo o rosto, escovo os dentes, faço a barba e dou um jeito no cabelo. Bem melhor que o trapo que acordei hoje. Tomo um banho demorado pra tentar esquecer a porra dos pensamentos tristes, ponho minha melhor roupa, meu melhor perfume, e saio à caça. Sei que não perdi o jeito em todos esses anos.

Depois de rodar bastante à procura de um lugar que eu achasse foda o suficiente pra hoje, finalmente encontrei. Fui ao bar, pedi um uísque, mas só pra não ficar de garganta seca, porque quero estar bem lúcido quando for a hora de trepar com a mulher mais gostosa que eu encontrar essa noite.

E já tem muitas me olhando, piscando, se insinuando e dando sorrisinhos sacanas, mas nada que realmente agrade meus olhos. Até que vi uma ruiva que, puta que pariu, não passaria despercebida nem em mil anos. Cabelo até o quadril, bunda e peitos bem generosos, alta e com umas pernas impossíveis de não ficar babando. Assim que ela passou perto, me levantei e usei meu melhor papo, e até que foi um bom papo, puta mulher interessante por dentro também - se é que todo o papo dela não foi só pra me impressionar - e resolvi que ela é que vai pra minha cama hoje.

Paguei a conta e estava saindo do bar com a ruiva mais gostosa da boate quando vejo a Malu, me olhando surpresa. Caralho, que sorte filha da puta! Apenas acenei com a cabeça e ela acenou em resposta, e resolvi ir embora antes que a tristeza voltasse com toda força.

Abri a porta do carro para a Cassie e entrei no carro logo em seguida, não sou nem nunca fui nenhum cavalheiro mas quis agradar. Fiquei calado todo o caminho até o apartamento maneiro, minha mente tentava fugir do encontro repentino com a Malu na boate, mas estava difícil. Me pego pensando no que ela imaginou quando me viu com a mão nas costas de outra que não fosse ela, mas foda-se, ela também não pensou no que eu pensaria quando ficasse sabendo que ela tá com aquele filho da puta!

Acelero querendo chegar o mais rápido possível em casa e querendo esquecer toda essa merda que vem acontecendo nos últimos tempos. Cassie se assusta com a velocidade em que estamos indo e pergunta:

- Tá tudo bem?
- Claro, só quero chegar rápido para tirar logo esse seu vestido.
- Ok, então. - E sorri.

Estacionei o carro, e subimos. Abri a porta pra ela entrar, e assim que entrei, bati a porta com força e encostei Cassie na mesma. Puxei-a pelos cabelos, desci as mãos e apertei a bunda dela com força, meu pau já duro, e ela gemendo baixo só me excitava ainda mais. Dei um beijo nela ao mesmo tempo que tirava o seu vestido, e assim que consegui ela tirou a minha camisa, me puxou pela calça e me jogou no sofá. Ajoelhou na minha frente e tirou minha calça, puxou um pouco minha cueca pra baixo e começou a me pagar um boquete. Àquela altura eu já tava pouco me fodendo pro resto do mundo, só queria foder aquela ruiva até cansar, no dia seguinte eu voltava pra minha vida fodida de novo.

Peguei-a pelos cabelos e levantei, tirei o sutiã dela, agarrei um seio e lambi, depois o outro, depois voltei pro primeiro e chupei com força, depois o outro, e a ruiva de olhos abertos, os olhos verdes brilhando de excitação e gemendo, e caralho, que mulher gostosa, poderia ficar o resto da noite só fazendo isso, mas posso fazer melhor ainda. Soltei os seios e puxei a calcinha dela com força pra baixo, ela tirou pra mim e eu levantei e apontei pro sofá.

Ficou de quatro pra mim e eu parei dois segundos apenas pra observar o que eu estava fazendo. Trazendo outra mulher pra onde tudo recomeçou, trepando com outra.
Cassie me olhou com um ar de "tá esperando o quê?" e meti nela com força antes que eu desistisse. Ela gemia, e eu fodia com mais força, com raiva de tudo, e ela pedia mais, e eu meti com tudo, e ela gozou e gozei logo depois, enterrando meu pau nela e fechando os olhos pra esquecer do resto e focar ali.

Ela me olhou e sorriu, sorri de volta e me arqueou uma sobrancelha e disse:

- Terminamos aqui?
- Você ainda não viu nada.

Puxei pela cintura e a levei pro quarto.

É, Malu, você quem quis assim.