Capítulo 43- Pai?

1.4K 101 36
                                    


Parte 43- Matei seu PAI?

_ Oque veio fazer aqui? – Ele agarra meu braço e o aperta e vejo que ele começa a ficar vermelho. Mas porque ele esta me tratando dessa maneira? Oque eu lhe fiz de tão ruim? E a verdade, é o porque que eu estou deixando ele me trata assim?

_ ME SOLTA AGORA! – Pouso a faca em sua garganta e ele não se move muito, apenas se separa de mim e me encara furioso.

Nesse momento sinto vontade de enfiar a faca na garganta dele e ao mesmo tempo sinto vontade de enfiar na minha. Umas boas vindas, seria ótimo, mas fazer oque né! Viro as costas e me distancio a caminho de ir embora e seguro a raiva para não acabar gritando um monte de merda para ele.

_ Vick? É você mesma? Vick espera! – Ouço a voz de Maggie e volto os meus olhos marejados de raiva para ela que sorri e me abraça no mesmo instante que me viro. Me mostro indiferente pois encaro Carl furiosamente, mas logo ele vira as costas e sai enraivado.

Gleen se junta ao abraço e eu deixo uma lagrima escapar, mas não pela saudade de uma companhia e sim pela forma de como Carl me tratou.

_ Eu sinto muito por ter me afastado por tanto tempo. Mas eu já percebi que eu não deveria esta aqui. – Digo determinada e volto os olhos para Maggie que sorri enquanto segura minhas mãos.

_ Você é da família. Deveria esta aqui há muito tempo. E não liga para o Carl ele ficou assim desde a morte de Rick e Michonne. – Ao momento que ela termina de falar, sinto um frio na espinha e fico surpresa com a revelação avassaladora.

_ Eu sinto muito! – Digo indiferente e suspiro cansada.

_ Foi há bastante tempo. Não se preocupa. – Gleen dessa vez diz enquanto matem as mãos na pistola em seu quadril.

_ Você esta pálida e um pouco magra. Vamos entrar e conversa melhor Ok? – Maggie simpatiza enquanto alarga um sorriso falso nos lábios.

_ Maggie eu...

_ Ele não vai fazer nada. E ainda tem muitas pessoas que adoraria te ver. – Gleen diz enquanto matem distancia.

...

Assim que passei pelo portão, percebi uma diferença enorme já na entrada de Alexandria. Havia mais cor, mais vida e parecia que as casas aviam se multiplicado, além das pessoas que se aproximam curiosas.

Uma criança de aparentemente quatro anos corre em nossa direção e pula nos braços de Maggie enquanto a abraça e me observa curioso.

_ Esse é o Hershel. Meu filho. – Maggie diz enquanto coloca o menino de olhos puxados no chão. Sorrio ao garoto que me encara e depois sussurra algo no ouvido de Maggie.

_ Vick! Venha comigo. O Sr. Grimes precisa falar com você. – Um homem magricelo e com os cabelos loiros bagunçados me chama e eu logo tomo a frente seguindo-o até o suposto escritório do Senhor Grimes. Sério que eles o chamam assim?

Ele bate na porta e logo ouço a voz do Sr. Grimes a pedir que entre com a voz bem rude. Antes que eu possa entra a porta é aberta e Enid me encara como se estivesse vendo o assassino de seus pais e logo sai trombando contra mim de proposito.

Assim que entro a porta atrás de mim é fechada e observo o local evitando olhar para ele. O local é um típico escritório brega e fedido a livros velhos e mofo. Sinto dó das minhas botas sujas pisando no carpete branco e deixando rastros de sujeira por onde caminho.

_ Pode se sentar.– Ele diz egocêntrico me fazendo olhar para ele.

Sento-me na poltrona e o encaro apreensiva. Por alguns segundos ficamos ambos calados apenas a olhar um para o outro, como se estivéssemos tentando distinguir se estávamos mesmo um a frente do outro. Ele finalmente faz um gesto parecendo que iria falar algo, mas apenas suspira.

The Dead Girl// Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora