Tantas vezes que já me vi perdido e assustado com medo dessas merdas me consumirem por dentro, de eu sentir calafrios, de monstros me devorarem internamente e não digo me comer no sentido literal da palavra. Às vezes me olho no espelho e vejo um derrotado completo, mas sinceramente, não ligo.
Sou insensível quase sempre, hora demonstro, hora não. O ponto é que, me criticam por ser babaca e brincar com isso, mas eu não percebo e tento não fazer, se me xingam, se fazem algo, eu não vou ligar; nunca liguei mesmo. Confesso que algumas vezes perco essa fortaleza que há, às vezes posso não ser tão durão ou 'babacão' como diriam. Mas aí, que se foda. Eu me sinto aliviado sendo assim, babaca.
E se eu consigo brincar com os sentimentos de todos. Por que não o meu? Hahahaha, já fiz de várias maneiras e tantas vezes... E sei que dói e o quanto dói, mas eu não me importo, todo começo é revelador e inovador; em todos me sinto feliz. Às vezes pareço só um ator, noutra hora sou alguém normal de novo. Questão de tempo.
E hei de confessar aqui que, o único filme que eu gosto de verdade, é justamente "Questão de tempo" (About time em inglês), o que abiu portas para eu ser romântico, o único pelo qual me emociono, mesmo que não seja emoções como amor inexplicável e inestimável ou choros/lágrimas, eu gosto de fato. Então eu posso salientar que, mesmo que me achem tudo isso e que eu seja insensível algumas vezes, posso confessar que, não, eu não sou assim o tempo todo.
Na verdade, na maioria do tempo eu estou romântico, carinhoso e fofo, mas as pessoas ignoram. E adivinhem, quando querem conversar e voltar, querem aquilo de volta, e não se assuste, mas não irá ter.
Posso concluir que não sou tão insensível quanto queria que fosse, até porque eu choro, derramo lágrimas por pessoas, e mesmo que me xinguem de todas coisas fúteis do mundo, eu ainda quero algo para elas, e algo bom (no mínimo).
Se eu brinquei contigo, entenda, não foi por querer. Desculpe.
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Mais uma, só que em outro lugar.
Short StoryA história da transição entre a juventude, adolescência e fase adulta numa só história de menos de 50 páginas. O maior conto de não-ficção que já leram, porque apesar de poucas páginas, temos muito sentimento e realismo.