CRONOGRAMA DE POSTAGEM:
CAPÍTULO ANTERIOR FOI POSTADO NO DIA: 22/10/2016 - SÁBADO
CAPÍTULO ATUAL POSTADO NO DIA: 31/10/2016 - SEGUNDA-FEIRA (atrasado, desculpem-me <3)
POSTAGEM DO PRÓXIMO CAPÍTULO PREVISTA PARA O DIA: 04/11/2016 - SEXTA-FEIRA.
POSTAGEM DE NOVOS CAPÍTULOS TODAS AS SEXTAS-FEIRAS.
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SEM REVISÃO
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"Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separa."
(Mateus 19:6)
Noah Sousa
Eu juro que eu não sei mais o que fazer com essa mulher. Nesse exato momento estou à observá-la, com um short minúsculo, e uma blusa bem grudada ao corpo, à escovar os seus dentes levemente inclinada em direção a pia do banheiro. Já eu, permaneço deitado na cama, após o nosso último round de amor. Mesmo após meses juntos, eu não me canso de observá-la, o quão bela ela torna-se a cada dia. Quando termina o que está fazendo, retorna a nossa cama, e joga-se em cima de mim, logo em seguida, beija um beijo gostoso no meu abdômen nu.
-Então amanhã eu vou até a empresa do Félix, e faço tudo conforme combinamos - diz ao pousar sua cabeça em meu peito.
-Tá bom, eu vou ficar no carro te esperando, torcendo para que tudo dê certo - envolvo-a com os meus braços.
-E vai dar amor, você vai ver.
Como já se passava das duas da manhã, não tardamos à adormecer. Na manhã seguinte, tudo ocorreu conforme a rotina da casa, e depois rumamos para a empresa do Félix.
-Me deseje boa sorte - Lia diz com seus olhos expelindo ansiedade.
-Boa sorte amor, eu estarei aqui te esperando, e se você demorar muito eu subo atrás de você.
-Calma querido, tudo vai dar certo - ela deposita um selinho em meus lábios e saí do carro.
Os segundo começaram a arrastar-se a partir do momento em que Lia entra naquele prédio. Ouço rádio, fuço em minhas redes sociais, mexo no porta-luvas do carro, regulo o GPS, e até um jornal velho que entrei no banco traseiro eu já li. Não sei se estou muito ansioso, ou se realmente já passaram-se muito tempo em que Lia saiu. Consulto o meu relógio e vejo que fazem meia hora que ela subiu, combinamos que se ela demorasse mais de uma hora e meia eu poderia ir à sua procura. Droga! Ainda tenho mais uma hora de tédio total antes de poder de fato fazer algo. Passo a observar o movimento da rua, e vejo uma doceria aberta. Como não resisto à um bom doce, saio do carro, travando-o, e caminho até a doceria. Como dois pedaços de bolo, de sabores distintos, e bebo uma latinha inteira de refrigerante. Quando penso em voltar para o carro, lugar esse que deveria estar fazendo quarenta graus debaixo daquele sol, vejo Lia sair daquele lugar. Saio da doceria e caminho em sua direção, o seu rosto sem expressão não me deixa transparecer que algo tenha dado certo, ou errado.
-Como foi? - pergunto ansioso.
-Vamos conversar no carro.
Bufo em insatisfação, e abro a porta para que ela entre, dou a volta no carro, e tomo o meu lugar.
-Agora pode me dizer?
Aos poucos o sorriso toma conta da sua face e ela me abraça.
-Deu tudo certo meu amor, está tudo aqui - ela me exibe o mini gravador que carregava no bolso da jaqueta.
Beijo-a morrendo de felicidade, e aliso o seu cabelo que caí sobre os seus olhos.
-Agora vamos atrás do melhor advogado do Brasil, e vamos colocar esse infeliz na cadeia.
-Vamos - seu sorriso é ainda maior.
(...)
Quando chegamos na Lusitano, deixo o meu trabalho da presidência um pouco de lado, e vou atrás de encontrar o meu advogado acessível do Brasil para trabalhar nesse caso. Encontro-o em São Paulo, e logo trato de fazer uma vídeo conferência para que possamos combinar o necessário. Seu nome é Ruan, e ele me diz que, pelo valor que estou disposto a pagar, ele se disponibiliza para vir até aqui, no Rio de Janeiro, para que possamos trabalhar nisso. Explico toda a situação, ponto a ponto, e ele me dá dois meses para que o Félix esteja atrás das grades. Sorrio aliviado, e fecho contrato.
(...)
Depois do serviço, vamos direto para casa. Lia com toda a sua empolgação decidiu cozinhar para a gente hoje. Como essa cena não repete-se com frequência, pois temos quatro empregadas em casa, eu fico muito empolgado com a ideia.
-Vai precisar passar no mercado? - pergunto logo após termos pego o Ben na creche, ele que por sinal hoje está ligado nos duzentos e vinte volts.
-Acho que não, vamos para casa logo senão esse jantar não vai sair hoje.
-Sim senhora - rio enquanto dirijo até a nossa casa.
Chegamos, o condomínio está tranquilo, os seguranças particulares que fazem a vigia da nossa casa também, então estacionamos e entramos em casa. Benjamin saí em disparada ao descer do carro, e Lia entra com a Amb no colo, já eu fico para trás pegando a bolsa de todo mundo, e fechando o carro. Quando piso no hall de entrada vejo uma bandeja de vidro no chão com uns bonequinhos muito estranhos, mas como estava carregando quatro bolsas, nem dou muita bola, achando que era algum brinquedo do Benjamin. Quando estou depositando as bolsas no sofá da sala, Lia aparece, agora sem a Amb, meio apavorada. Penso que irá brigar por eu estar largando bagunça na sala, mas ela caminha em direção a porta da frente da casa.
-Noah vem aqui.
Caminho em direção a sua voz, e ela está parada no hall de entrada totalmente pálida. Desespero-me, pensando que a qualquer momento ela pode desmaiar.
- O que foi Ofélia?
Acompanho o a direção do seu olhar, e vejo a mesma bandeja com os bonecos em cima.
-O que é isso? - agacho-me para ver mais de perto, e Lia repete o meu gesto.
-São bonecos vodu - ela diz com a voz falhada - são eu, você, Claiton, Naldo, Amb, Ben, e acho que essa aqui é a Má - ela aponta respectivamente para cada um deles.
-Quem quer que seja que esteja fazendo essa brincadeira, que saiba que é muito de mal gosto.
-Quando vamos ter paz? - os olhos de Lia enchem-se de água, e eu amparo-a com os meus braços ao redor do seu corpo.
-Calma, esse pesadelo está acabando aos poucos.
-Eu estou tão cansada Noah... Quando conseguimos nos livrar de alguma coisa, aparecem mais cinco para nos atormentar.
-Lembra-se dos nossos votos? Na riqueza, na pobreza, na saúde, na doença, na alegria, na tristeza, até que a morte nos separe - beijo a sua testa - não importa o que passemos, eu estarei sempre com você.
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Filhinho de papai
RomancePLÁGIO É CRIME ! No Código Penal Brasileiro, em vigor, no Título que trata dos Crimes Contra a Propriedade Intelectual, nós nos deparamos com a previsão de crime de violação de direito autoral - artigo 184 - que traz o seguinte teor: Violar direito...