Capítulo 20
Pov. Annabeth
Eu passei a tarde toda no escritório da minha mãe com Frank por que ele disse que o sistema de segurança do computador do cara que vem ligando para a minha mãe e muito avançado e complicado.
-Bom Annabeth eu consegui o endereço da casa dele. –diz ele anotando em um papel.
-Perfeito! Muito obrigado Frank você foi um anjo. –digo quando ele guarda suas coisas e dou-lhe um abraço.
-De nada Annabeth mas agora eu tenho que ir na casa da Hazel. Tchau. –diz e sai pela porta me deixando sozinha e com o endereço desse homem em cima da mesa.
Olho para o relógio. Sete e vinte três. Minha mãe vai demorar para chegar e não custa nada ir lá agora. Pego o endereço e subo para o meu quarto para trocar de roupa para uma mais quente já que o tempo esfriou do nada. Depois de roupa trocada pego as chaves da minha moto e meu casaco e sigo em direção ao endereço em que Frank escreveu, durante o caminho meu coração estava apertado como se alguma coisa estivesse acontecendo ou tivesse para acontecer. Para em frente a uma casa grande e toda branca e estava com as luzes acessas sinal de que tinha gente na casa, desliguei a moto e fui tocar a campainha mas quando eu estava chegando perto eu escutei uma voz parecida com da minha mãe. Arregalei os olhos quando vi que não era parecida mas sim é da minha mãe. Abro a porta e entro na casa escutando os gritos dela e de uma voz de um homem e isso me servia de guia até o escritório onde eu entro e me deparo com minha mãe gritando com um homem loiro igual ao meu cabelos, olhos castanhos, alto, e parecia ter seus quarenta e poucos anos. Reparei mais nele e vi que parecia com o...
-Pai? –pergunto em duvida se é ele mesmo. Eles se viram para mim imediatamente com os olhos arregalados.
-Filha o que faz aqui? –pergunta minha mãe se aproximando de mim. Olho para ela ainda surpresa e em choque.
-Um dia eu ouvi você falando no telefone e estava muito nervosa e fala coisas que eu não entendia e depois você mudou muito comigo e começou a fala coisas que antes não fala e também dizia que não ia deixar ninguém me levar de você. Eu achei estranho e resolvi investigar e eu descobrir esse endereço. Esse cara se parece com ele mãe. Por favor me diz que eu estou ficando louca? –ela abaixa a cabeça e eu fico com raiva e grito. –Me diz mãe que não é ele.
-Annabeth... - diz de cabeça baixa tentando esconder as lagrimas.
-Annabeth o caralho! Você me diz quem é você? –pergunto já exaltada. Ele me olha mas não consigo decifrar o que sente está tudo muito confuso.
-Eu sou o seu pai Annabeth. –diz ele com um pouco de receio. Fico em choque. Ele depois de muitos anos decidiu que agora era o meu pai? Quando eu ia responde-lo a porta se abre e Bob e Matthew entram rindo de alguma coisa.
-Pai voc... –diz Bob mas quando vê agente ele cala a boca e seu sorriso morre. Eles são os meus irmão? Meu Deus!
-Eles são meus irmão? E você! Depois de me abandonar e sumir por anos acha que tem o direito de se achar meu pai? –digo já furiosa com toda essa situação.
-Eu sei que errei mas eu estou dis... –não o deixei terminar. Não quero ouvir mais nada, eu já entendi o que ele quer. Me tirar da minha mãe.
-Você não está despostos a nada e você não e o meu pai! O meu pai morreu! Me faz um favor de ficar longe de mim. E vocês! Nunca mais olhem na minha cara pois eu tenho certeza que sabem de tudo isso. –digo e saiu dela. Pego o minha moto e vou direto para o meu porto seguro. Percy. Em menos de vinte minuto eu estaciono a moto em frente a sua casa.
-Percy? Você está ai? –pergunto entrando já que ninguém veio me atender. Subo para o seu quarto e no caminho eu vou vendo roupas de... Mulher? Não! Não pode ser!
-Percy. –falo o olhando na cama com a Rachel em cima do seu peito.
-Annabeth quer... –diz Sally aparecendo atrás de mim mas para de falar quando olha o quarto de Percy.
-O que foi Annabeth? –pergunta ele se levantando e vindo na minha direção e se encostando na porta, no fundo eu consigo ver Rachel com um sorrisinho de vitorio no rosto e isso e me da uma profunda raiva de desfigurar seu rosto. Me viro para Percy e não acredito que ele fez isso comigo. Justo hoje no dia em que mais preciso dele.
-O que foi? O que foi pergunto eu Perseu? Por que você fez isso? –pergunto e sinto que a qualquer momento eu vou desabar. Ele rir e fala ainda dando risada.
-Ora eu fiz a mesma coisa que você e o Frank estavam fazendo hoje a tarde então não venham com essa. –ele foi na minha casa e pensa que eu o trair?
-Já chega! Hoje você me provou que é o ser humano mais trouxa e idiota que existe! E mais uma coisa você pode me provar que eu o trair? Você me viu te traindo ou tem alguma foto? –pergunto e ele não fala nada. –Foi o que eu pensei. Pode ficar com ela agora já não temos mais nada mesmo. –digo e saiu de lá com Sally atrás de mim mas eu a ignoro e saiu correndo para a minha casa.
Me jogo na minha cama e choro por tudo o que aconteceu e mais ainda por ele ter me traído. Como ele pode achar que eu o trairia? Mas claro deve ser uma desculpa para ficar com a Rachel já que ele era e sempre será um galinha sem coração. Eu que sou a trouxa de pensar que ele teria mudado. Adormeço com as lagrimas molhando o meu rosto e sentido que amanhã será um longo dia.
Continua.
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Unconditionally
RomanceQuando ele morreu me levou junto o meu sorriso e minha felicidade. Agora que estou em uma nova cidade não sei de mais nada estou perdida e não o tenho mais estou no escuro e não sei para onde ir. ''Oh, não, cheguei muito perto? Oh, quase vi o que...