XLI Capítulo

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CRONOGRAMA DE POSTAGEM:

CAPÍTULO ANTERIOR FOI POSTADO NO DIA: 31/10/2016 - SEGUNDA-FEIRA (atrasado, desculpem-me <3)

CAPÍTULO ATUAL POSTADO NO DIA: 06/10/2016 - DOMINGO

POSTAGEM DO PRÓXIMO CAPÍTULO PREVISTA PARA O DIA: 13/11/2016 - DOMINGO

POSTAGEM DE NOVOS CAPÍTULOS TODOS OS DOMINGOS!

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SEM REVISÃO

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"Eu vou beber até amanhecer, eu me recuso à sofrer por você!"

Ofélia Sousa

Mesmo sendo difícil, eu segui com os dias. Mesmo estando de saco cheio de tudo, me obriguei a colocar um sorriso no rosto e agir como se nada tivesse acontecido. Hoje era sexta-feira, véspera de feriado prolongado. A empresa está à mim por hora, pois um grande congresso aproximava-se, e estávamos agilizando para que tudo saísse bem. Eu e o Noah não estávamos na melhor fase do nosso matrimônio, mas tentávamos agir como se nada estivesse acontecendo.

-Bom dia senhora - minha secretária diz.

Eu já estava na minha sala fazia tempo, pois cheguei mais cedo que o normal, porque o Noah tinha que ver algo à respeito do congresso.

-Bom dia Bel, vamos trabalhar? - forço um sorrio que logo é retribuído.

-Sim senhora, porém antes, tem um senhor aqui, se identificando como Everton, que quer ver a senhora.

-Pode mandar entrar.

Busquei em minha mente quem seria esse tal de Everton, e como nada me ocorreu, esperei que ele entrasse.

-Bom dia Ofélia - diz o quase senhor sorridente.

-Bom dia - levanto-me para cumprimentá-lo.

O suposto pai do Claiton estava bem na minha frente, segurando uma pasta preta, muito bem vestido, e com a barba ralinha. Seu perfume invadiu as minhas narinas, e apesar de não ser ruim, o seu cheiro forte me fez fazer uma careta.

-Bom trouxe o resultado do teste de DNA - ele ergue a pasta preta - gostaria de abrir com vocês antes de dizer qualquer coisa para o Claiton.

-Certo, se importa de esperarmos o Noah?

-De forma alguma.

Contato a minha secretária para que ela o chame, e poucos minutos depois Noah invade a minha sala após bater na porta.

-Bom dia - diz de forma seca. Hoje não é um dos seus melhores dias.

-Bom dia - Everton explica o motivo que o trouxe aqui, e Noah revira os olhos.

Lanço um olhar de reprovação até o Noah, que força um sorriso e senta-se ao lado de Everton, ambos na minha frente.

-Quer abrir? - Everton me pergunta.

-Pode ser.

Pego a pasta preta, e de dentro dela tiro um envelope branco de uma clínica aqui do Rio. Tiro o exame de dentro um tanto agoniada, e com grande desespero pergunto algo que indique positivo ao negativo, e lá estava, em letras garrafais NEGATIVO.

-Infelizmente você não é o pai do Claiton - digo de forma calma, mas ao mesmo tempo aliviada.

O semblante do Everton não é um dos melhores, ele parece realmente chateado. Já o Noah, exibe um sorriso de orelha à orelha. Lanço um segundo olhar de advertência para ele, e o seu sorriso se desfaz.

Filhinho de papaiOnde histórias criam vida. Descubra agora