E não que eu queira quebrar, mas... Oi? Já faz tempo que não escrevo, né? Pois bem, eu só escrevo quando estou triste e parece que isso estava se tornando exceção na minha vida, e realmente, por um longo mês, foi. E não que eu seja ingrato, nem nada, mas, porra vida, bastava me acordar deste sonho com um 'acorda' e não me dando tapa e fazendo eu borbulhar de tão puto.
Não sei se isso é crise ou sabe se lá o nome que vocês dão, só sei que estou triste e chateado de novo, e vai por mim, isso não é legal. Parecia ter me acostumado, até sentir o buraco em meu peito de novo, parece que não sou mais eu, o que é estranho... Eu queria mais cinco minutos naquele sonho divino e não estar aqui desabando com as marés dos meus olhos caindo em vão, e essa porra é tudo por amor. É, de novo...
Talvez nem tanto pelo amor, pela vida em geral, costumava gostar de brincar e andar na praça, hoje choro pra sair de casa, é uma lástima, e a dor que sinto é intragável para qualquer ser humano, e aí de mim se fosse apenas preguiça. Porra, e os amigos? Queria tê-los, sacanagem em vida, bela puta, belas bucetas, mas aí, e o lado bom da vida, cadê?
Bacana minha bombeta lá em 2011, bacana meu sorriso e os amigos comentando na minha foto e dizendo que me amavam, mas cadê eles agora? Logo quando mais preciso... E vocês deveriam saber que, dizer que amam sem fazê-lo, é perjúrio e eu não aceito essa merda.
Saudades daquela pele macia e aqueles olhos tímidos me olhando; me sondavam como se fosse o único barco naquele mar imenso, quando na verdade, ela foi a única e dona dos sentimentos mais vívidos e concomitantemente mortos, parabéns pela superioridade do sentimento quântico, garotinha.
Vida, eu ainda estou estancando o sangue do último corte na minha pele, espero que entenda...
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Mais uma, só que em outro lugar.
Short StoryA história da transição entre a juventude, adolescência e fase adulta numa só história de menos de 50 páginas. O maior conto de não-ficção que já leram, porque apesar de poucas páginas, temos muito sentimento e realismo.