DNA - Nova Espécie

Capítulo 2

Conheci todos da equipe com quem vou trabalhar diretamente, há uma semana, mas só hoje vou ao setor de pesquisa. No qual eles já estavam trabalhando há alguns meses.

- Naquelas salas estão quatro cobaias nossas!

Lily, uma médica neurologista, loira alta dos olhos cor de chocolate, muito simpática me mostrou quando passamos pelas portas de aço. Olhei para aquilo meio assustada, mas continuei a seguindo até a sala onde iria ficar.

- Você chama de sala? Aquilo não parece uma!

Ela deu de ombros e abriu a porta da minha sala fazendo sinal para eu entrar.

- Chamamos assim para ficar mais suave...

- Porque uma cela de aço?

Lily deu de ombros.

- As instalações desse setor foram feitas assim, Ched é quem pode te explicar... Bom aqui é a sua sala, tem tudo que precisa, e com dados da pesquisa para você se inteirar.

Concordei indo até a minha mesa.

- O que vamos ter hoje? Algum teste?

- Um teste hoje, mas Chad disse que você não iria participar.

Franzi o cenho estranhando essa informação. Como parte da equipe eu deveria participar de todo e qualquer teste para a avaliação.

- Vou participar sim... Que teste é esse?

Lily sentou na cadeira a frente da minha mesa e tirou do bolso do jaleco um papel, que me deu. Olhei e vi uma síntese de uma medicação, na qual eu vi o projeto esboços há alguns meses.

- Então conseguiram sintetizar a substância?

- Sim e vamos usa-las para destruir as células contaminadas, queremos saber como o corpo de um ser já modificado reage para replicação.

- Ser já modificado?

Perguntei meio confusa. Lily deu de ombros e deu um sorriso tímido.

- Você vai ver perceber o que eu estou falando na hora!

~*~

O clima na sala que estávamos era tenso conseguia sentir. Ethan, Lily, Kart, Amy, e eu, esperávamos o Fill junto com Colde que iriam trazer a cobaia.

A porta se abriu e os meninos entraram empurrando uma maca com um homem, que quando foi colocado quase na minha frente, pude fazer uma avaliação visual.

Ele usava apenas uma calça jeans desgastada, o peitoral forte nú, na verdade o cara era enorme, cheio de músculos. O rosto não dava para ver direito, e perdi totalmente o interesse, quando olhei as amarras nas pernas, braços, e uma prendendo a cabeça.

- Pra que as amarras?

Perguntei para a Lily que fazia umas anotações sobre o procedimento de teste.

- Ah... É o 626, ele é complicado, por isso temos que amarrá-lo!

Olhei para o homem preso a maca, que puxava o braços das amarras, visualmente apertadas. Eu não gostava de ver isso, na verdade odiava quando tinha que lidar com cobaias resistentes aos procedimentos. Pois preferia que elas não fossem usadas.

- Porque o usam, se ele oferece resistência?

Lily olhou para o homem na maca e depois pra mim.