– Vamos nos separar, se lutarmos juntos, apenas atrapalharemos uns aos outros. – Astron falou, sem retirar os olhos de seu oponente.
– Concordo. Vamos então para outro lugar – Enzo ergueu sua lança e deu um salto rumo a Astron, deferindo um poderoso golpe vertical no oponente.
O guerreiro defendeu a investida ao erguer a Fafnir em posição de defesa, mas a força do oponente era tamanha que Astron acabou sendo arremessado para trás. Parando somente ao encostar na parede dos fundos tá taberna, logo ao lado da porta aberta, por onde Glardos havia escapado.
Assim que finalmente parou. Astron abaixou sutilmente a espada, para poder ter visão do oponente. Assim que ergueu os olhos, o guerreiro apenas pode ver Enzo se aproximar em uma velocidade surreal e desferir um forte chute, que o acertou em cheio no abdômen, fazendo-o colidir contra a parede logo atrás, atravessando-a numa pancada tão forte que arrebentou por completo a madeira. Astron caiu do lado de fora, sendo arrastado por vários metros.
Enzo passou pelo mesmo buraco em um gracioso salto, juntando-se ao guerreiro em uma trocação frenética de golpes.
– Também vamos lutar fora daqui. – Jullr começou a caminhar em direção a parede direita da sala. – SEPARATUM – O mago falou ao se aproximar da parede, que no mesmo instante pareceu se dispersar completamente, tomando a forma de vários pequenos cubículos que permaneceram flutuantes no ar, dando visão ao lado esterno da taberna. Jullr caminhou rumo a parede e afastou os cubículos com as mãos, como se estivessem boiando nas águas de um rio. – Aryane. Não morra. – falou enquanto passava pelos cubos, chegando a parte externa da taberna. O Assassino que usava um carretel logo o acompanhou, passando pelo mesmo lugar com um sorriso sádico no rosto.
Assim que passaram, os cubos começaram a se reestruturar, fazendo assim a parede voltar a tomar sua forma original.
– Parece que só restou nós duas. – Aryane não tirava os olhos da oponente.
– A luta está um pouco injusta, sendo dois contra um, – olhou para Uriel – mas ainda assim não mudará o resultado final.
– Não confundas as coisas, mundana. A batalha é entre voz, não tenho a menor das intenções de tomar parte de nenhum dos lados.
– Você até que é bonitinho, mas só fala asneira. – Aryane provocou.
– Hum, então podemos dizer que isto aqui será um massacre. – Mary começou a brincar com as garras de titânio, batendo umas nas outras, causando assim um barulho estridente.
– Mas e ai? Você só fala, ou faz alguma coisa? – a guerreira provocou.
– Maldita. Te ensinarei a falar direito com aquela que trará a sua morte. Já você. Não pense que só por estar neutro, quer dizer que viverá. Tenho a missão específica de te matar – a assassina se virou, mostrando aos dois uma espécie de adaga preza as costas, ao colante que usava. A adaga possuía uma esmeralda verde em seu cabo e se assemelhava muito ao mesmo punhal que fora entregue a Astron, para matar o suposto monstro que traria destruição ao reino.
A assassina então atacou. Com uma velocidade incrível, partiu para cima da oponente, desferindo dezenas de golpes velozes que foram defendidos prontamente pela guerreira.
– Essa espada é bem peculiar. Sei que foram feitas somente algumas unidades das armas lendárias, que hoje estão com seus amigos. Mas esta aqui possui uma essência diferente. Acho que ficarei com ela quando te matar.
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ACRONÉPOLIS
FantasíaEm uma época onde Humanos caminhavam ao lado de Gigantes e bestas, onde existiam guerreiros que portavam espadas e armaduras, onde magos usavam a magia como arma ou proteção, Astron, um poderoso guerreiro intitulado como um dos mais poderosos oficia...