Duas pessoas totalmente diferentes lado a lado. Uma rica e um pobre o típico clichê de dorama que parece até ser mentira mas nem um nem o outro tivera já sentido um sentimento tão verdadeiro como este.
Cada beijo
Cada toque
Cada momento
Cada palavra...
- O que estás aqui a fazer? Não devias de estar na escola. - todos os meus músculos se relaxaram ao ouvir a voz daquele ser que me tirara o sono nas duas últimas noites. Rodei sobre os meus calcanhares e encarei o rosto angelical da rapariga.
- Olá. - murmurei com um leve sorriso na face. Com passos pequenos e lentos encaminhei-me para a sua frente. As minhas mãos tomaram caminho para as bochechas da pálida.
- Hoseok o... - impedi a mesma de proferir qualquer palavra dando-lhe um abraço apertado. Ela tentou-se soltar, porém eu não a larguei.
- Ya! Porque não me disses-te nada estes dias? Eu fiquei preocupado. Por certos momentos pensei que tinhas te mudado. - senti o corpo da mais baixa amolecer.
- Desculpa. Mas também não é caso para tanto. - Eu também não entendia esta preocupação tão grande por ela eu tinha uma queda por ela mas eu nunca fora assim com as minhas namoradas passadas. O abraço foi desfeito e limitei-me a desviar o olhar para a parede branca com detalhes a preto.
Eu tinha tantos pensamentos na minha cabeça e todos eram em volta do nome Baek Sumin. Porquê logo ela?
- Olá. Terra chama Hoseok. - A menor abanava a mão em frente da minha cara. Deixei os meus devaneios e encarei os olhos negros da rapariga. - O que vieste fazer? Tens de te ir embora, está quase na hora do meu pai voltar.
- E qual é o problema? Somos apenas amigos. - ri levemente.
- Uhm como é que posso dizer isto sem ser indelicada. Bem... o meu pai sabe quem és tu e sabes tu... hein és da classe baixa. - sorriu meio desconfortável.
- Autch. Se isso é ser delicada não quero ouvir a maneira indelicada. - devido à minha fala levei um pequeno murro no braço. Ela revirou os olhos e foi até o seu quarto segui os passos de cabeça baixa, contudo quando ia entrar no quarto ela fechou a porta do mesmo na minha cara. - Ya! A sério que vais ficar chateada.
Assim que terminei de falar a mais baixa saiu do quarto.
- Eu não vim para ficar lá dentro apenas fui buscar isto. - abanou um chapéu preto e uma mala da mesma cor. Só agarra. - notei como ela estava bonita com um macacão negro com umas transparências que lhe caia lindamente devido à sua pele pálida.
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- Oh... - abanei a cabeça positivamente. Baek Sumin agarrou-me pelo pulso e foi-me arrastando pela sala para que chegássemos à porta de saída da vivenda. - Onde vamos?
- Ahjumma, faça-me um favor diga aos meus pais que fui só estudar para um café aqui perto porque não me estava a conseguir concentrar. - A Sumin à empregada.
- Claro, menina. - piscou-lhe o olho e sorriu olhando para nós os dois focando os olhos não da mão dela em volta do meu pulso. Ela largou-me automaticamente.
- Eu depois trato de os convencer a não me castigarem novamente. - Sumin virou as costas e saímos de casa. - Não podemos ficar aqui por causa do meu pai. - Fechou o portão e fomos caminhando lado a lado em silêncio pelas ruas até chegarmos a um café onde paramos para tomarmos alguma coisa.
- Só tu para me fazeres sair de casa a uma hora destas. Já agora porque raios foste até à minha casa quando deverias estar na escola?
- Bem... uhm... Eu...- um estranho nervosismo apoderou-se de mim naquele momento.
Baek Sumin o que estás a fazer comigo? Porque eu nem consigo encarar-te direito? Explica-me.
