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Depois que Henry se foi, ela ligou para Robin pedindo que ele viesse até a casa dela e ele disse que iria.

Quando Robin chegou, Regina lhe deu um abraço em vez de um beijo e parou o olhando nos olhos.

- Estamos sozinhos hoje.

Ele fez uma cara de interrogação.

- Henry foi viajar, com a Emma. - ela complementou.

- Você está bem com isso? - ele perguntou pois já conhecia Regina.

Ela deu de ombros.

- Na medida do possível.

- Posso não estar a altura de Henry, mas posso ser uma boa companhia. - ele disse e esfregou o nariz no dela.

Ela sorriu e o beijou rapidamente.
Não continuou a falar do assunto pois não estava acostumada a falar de seus sentimentos. Se as pessoas achavam que a regra era as mulheres falarem do que sentem e os homens esconderem, Regina era a excessão.

- Bom, eu acho que posso aproveitar isso... - ela murmurou passando os braços em volta do pescoço dele, o olhar cheio de segundas intenções.

Com as mãos em volta da cintura dela, Robin a olhou profundamente nos olhos, retribuindo o desejo. Ele a puxou até o sofá, enquanto os dois riam.

...

Na cama de Regina, Robin acordou e notou que havia amanhecido há algumas horas. Tinham bebido algumas taças de vinho na noite anterior e foram dormir tarde. Ele olhou para o lado e viu que Regina ainda estava dormindo.

- Ei... - ele murmurou perto do corpo dela. - Já amanheceu.

Regina se moveu um pouco e expressou sentir dor, apertando os olhos e franzindo a testa na tentativa de dispersar a sensação que a atingiu tão de repente.

- E você pode fazer algo para mudar isso? - disse, sem se virar ou mexer.

Robin notou o humor dela e se levantou, contornando a cama e se abaixando na frente de Regina.

- Está de ressaca?

Ela fez que sim com a cabeça.

- Vou buscar um café.

Por um momento ela se perguntou se aquilo era mesmo uma ressaca qualquer pois a sensação era diferente da última vez que teve uma. E ela já teve muitas, portanto conhecia bem como era.

...

Mesmo depois de tomar o café, a dor não tinha passado e para piorar, começou a ficar enjoada. Apesar da sensação horrível, ela não deixou transparecer a dor.

Logo ela foi se arrumar para sair pois havia resolvido ir ao médico. Por mais que detestasse ir, não sabia o que fazer para a dor ir embora e não aguentava mais. Ela foi avisar Robin.

- Robin, eu estou indo ao médico. - anunciou.

- Vai ao médico por causa de uma ressaca? - Visto que Regina escondia tão bem Robin achou que era apenas uma dor de cabeça.

- É. - ela resolveu não dizer mais nada além disso.

- Tudo bem, então. Vou ficar aqui, preparando o almoço. - disse, indo dar um beijo na bochecha dela.

Regina pegou as chaves do carro e saiu.

...

Quando ela chegou ao hospital de Storybrooke, foi falar com a atendente.

- Preciso falar com o Dr. Whale.

- Ele está ocupado no momento, prefeita Mills. - a moça disse.

- É importante. Eu preciso falar com ele agora. - ela disse enfatizando a última palavra.

A atendente saiu sem dizer nada, indo buscar o doutor. Regina tinha sido tão intimidadora que ela teve que fazer isso.

Ele chegou alguns minutos depois.

- Que bom revê-la, prefeita. Espero que esteja melhor. - ele disse se referindo ao acidente.

- Estou bem.

- Sabe, eu esperava te ver antes, mas a senhora não retornou para buscar o resultado do exame.

- É para isso mesmo que estou aqui. Não estou me sentindo bem e tenho que saber se o exame diz algo.

- Hum... Deixe-me ver. - ele começou a vasculhar uns papéis nos arquivos do hospital e logo achou o nome de Regina. Ele checou brevemente o resultado final. - Não está se sentindo bem? Porque o exame não diagnosticou nada de errado, Regina.

"Se o exame não deu nada, não sei porque estou me sentindo tão mal. Vinho não causaria uma ressaca tão forte."

- Deve ser só um mal-estar então.

- Se esse mal-estar te fez vir até aqui, deve ser forte. Caso você queira, posso fazer mais alguns exames para verificar se é algo mais. O resultado sai hoje mesmo, em alguns minutos.

Ela concordou e Dr. Whale a guiou para a sala de exames.

Após 30 minutos, ela terminou de fazer o check up e foi aguardar na sala de espera. Regina se sentia completamente deslocada ali, quase tanto quanto na festa da cidade.

"Não sei como as pessoas aguentam hospitais. O cheiro de doenças, a cor desse lugar, as pessoas em um estado horrível... Mal vejo a hora de ir embora."

Ela apoiou a mão no queixo e fez cara de poucos amigos.

"Eu sou a prefeita desse lugar. Por que eu não exijo um médico particular mesmo?"

Assim que ela terminou esse pensamento, Dr. Whale chegou com uns papéis na mão. Ela se levantou, um pouco ansiosa.

- Regina. - ele começou. - Sua saúde está em perfeita ordem. Isso que você está sentindo...

Ele estava falando muito devagar, a deixando mais ansiosa.

- Sem rodeios, por favor Dr. Whale. O que eu tenho, afinal?

- São sintomas de uma gravidez.

O coração de Regina acelerou bruscamente e ela sentiu um grande desespero.

- Uma o quê?!

Uma Nova Chance | Outlaw QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora