Capítulo 45- Infectados

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Parte 45- Infectados 

Depois de tudo oque passamos, de tudo oque lutamos e tudo oque pensei contra a minha própria mente sentimental. A ultima coisa que eu iria concorda é que eu ainda o amava. La no fundo eu sabia que sentia algo por ele, eu só não queria admitir.

Seu toque significou tanto para mim, é como se eu estivesse viva outra vez. Mas ele ainda esta com Enid e eu não posso continuar com isso. Bem eu já comecei, já fizemos nas costas dela. Mas eu não quero servi de um fantoche para ele, ele esta com ela certo? Infelizmente, mas qual foi o motivo de ele esta aqui comigo? Isso é frustrante.

Ele esta dormindo bem a minha frente. O observo tão atentamente que seria difícil esquecer seu rosto outra vez. Toco a sua pele com cautela tentando distinguir se é ele mesmo, e felizmente isso é real.

Ele acorda e me olha com brilho no olhar, segura firme a minha cintura e cola o meu corpo ao seu. Parece esta feliz, mistura os meus lábios ao seu e os separa com um sorriso que eu retribuo.

_ Temos que ir. – Indago vendo que o Sol lá fora já começa a sumir. Ele concorda com a cabeça e logo começamos a nos vesti e antes de sair pegamos os medicamentos que faltavam.

_ Você deve esta pensando sobre mim e a Enid. – Carl fala enquanto entra no carro. Ele tem razão, eu não paro de pensa nisso.

_ Sim.

_ Nós nunca tivemos nada sério. Claro ela mora comigo, mas desde que tudo aconteceu... Eu... – Ele parece ficar nervoso e não olha para mim, parece manter o olhar perdido. Deve ser perturbador lembrar a morte dos pais e não ter mais ninguém que ele possa confiar plenamente. Eu sei bem como é se senti assim.

Caramba! E eu estava inteiramente errada sobre ele. Pouso minha mão em sua face o fazendo olhar para mim, e junto os meus lábios ao seus indicando que esta tudo bem. Assim que nos separamos ouço um pequeno sussurra de seus lábios e digo o mesmo a ele.

...

Poucas palavras foram trocadas assim que chegamos em Alexandria. Algo chamava a nossa atenção a frente da casa de Carl e pelo que percebi havia um tumulto feio. Desci do carro e as vozes entredentes e raivosas preenchiam a minha mente. Carl foi empurrado por um homem e logo outros começaram a partirem para cima dele.

_ VOCÊ É O LÍDER. DEVERIA ESTA AQUI! – Um deles gritava e eu desviei os olhos para dois cadáveres de crianças no chão. _ ELES ESTÃO MORTOS! POR SUA CAUSA!

Observei a reação de Carl e fiquei surpresa e confusa por ele apenas abaixar a cabeça. Eu não sabia o porque tudo aquilo e nem o porque Carl esta sendo culpada. O homem depositou um soco no rosto de Carl e partiu para cima dele. Antes que ele pudesse continuar joguei ele contra o chão e apontei o revolver no meio de sua testa.

_ Atira! Vai oque esta esperando? ATIRA!! – Ele estava fora de si, algo em seu olhar o fazia parecer desumano e era algo que eu nunca avia visto. Parecia ate esta delirando e se eu não agisse logo ele certamente iria parti para mais violência. Destravei o revolve e lhe lancei um olhar ameaçador, mostrando indiferença e ele logo se quietou.

_ Por favor! Por favor, não mate ele!! Por... por favor. – Uma mulher com sangue em toda a roupa implorou a minha frente enquanto soluçava. E ela tinha o mesmo detalhe nos olhos. Me distanciei do homem e me aproximei de Carl que sangrava pelo nariz.

_ Oque aconteceu? – Perguntou Maggie enquanto segurava a mão do filho.

_ O garoto estava doente... Por isso os remédios. Mas o outro estava bem. Eu não entendo. – Carl disse em voz baixa e passou a mão pelos cabelos e me lançou um breve olhar triste. Pelo o meu raciocínio certamente este garoto já estava morto e atacou o outro.

The Dead Girl// Carl GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora