Pov. Annabeth
Hoje e sexta feira, o grande dia tinha finalmente chegado, vou fazer a cirurgia hoje. Foi no medico no começo da semana e deixei tudo marcado e minha mãe e Frederick se encarregaram dos detalhes para que tudo seja realizado. Confesso que estou nervosa com essa cirurgia e todos ao meu redor também pois de uns tempos para cá eles andam muito esquisitos, principalmente, Percy mas eu acho que deve ser apenas o nervosismo e a preocupação que ele está sentindo e eu o entendo porque se fosse ele ao enves de mim eu já estaria careca de tanto arrancar os cabelos.
Por falar nisso eu estive pensando depois de pesquisar sobre a minha doença e coisa e tal eu li sobre a quimioterapia que vou ter que fazer depois da minha cirurgia para eliminar totalmente as células cancerosas do meu pulmão, vi que posso ter dores no corpo, na cabeça, enjoos, sangramentos e queda de cabelo e por isso tomei a decisão de raspa a os meus cabelos logo após de receber alta da minha cirurgia, ninguém sabe disso ainda mas eu pretendo contar um pouco antes da minha alta. Não quero que ver os meus cabelos caírem pouco a pouco, sei que vai ser difícil mas eu sei que vou ter apoio de toda a minha família e amigos e isso me conforta de certa forma.
Percy nesse tempo anda muito cuidadoso comigo, ele e Frederick mas Frederick se supera, ele não pode me ver espirar que já fica louco, e quando eu tenho uma crise de tosse então? Ele fica andando pelas paredes e a arrecadando os cabelos. Mesmo que ele tem sempre que pode na minha casa e conversando comigo sobre tudo eu não consigo chamar ele de pai e vejo em seus olhos toda vez em que o chamo de Frederick a tristeza mas eu simplesmente não consigo, já me acostumei a ter somente minha mãe e não sei como é ter um pai ou alguém como figura paterna e para mim ainda é meio estranho ter um homem na sua casa preocupado com você e te dando tanta atenção. Não sei quando vou chamar ele de pai mas sei que agora com certeza ainda não vai ser, mesmo fazendo de tudo eu não consigo confiar nele plenamente e eu acho que quando eu confiar eu vou chama-lo de pai mas até lá é Frederick.
Ele andou ameaçando e tem certeza que ainda continua ameaçando Percy em relação a mim, o coitado morre de medo mas eu sei que mesmo sem ter Frederick ele não me forçaria ou me pressionaria a fazer alguma coisa. Por falar no meu namorado ele anda bastante grudento, chato e preocupado comigo, chega a ser sufocante, ele me proibiu de sair por causa da poluição que Nova York possui e isso me deixou louca e o pior foi que Frederick concordou, fiquei muito puta com ele e dei um castigo bem dado nele, sem beijos. Bom nesse tempo que passou Rachel se entregou no nosso grupo e eu a perdoei pois vi em seus olhos o quanto arrependida ela está os outros meio relutantes mas aceitaram mas sem duvidas a pior foi Thalia, mas no fim deu tudo certo. Rachel virou outra pessoa, uma pessoa muito legal e divertida e muito melhor do que era antes e como eu disse uma vez para ela, quando você plana o bem você cole o bem e como ela está dedicada a fazer o que ela mais gostas que é pintar quadros e ajudar orfanatos, ajuda alunos da nossas escola com os deveres de casa e tudo mais parece que Deus a abençoou e lhe apresentou Miguel, um garoto brasileiro que faz intercambio a dois anos aqui, e pelo o que eu ouvi falar seu pai tem uma grande empresa que ajuda as outras a controlar os lucros e gastos. Ele é tão tímido e quieto que ninguém nunca notou sua presença no fundo da nosso sala, bom ninguém tirando a Rachel que ficou encantada pelos olhos castanhos claros, cabelos loiros e corpo com pequenos músculos bronzeados do nosso brasileiro.
Miguel e realmente lindo mas eu prefiro o meu moreno de olhos verdes mesmo com ele se declarando para a escola toda que era apaixonada pela Rachel ele não supera o meu Percy. Foi ontem na hora do intervalo em que todos ficamos de boca aberta, principalmente, Rachel.
"Estávamos todos a mesa no refeitório da escola, Rachel conversava com todos as meninas e Thalia vez ou outra largava a comida para falar algo, os meninos falava sobre os jogos e treinos do time de basquete, foi no meio da descontração de todos que ouvimos alguém batendo no microfone no pequeno palco que Apolo fez ali com vários instrumentos para segundo ele incentivar pessoas a soltarem a voz. Todos no refeitório se calaram e direcionaram sua atenção para o palco vendo Miguel se ajeitando em um banco com um violão preto em seu colo, ele coloca o fio do amplificador no violão e volta sua atenção para o povo, ou melhor dizendo, Rachel que estava tão surpresa quanto todos. Ele fica vermelho mas mesmo assim continua.
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Unconditionally
RomanceQuando ele morreu me levou junto o meu sorriso e minha felicidade. Agora que estou em uma nova cidade não sei de mais nada estou perdida e não o tenho mais estou no escuro e não sei para onde ir. ''Oh, não, cheguei muito perto? Oh, quase vi o que...