- O anão.
- Quem disse isso?
- Como é tão pequeno
- Saia e me enfrente maldito.
Gargalhadas.Uma vela se acendeu iluminando uma pequena área na parede, mais uma logo à frente, mais uma. Várias velas foram surgindo formando assim um túnel e no fim uma porta.
Barton correu, carregava consigo sua inseparável Brakan, quanto mais corria mais parecia estar longe da porta.
- Como são pequenas essas pernas.
- Quem diabos você é
- Pernas pequeninas, corre, corre e não sai do lugar.
Barton tropeçou em algo, não viu o que era, pois estava muito escuro e as velas não iluminavam o suficiente para enxergar naquele breu. Caiu de cara no chão e quando se levantou notar estar agora frente a frente à porta.
- Abra anão.
Quando tentou segurar a maçaneta a porta pareceu crescer, ficou imensa e agora ele já não mais podia alcançá-la para a abrir, a porta crescera, ou ele que havia diminuído.
- Vamos anão abra.
- Saia da minha cabeça seu verme, quer que eu abra? Tudo bem vamos abrir.
Ele então levantou a Brakan.
- Dez por cento - após dizer as palavras girou a arma e acertou em cheio a enorme porta fazendo-a em pedaços.
Assim que a porta se estraçalhou todas as velas se apagaram.
Escuro.
Novamente as velas se acenderam, uma a uma, mas desta vez não era um corredor, após todas as velas acesas formaram uma espécie de círculo, como se estivesse em um salão redondo.
Existiam alguns pilares, mas não era possível se ver o teto. A escuridão permitia ver apenas algumas luzes e sombras que dançavam com o crepitar das chamas.
- Você confia demais na sua arma anão.
Quando Barton observou novamente notou que não estava mais com a marreta, olhou em volta, nada.
- Me devolva ela - olhava em volta para tentar encontrar alguma pista.
- Sem sua arma você não é nada.
Algo o acertou por trás fazendo-o cair novamente no chão.
- Seu covarde - Barton gritou para a escuridão e se levantou - me enfrente.
- Te enfrentar?
A sombra de Barton pequenina aos seus pés que tremia devido ao crepitar das velas começou a crescer, se expandiu primeiro no chão até subir em um pilar, como se houvesse alguma luz nas costas do anão que a projetasse ali.
A sombra pareceu ficar mais densa e começou a sair do pilar, como se ganhasse vida, pouco a pouco a sombra começou a crescer, o dobro, o triplo e foi crescendo até ficar dez vezes maior.
- Seu pequenino, quem é você para me enfrentar?
Barton começou a tremer, aquele monstro enorme poderia o matar a qualquer momento e como não tinha sua arma se sentiu indefeso, caiu sentado no chão.
- E... eu tenho meus amigos!
- Olhe a sua volta pequeno, você está sozinho. Um pequeno anão solitário.
Ao olhar em volta e perceber que realmente estava sozinho Barton se levantou cambaleando e tentou correr, aos tropeções chegou a uma porta, tentou abri-la.
Não se abriu.
Levou a mão nas costas para pegar sua arma.
A arma não estava ali.
A sombra avançou consumindo todo o lugar.
Escuro
Breu.
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ACRONÉPOLIS
FantasyEm uma época onde Humanos caminhavam ao lado de Gigantes e bestas, onde existiam guerreiros que portavam espadas e armaduras, onde magos usavam a magia como arma ou proteção, Astron, um poderoso guerreiro intitulado como um dos mais poderosos oficia...