LEIAM TODOS OS RECADOS POR FAVOR. SÃO MUITO IMPORTANTES.
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Oi meus amores! Estou muito surpresa com o aumento repentino de leitores, e estou muito feliz com isso. Sejam muito bem vindos, comentem o que estão achando, e espero que gostem desse livro o quanto estou gostando de escrevê-lo.
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Vi que muitos ficaram bravos comigo à respeito dos últimos acontecimentos do capítulo anterior. Mas lembram da primeira postagem do livro? Quando eu disse que esse livro mudaria sua vida? Eu estava falando sério, e estou tentando cumprir minha promessa. Eu somente imploro, do fundo do meu coração, que vocês não desistam de mim. Vocês ainda vão se surpreender muito com FIPA.
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Este capítulo, na verdade, era um especial de Páscoa, mas ele está saindo meio atradado rsrs. Mas mesmo atrasado, eu desejo uma feliz Páscoa à todos. Um grande beijo no coração, e vamos aproveitar esse capítulo que acabou de sair! A parte dois está prevista para sair ainda essa semana. Não me matem!
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"Um bom início para um roteiro de cinema
Falta saber, como seria um bom final..."Noah Sousa
Eu diria que nesses últimos quinze dias que se passaram após a morte do meu pai eu não vivi, eu literalmente vegetei. Fazia tudo no automático, por obrigação. Porque minha vontade era de ficar trancado em meu quarto, apenas sentindo a minha dor. Mas eu não podia fazer isso, simplesmente porque eu não queria dar mais decepção à minha família. Decidi ser homem, decidi amadurecer na marra, decidi ser alguém que meu pai sempre sonhou que eu fosse. Os filhos da Ofélia estavam sob minha responsabilidade, já que ela não tinha mais ninguém da família. Passei a dormir em sua casa, no quarto de hóspedes, para poder estar presente. No começo, senti que todos eles estavam incomodados com a minha presença, mas depois acabamos nos adaptamos uns ao outros, e eu realmente me sinto bem à vontade com eles. Minha mãe saiu do hospital, e Alícia e Enzo se revezam para ficar com ela, que agora precisa de companhia durante todo o tempo. Henry parece que é o que mais está sentindo nessa história, mas mesmo assim, estamos tentando seguir com a vida, é necessário. O enterro do meu pai ocorreu logo quando meus tios, Thales e Beatrice, chegaram. Seu caixão estava lacrado, o pessoal do IML disseram que sua cabeça foi destruída devido à quantidade de balas que o acertaram. Logo quando o serviço de funeral de encerrou, meus tios voltaram para o Japão, e estamos tentando seguir com a vida. A Lusitano está fechada sem previsão de retorno. Não há ninguém que possa cuidar dela, já que eu nem cabeça para isso tenho. Mas nos últimos dias tive que mandar todos funcionários embora e pagar tudo que eles tinham direito. As outras filiais da Lusitano continuam funcionando, apenas a sede foi fechada. Mesmo fechada, mandei que fizessem a reforma necessária nela, para que quando Ofélia estivesse boa novamente, e quisesse voltar à trabalhar, tudo estaria prontinho esperando por ela. Falando nela, Ofélia já acordou, mas somente hoje foi liberado as visitas, estou muito ansioso para vê-la.
Acordo pela manhã animada, a empregada já tinha preparado o café. Passo de quarto em quarto abrindo as janelas e acordando as crianças. Por último vou até Benjamin que já me espera acordado. Hoje já estou praticamente craque em trocar sua roupa e fralda, mas confesso que no começo suei muito. Encontro Naldo e Claiton na mesa do café, e como sempre Somálian está atrasada. Ontem tive que levá-la até o colégio, pois perdeu a van.-Bom dia meninos - comprimento eles que já estavam comendo.
-Bom dia - dizem juntos.Dona Cida pega o Ben do meu colo e vai alimentá-lo, enquanto eu tomo o meu café.
-Dormiram bem? - pergunto.
-Sim, e você Noah? - Naldo pergunta.
-Também.
-Eu bem que ouvi do meu quarto - Claiton comenta rindo.
-Ei, eu nem ronco - rio com ele.No começo havia um clima desconfortável entre nós, afinal mal nos conhecíamos. Mas hoje me sinto super confortável ao lado deles, e mesmo quando a Ofélia voltar para casa, eu não quero perder o contato com eles. Somálian aparece no pé da escada, e desce falando no celular, pelo que entendo é o Alemão. Ela deposita um beijo na minha bochecha, e repete o gesto com Naldo, Claiton, e Ben. Senta-se no seu lugar, e se despede do Alemão.
