E cara, para.
Noites em claros, prantos férteis, e dos mesmos, florescerão lágrimas, o sentimento de solidão e a porra da desunião. E quem liga? Mais uma página e me sinto vazio, tão sóbrio e suave quanto o pano que você pisa, no sentido figurativo e literal, e cara, dói. Eu já não mais escrevo sobre o meu dia, porque ele é a porra de uma repetitividade sem fim, e eu sei lá. Deveria ter percebido antes. Não sei o porquê escolhi contar histórias do meu dia-a-dia; deveria ter proposto memórias e glórias, seria mais fácil, mais usual e nada tão sentimental. É, eu aguentei, e não, não quero a porra da chance.
Eu quero ficar em paz, como tudo estava antes e sem nada disso por trás, sem subtrama e o desenrolar de um desfecho maquiavélico de amor e inconstâncias, foi mal, mas eu não sirvo pra essas merdas; sentimental demais numa época onde quem é insensível ganha mais.
- E talvez a dica para essa geração seja: ame, não demonstre.
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Mais uma, só que em outro lugar.
ContoA história da transição entre a juventude, adolescência e fase adulta numa só história de menos de 50 páginas. O maior conto de não-ficção que já leram, porque apesar de poucas páginas, temos muito sentimento e realismo.