Pov. Percy Jackson
Nunca na minha vida eu fiquei tão aflito enquanto eu fiquei, esperando noticias da cirurgia da Annie, foram as seis horas mais agonizantes da minha vida. Frederick e Athena estavam do mesmo jeito que eu, a cada minuto que se passava a nossa preocupação e ansiedade aumentavam, e o que mais se passava na minha cabeça era no meu plano, os nossos momentos juntos e principalmente, eu não podia perder ela.
Eu fiz já fazia planos para um futuro nosso desde o dia em que ela me disse sim, mas depois da merda que eu fiz eu comecei a pensar muito mais no futuro. Quando ela me deu mais uma chance de fazer ela feliz, de provar que eu valia a pena para ser seu namorado, eu comecei a não só fazer planos, mas sim comecei a ver o que eu precisa para tornar eles realidade. Eu não imagino mais ninguém como minha namorada, como minha mulher, como a mãe dos meus filhos ou como a dona do meu coração e da minha vida.
Assim que a minha surpresa acaba, no final desse mês eu já vou começar a procurar um emprego, quero poder realizar muito mais planos para a minha Annie, quero poder proporcionar para ela momentos inesquecíveis e únicos, é para isso eu vou precisar de grana. Até agora não recebi nenhuma resposta do e-mail que mandei, mas tenho fé que vai dar tudo certo, tem que dar certo. Falei com os nossos amigos e assim que terminei de contar a minha ideia todos disseram na mesma hora que aceitavam e logo começamos a ajeitar os detalhes e a separar as tarefas de cada um.
-Percy se você sentar numa cadeira AGORA, eu juro por tudo que é mais sagrado que se você senta não levanta mais. –diz Thalia tão delicada como um cavalo raivoso. Suspiro, mas quando vou me sentar na cadeira vejo o Dr. Dieckmann vindo da ala cirúrgica.
-Como foi doutor? –pergunto correndo até ele fazendo os outros pularem das cadeiras e me acompanharem, o medico quase foi atropelado, mas ninguém se importava só queríamos noticias da Annie.
-Tenham calma, por favor. –pede o médico e aos poucos fomos nos acalmando. –Bem o procedimento com a Srta. Chase foi realizado com sucesso, agora ela está em observação na UTI e ficara lá pelas próximas 48 horas e...-
-Por que ela vai ficar lá se a cirurgia foi um sucesso? -Thalia interrompe o médico no meio da explicação.
-Thalia! –todos dizemos juntos para ela que nos olha sem entender. –Que foi gente? –pergunta sem entender. Reviro os olhos e me volto para o médico que nos olha cansado, também está a horas trabalhando.
-Pode continuar doutor. –peço para ele que suspira e troca o peso dos pés.
-Respondendo a Srta ali, ela vai ficar em observação por que essas primeiras horas e que vai nos dizer como o seu organismo está reagindo depois da retirada da maior parte do tumor, o resto vai ser destruído com as sessões de quimioterapia. As sessões vai ter efeitos sobre o corpo dela, mais isso vou explicar mais para frente antes dela ter a primeira sessão. -termina de dizer.
-Quando podemos ver ela? -pergunto, to louco para poder ver minha Annie novamente, agora sabendo que ela não corre risco de morrer, pelo menos não é maior.
-Quando ela sai da UTI para o quarto ela vai poder receber visitas, por enquanto ela vai ficar lá para receber mais assistência. Ela vai sentir muitas dores por causa do procedimento, mas com os medicamentos e tomando cuidado ela vai ficar bem logo, agora os pais dela poderiam me acompanhar para eu poder explicar melhor como vai ser o tratamento dela depois da alta? –pergunta olhando para Athena e Frederick que assente na mesma hora.
-Calma Percy, logo vamos ver nossa Annie bem. –diz Athena ao passar por mim, ela me puxa para um abraço, que demoro um pouco para retribui pela surpresa.
-Vamos sim. –digo contra o seu peito, ela se afasta sorrindo e me da um beijo na bochecha e sai junto com Frederick e o Dr. Dieckmann para o seu consultório.
Me encosto na parede mais próxima e deslizo até o chão, encosto minha cabeça na parede e respiro aliviado. Ela não vai me deixar aqui, ainda tenho a chance de fazer ela feliz por muito tempo, e por enquanto vou poder cuidar dela, Dr. Dieckmann disse que ela vai sentir dores por causa da cirurgia, vou de tudo para que ela não sinta, vou está perto dela, dando os remédios e cuidando para que ela cumpra tudo o que o médico receita. O medo que abitava meu ser se foi e agora tudo o que tem é esperança, esperança que tudo daqui para frente seja diferente, seja melhor.
-O que a gente vai fazer agora? Esse mala não deixa a gente ver a Annie. –diz Thalia emburrada enquanto Nico a puxa para um abraço.
-É para o bem dela Thalia. –diz Rachel que está abraçada em Miguel.
-A gente podia ir adiantando as coisas para o plano Percabeth. –diz Hazel, levanto a cabeça e todos me olham. Já que não posso ver a minha Annabeth o jeito e trabalhar.
-Bora trabalhar cambada. –digo sorrindo para eles que concorda e juntos saímos do hospital.
No estacionamento converso rapidamente com todos eles o que vamos fazer nos próximos dois dias, antes de irmos visitar a Annie. Marco de nos encontrarmos na sala de teatro da escola, como já está de noite não vai ter ninguém e graças a Leo vamos poder entrar sem sermos visto. Me despeço de todos e chamo um taxi, no caminho mando uma mensagem para minha sogra avisando que todos nos vamos trabalha no plano Percabeth, como batizaram as meninas.
Guardo o celular no bolso e encosto a cabeça no vidro da janela do taxi, e depois de muito tempo sorrio aliviado, pois, agora sei que o futuro não é tão escuro como era antes, agora tenho uma luz da esperança para iluminar ele que com certeza envolve eu, Annabeth, dois filhos e um cachorro. Solto uma pequena risada com esse pensamento, estou feliz, muito feliz e essa felicidade vai aumentar mais ainda se meu plano for bem sucedido, só tem uma coisa que me preocupa, a resposta do meu e-mail que ainda não chegou, mas não vou entrar em desespero, ainda tem tempo.
-Tudo por você, amor. Tudo. –sussurro me lembrando do belo rosto de Annie.
ps", E��(��
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Unconditionally
RomanceQuando ele morreu me levou junto o meu sorriso e minha felicidade. Agora que estou em uma nova cidade não sei de mais nada estou perdida e não o tenho mais estou no escuro e não sei para onde ir. ''Oh, não, cheguei muito perto? Oh, quase vi o que...