-Até que enfim - reclamo.
-Dormir bem querido? - ela pergunta ironica, querendo mudar de assunto.
-Dormi sim, e você querida? - entro na brincadeira.
-Eu também, obrigada - ela sorri.
-Ainda bem que está no horário, porque hoje não iria ter tempo de te levar no colégio. E não iria ficar com dó de você, e ia te mandar ir de ônibus.
-Nossa quanto amor reprimido - ela ri - Lia deve amar esse seu lado carinhoso - brinca.Todos eles insistem em dizer que eu e Lia temos um caso. É, até temos. Mas antes todas as oportunidades que eu tive, para fazê-la se apaixonar por mim, eu desperdicei. Só que a partir de hoje meus planos são outros.
-Papai! - Benjamin se joga do cola da Dona Cida em minha direção.
Pego-o em meus braços e beijo seu cabelo. Faz alguns dias que Ben começou a me chamar de pai. No começo eu não sabia se ficava desesperado, ou se ficava feliz. Decidi ficar feliz. Eu serei o melhor pai que ele poderia ter na vida. Serei um pouco do pai maravilhoso que o meu pai foi para mim.
-Oi Benzinho - brinco com seu apelido - saudades do papai, já?
Ele sorri e deita em meu peito. Termino meu café da manhã com Ben em meu colo, e observo onde fui me meter. Não de um jeito negativo, pois estou amando viver com todos eles. Eles tornaram minha dor suportável, graças à alegria que me trazem.
-Hoje podemos visitar a Lia? - Claiton pergunta.
-Podem. Vou levar o Benjamin na creche, e depois vou visitá-la. Quando saírem do colégio me liga que vou buscar vocês para vê-la.
-Até que enfim! Que saudades estou da minha irmã/mãe/prima! - Má diz toda dramática - ah Noahzinho, meu amor, hoje vou passar a noite na casa do Alemão.Lanço um olhar terrível em direção à ela, que me exibe um sorriso amarelo. Não quero ser aquele 'velho' chato que não deixa nada. Até porque não me acho no direito de proibí-la de fazer o que quer, porque afinal, eu não sou nada dela.
-Noah! - Naldo praticamente grita - não deixa a Somálian dormir na casa do Alemão!
-Mas você gostava dele - digo sem entender nada.
-Eu gosto dele, ele é um cara legal, mas se envolve com coisas que não são tão legais - Naldo se explica.
-Cala a boca Naldo! Eu sou maior de idade - Má se defende.
-Mas não é independente - Claiton também entra no assunto.Escutamos o barulho da buzina da van deles, e graças à Deus eles param a discussão para ir para o colégio. Cada um deles passa por mim e deposita um beijo em minha bochecha, mesmo os meninos dizendo que é coisa de gay, insisto para que façam isso.
-Dona Cidinha, eu também já vou nessa. Obrigado pelo café, estava maravilhoso! - mando um beijo para ela e saio da cozinha.
Pego a bolsa do Benjamin, com todas as suas coisas, e levo-o para creche, e depois rumo para o hospital. Já se fazem quinze dias que faço o mesmo percurso até esse lugar. A angústia me toma de um jeito, que mal consigo expressar. Estaciono o carro e desço, caminhando em passos largos, finalmente irei ver a minha mulher. Minha mulher que nem sabe que é minha mulher. Seria cômico, se não fosse trágico.
Ofélia teve muitas complicações, por isso passou quinze dias isolada do mundo, sem ao menos poder receber visitas. Segundo as enfermeiras, ela pergunta todos os dias sobre seus filhos, já perguntou sobre meu pai, e até sobre mim. Não que isso me sirva de consolo, mas já é o suficiente para um bom começo.-Bom dia Sr. Noah - o médico me comprimenta simpático. Já viramos grandes amigos.
-Bom dia doutor. Como minha mulher está? - pergunto ansioso.
-Pronta para te ver.Meu coração falta sair pela boca enquanto caminho em direção ao seu quarto. Ela foi transferida da UTI para um quarto hoje pela manhã. Quando o doutor finalmente abre a porta do seu quarto, respiro fundo e entro com o meu coração quase saindo pela boca.
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Filhinho de papai
Storie d'amorePLÁGIO É CRIME ! No Código Penal Brasileiro, em vigor, no Título que trata dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, nós nos deparamos com a previsão de crime de violação de direito autoral - artigo 184 - que traz o seguinte teor: Violar direito...