Capítulo 28

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Por Kall

Ela estava caída nos meus braços, tão pálida, tão parada. Eu escutava seu coração e sua respiração, mas mesmo assim abaixei minha cabeça contra o seu peito ouvindo o som, um pouco fraco talvez.

Queria urrar, estava com medo, tinha que cuidar dela. Havia colocado muito sangue para fora do seu corpo, isso não era normal. O pensamento dela doente, acabava comigo, se eu a perdesse iria enlouquecer.

Precisava cuidar dela, logo. Mas eu não sabia como, ia ter quer encontrar alguém. A levantei, corri para o quarto, peguei uma manta e cobrir seu corpo. Peguei uma camisa pra mim, enquanto a deixei na cama, seu rosto estava calmo. Porém isso não me dava paz, pelo contrário, eu me sentia desesperado para vê-la acordar. Fui até ela tomando-a nos braços enquanto corria para fora de casa.

- Vou encontrar alguém para cuidar de você meu céu...

Sussurrei no seu ouvido e comecei uma corrido rápido, deixando toda minha força livre. Hoje eu precisava correr tão rápido quanto nunca.

Apertei ela nos meus braços, sentindo seu corpo pequeno. Me ativei para aquecer, eu só precisava querer, assim podia esquentar Sky. O tempo estava muito frio.

Corri pelas campinas verdes, na direção que fomos no dia que íamos buscar o carro dela. Se ela vinha daquele lado com certeza haveria algum humano que podia cuidar dela. Eu não ia me importa em falar com eles, pedir ajuda, eu fazia tudo para que Sky ficasse bem.

Passei pelo ponto onde o carro de Sky ficou. Corri mais rápido, eu estava a toda velocidade, olhei para o meu céu em meus braços. Tão parada. Eu me sentia doente por vê-la assim, a queria de volta.

Mais alguns minutos de corrida, eu conseguir avistar uma casa, não parecia está desabitada. Fui até lá, cheguei a entrada rapidamente.

- Olá!

Chamei e um homem apareceu, seu olhar em caiu em mim desconfiado.

- O que quer?

Respirei fundo, tentando falar o mais calmo possível, não queira assustar o homem.

- Eu preciso de ajuda, minha fêmea está doente, eu não sei o que ela tem.

O homem olhou curioso para mim, e em direção a Sky. Senti uma certa raiva, mas sabia que não podia fazer nada se queria ajuda.

- Espere!

Ele entrou, eu esperei com raiva, queria logo ajuda. O homem não via que Sky estava doente. Quando ele voltou tinha a mulher do lado, que me olhou com algum tipo de conhecimento. Não liguei.

- Me ajudem! Por favor!

Falei lembrando das palavras que Sky me ensinou. Disse que sempre devia falar assim, para ser gentil.

- Vamos te levar até o hospital...

O homem disse, então saiu da casa, e fez sinal para ir em direção ao carro. A mulher veio junto, todos mantiveram distância de mim, me olhando com certa desconfiança.

Entrei no carro deles, sem tirar os olhos de Sky, a apertei mais contra mim, seu rosto não tinha mudado.

- O que ela teve?

A mulher perguntou a mim. Suspirei, não queria conversar, mas eles estavam me ajudando. Então eu devia ser gentil, como Sky havia pedido para eu ser.

- Ela vomitou muito, depois veio o sangue... Não sei porque, mas ela desmaiou. E está assim parada desde então.

Desviei o olhar da mulher, para checar Sky, deixei meus lábios encontrarem os seus. Ela parecia fria ainda, mesmo com a quentura do meu corpo.

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