XXX Capítulo - parte 3

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CRONOGRAMA DE POSTAGEM:

CAPÍTULO ANTERIOR FOI POSTADO NO DIA: 24/07/2016 - DOMINGO (atrasado devido à problemas de saúde).

CAPÍTULO ATUAL POSTADO NO DIA: 28/07/2016 - QUINTA-FEIRA (adiantado devido à viagem).

POSTAGEM DO PRÓXIMO CAPÍTULO PREVISTA PARA O DIA: 05/08/2016 - SEXTA-FEIRA.

POSTAGEM DE NOVOS CAPÍTULOS TODAS AS SEXTAS-FEIRAS.

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"Mas não vamos falar de amor. Pelo menos não ainda. Vamos dividir sorrisos. Os abraços. Um dia bom. Uma lua linda. Tudo assim, sem planos para amanhã. Sem cobranças. Se vai dar certo? Eu não sei. Mas eu já planejei demais. Hoje eu prefiro só deixar acontecer".

(NINO ANDRADE)

Noah Sousa
-Rosângela... - Lia pronuncia o seu nome com raiva.
-Eu não sabia de nada! - ela se explica nervosa - Eu juro que eu não sabia de nada!
-FO-DA-SE! - Lia grita e Rosângela se assusta.
-Só cuida da sua irmã, por favor...
-Quero que você e ela vão para o inferno!

Abraço a cintura da Lia com o Ben no meio, para que ela se acalme, e beijo a sua cabeça. Os policiais levam a Rosângela para longe, mas um deles caminha segurando um bebê conforto cor de rosa que chama a atenção de todos.

-Se vocês não ficarem com a menina, ela vai para o Conselho Tutelar - Gael diz.
-Não vamos ficar - Lia diz rápido.

Olho-a espantado, nunca imaginei uma reação como essa, ainda mais vindo dela. Lia me ensinou à amar o próximo, superar as coisas, e agora faz isso.

-Tem certeza disso? - pergunto sério.
-Tenho - ela encosta seu rosto no meu peito - quero ir embora.

Nos despedimos rapidamente do Gael, agradecendo o serviço, e fomos para a casa. Eu queria passar na casa dos meus pais e contar as boas novas, mas também queria ir embora e conversar com a Lia. Logo que estacionamos, ela corre para o quarto e eu fico com o Benjamin na sala.

-Papai vamos blincar de carrinho - ele diz puxando sua caixa enorne com muitos carrinhos dentro.
-Brincar garotão, vamos sim.

Ben me dá dois carrinhos, e pega dois para ele também, começamos à andar pela casa, e eu brinco feito criança. Meu filho se diverte bastante, e solta várias gargalhadas. Eu estava sentindo falta disso, esses últimos dias fiquei tão longe de casa. Quando a Cida chegou, a nossa empregada, peço para que ela fique de olho no Benjamin que assiste televisão, enquanto troco uma palavra com a Lia. Ela concorda e eu subo as escadas com pressa. Ao abrir a porta do nosso quarto, encontro uma Ofélia com o olhar triste e desorientado, como se não soubesse o que fazer.

-O que foi? - pergunto me sentando ao seu lado na cama.
-Eu não sei se eu fiz bem em deixar aquela menininha indo embora, ela não tem culpa de ter a Rosângela como mãe.
-Você própria sabe muito bem disso.
-É... Mas, e você? - ela pergunta com um medo evidente em seus olhos.
-Eu o quê Lia?
-Você aceita mais um filho? No caso filha, né?! Meu deus, eu não tenho nem vinte e cinco anos, e já tenho quatro filhos, e estou querendo arrumar mais um!
-Eu quero quantos filhos você quiser ter. Cinco, dez, ou quinze. Com você eu quero tudo!
-Meu Deus, o que fizeram com o antigo Noah? - ela sorri.
-Ele morreu no dia em que se apaixonou por você. E por meus filhos, a nossa família - sorrio orgulhoso - aqui é igual coração de mãe, sempre cabe mais um.
-Você acha mesmo? O que as crianças vão achar disso?
-Elas podem não reagir muito bem no começo, mas eu sei que depois vão entender - faço carinho em sua cabeça - vamos ligar para o Gael.

Filhinho de papaiOnde histórias criam vida. Descubra agora