E já é a milésima vez que tento fazer amigos, pois bem, eu não sou o tipo de pessoa que vai abraçar correndo alguém [mesmo que queira muito], guardo-me à toa. Sinto tanto e as pessoas pouco percebem por ora, o que é estranho... Pareço durão, velho e valentão; como diriam, às vezes maduro.
Parece que só quero estudar, estudar e estudar, mas é mentira, eu quero amigos também, quero ter essas coisas que vocês têm, deve ser incrível, cara. Eu retrato isso como uma realização de um sonho, algo impensável por mim, conversar por minutos eternizantes, incessantes e tão alegres; parece algo de outro mundo.
E eu estou mais uma vez, andejando na questão de ter amigos ou não, e caros leitores, eu preciso de vocês, leiam-me (minha vida), entendam-me e sejam meus amigos(as), eu quero poder partilhar experiências, falas e brincadeiras. Quero me sentir vivo e prestativo pra sociedade, nem que seja por uma única vez, amigos.
Me escolham em primeiro, não como antepenúltimo, me tenham como amigo, dê-me o devido valor, sorria comigo, brise comigo e coexista. Bem-vindo, caro amigo, faça parte da experiência e carpe diem, vivendo ou não [vivendo como deveria], aproveite.
Por mais que eu esteja sem amigos, com timidez e vergonha alheia, tento todos os dias buscar-los, é uma batalha incessante de eu vs eu, mas no final, se arrumar um amigo, será satisfatório demais para mim, e se eu não conseguir, prefiro ter tentado do que apenas me encolhido num local triste e vazio. Desculpe solidão, eu não quero mais você, eu quero viver e é agora.
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Mais uma, só que em outro lugar.
Short StoryA história da transição entre a juventude, adolescência e fase adulta numa só história de menos de 50 páginas. O maior conto de não-ficção que já leram, porque apesar de poucas páginas, temos muito sentimento e realismo.
