E tudo é tão estranho, acham lindo ficarem mais velhos, terem mais responsabilidades, acham magnífico contarem problemas... Sinceramente, atualmente eu sei que só minto pros outros, mas não vou mentir aqui, eu sou um garoto irresponsável, preguiçoso, inteligente (pelo menos é o que dizem, mas não acho), há tempos me sinto como um merda, não tenho autoestima para absolutamente nada e enquanto eles acham que com o passar dos anos tudo se aprimora e incrementa, pra mim é totalmente o inverso.
Eu surto de vez e sempre, sou exigente com os outros mas não exijo d'eu mesmo. Sempre fiquei vislumbrado com esse mundo encantado, essas coisas estonteantes que a tecnologia propícia, eu sempre quis trabalhar com isso, achava que era meu destino, hoje em dia... Hoje em dia só acho que devo escrever porque preciso extrair o que está encrustado no meu cérebro; você já parou e reparou que nada que escrevo há uma sequência linear? É algo como binário, eu jogo fragmentos para que entendam, se entenderem, eu fico feliz, senão, dane-se!
Bom, como muitos me perguntam sobre minhas histórias de amor, ah... Elas sempre foram tão surpreendentes, sempre tão esquisitas e fodidas, enquanto todos estavam lá, namorando etc, lá estava eu com meninas que gostavam de mim mas nem sequer sabia chegar, quando soube, não quis, me falam que eu pego muitas meninas, até hoje só consegui namorar duas meninas, e nunca peguei ninguém, porque eu não estou falando de carne.
Porventura sempre tive poucos amigos, enquanto as pessoas cumprimentam dez pessoas em sequência, eu apenas cumprimento um amigo e termino o resto do dia conversando com ele, é legal, dependo só dele, e ele nunca me deixa na mão, é daqueles amigos que eu posso contar para qualquer coisa. Acho ele foda para caralho.
Minhas histórias sempre foram tão interessantes pros outros e nunca pra mim, é, eu nunca consegui compreender este fato, até porque minhas histórias sempre foram tão estúpidas ao meu ver, mas no prisma de outras pessoas aquilo as cativa e as fazem chorar, provoca emoções e afins, eu ainda não sei como.
Começando a contar sobre mim para quem pouco me conhece, ou sequer conhece, meu nome é Reni, eu tenho atualmente 16 anos, vivo em alguma cidade do Brasil e eu gosto muito de ler e escrever, apesar de não parecer pelos erros ortográficos e coisas desse feitio, mas relaxem e acalmem os nervos, eu garanto que tentarei trazer uma experiência vívida nisto que vocês chamam de lar, e que posteriormente também irei chamar (ou não).
Como ninguém sabe, eu irei começar pelos meus sonhos, o que eu quero ser e coisas desse tipo, eu quero ser escritor ou analista e desenvolvedor de sistemas, quero ter uma namorada que me ame (isso é óbvio, cara), ter mais amigos e todos fiéis, claro. E sim, meu sonho não tem extravagâncias, tais como: carro de luxo, moto, mansão etc. Eu apenas quero me manter feliz, afinal, o que somos sem um pouco de capitalismo. Claro que não irei deixar de desfrutar caso eu tenha algo do que mensurei, apenas disse que o objetivo principal não é este.
E como nem eu mesmo sei os meus pesadelos, até agora eu não tenho; os meus medos, pouco conheço, então isso ficará sem muitas linhas mesmo, vamos para o próximo parágrafo.
Antes que me julguem pelo meu jeito, eu costumo brigar muito, eu sou carinhoso na maioria das vezes, quem me conhece sabe, gosto de muita atenção e fico carente fácil, isto me torna fraco? Talvez.
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Mais uma, só que em outro lugar.
Short StoryA história da transição entre a juventude, adolescência e fase adulta numa só história de menos de 50 páginas. O maior conto de não-ficção que já leram, porque apesar de poucas páginas, temos muito sentimento e realismo.