Resolvi descer para a festa chata do meu pai, afinal não tinha nada para fazer no meu quarto, então pus minha melhor roupa e desci, a festa poderia ser uma chatice, mas mesmo assim eu ainda gostava de sair por cima, eu sabia que iria ter vários fotógrafos, sempre haviam.
Desci as escadas e os olhares foram diretamente para mim, isso já era normal, j-á não causava impacto em mim, meu pai sorriu ao me ver e eu fiz o mesmo, fui até ele.
- Que bom que veio querida. - Falou no meu ouvido, quando me abraçou.
- Eu nunca decepciono. - Falei cheia de mim.
- Querida, quero te apresentar para o meu mais novo sócio, ele realmente está louco para te conhecer.
- Agora não papai, vou ''tentar'' me divertir um pouco, e não quero ficar presa em um papo de empresas super chato por uma hora e meia. - Peguei uma taça de champanhe do garçom que passava e fui para cozinha.
Peguei meu telefone e liguei para Flávia, ela atendeu no terceiro toque.
- O que foi?
- Meu pai ta dando aquelas festas super chatas mais uma vez, será que você poderia v. . .
- Oi. - Ela apareceu em minha frente com uma taça de vinha. - Você não achou que eu ia perder essa festa, com todos esses sócios lindos, alguns velhos mas nem todos. - Olhava para um homem que estava no hall.
- Pra que eu insisto em chamar você para sair comigo. - Revirei os olhos.
- Já volto. - Me ignorou e foi até o homem com todo seu charme de sempre.
Me sentei em uma das cadeiras e peguei uma garrafa de vodca, virei dois copos e fui até o jardim, mas quando eu estava saindo um homem de terno passou rápido a minha frente.
- Dylan? - Arregalei os olhos.
Não, não, coisa da minha cabeça, o que esse homem fez comigo? Como posso ver ele em todo lugar, peguei o copo de vodca que estava cheio e joguei no chão.
- Lydia, você já bebeu de mais. - Dei sermão em mim mesma.
Fiquei sentada no balanço do jardim por alguns minutos, pensando a que ponto cheguei, sozinha novamente, Flávia sempre esteve comigo, e olha ela aqui de novo, sorrio ao pensar naquela frase clichê '' Quem é verdadeiro permanece''.
- Filha, seu pai está te chamando. - Minha mãe surge na porta da cozinha.
- Já vou mãe. - Reviro os olhos e vou sem nenhum animo.
Avisto meu pai no hall e vou ao seu encontro, ele estava ao lado de um homem que estava de costas imaginei ser seu sócio, não dei muita ideia.
- Queria me ver papai?
- Sim, filha esse é o meu novo sócio. - Meu pai cutucou o homem que se virou pra mim.
- Dylan ?! - Falei sem reação, minhas pernas chegaram até bambear.
Ele sorria travesso, como se já soubesse o que ia acontecer.
- Olá senhorita Parker. - Estendeu sua mão para que eu cumprimentasse.
Eu ainda estava chocada, mas com muita dificuldade segurei em sua mão.
- Vocês já se conhecem? - Meu pai perguntou um pouco assustado.
- Não, nunca nos vimos, apenas por revistas já vi ele em algumas. - Falei, e estava torcendo para que ele já tenha saído em alguma revista, nem que seja em revista de fofoca.
Ele me olhou um pouco estranho mas depois sorriu e balançou a cabeça negativamente.
- Verdade que ele sai em muitas revistas mesmo. - Meu pai confirmou.
- Sua filha é realmente muito bela Senhor Parker.
Ele realmente estava entrando em meu joguinho?
- Obrigado, senhor Sprayberry. - Agradeci.
- Senhor não, somente Dylan. - Ele realmente era muito galante.
- Sim Dylan, ela é linda, e não é pro seu bico. - Me assustei quando ele falou isso, mas depois eles sorriram e eu também sorri pra não parecer desconfortável.
- Claro senhor Parker, não tive a intenção de ser incompreendido. - Se explicou.
- Pai com licença mas Flávia está me esperando. - Disse saindo, mas meu pai me pegou pelo braço.
- Que má educação querida, Dylan está doido para te conhecer, vou deixá-los a sós. - Saiu.
- O que você está fazendo aqui? - Perguntei assim que meu pai saiu.
- Sou o mais novo sócio do seu pai, esse era o único lugar que eu devia estar hoje. - Não tirava aquele sorriso travesso do rosto.
- Por que eu tenho a impressão de que você já sabia que eu estaria aqui?
- Por que te vi sair para o jardim, só não sabia que você era a senhorita Parker.
- Que bom, pelo menos não estava bêbada ou louca. - Falei aliviada.
- O que você disse?
- Nada.
- Por que fingiu não me conhecer pro seu pai?
- Não quero que meu pai saiba que saio pra balada pra dar beijos em seus sócios. - Revirei os olhos.
- Você não saiu pra me dar beijos, eu te beijei e a gente não sabia que ia se encontrar, na verdade a gente mal se conhece ainda, e eu quero mudar isso. - Se aproximou.
- Amiga, Dylan? - Flávia me salvando mais uma vez.
- Minha deixa, de novo. - Sorri.
- Mais dessa vez eu sei onde te encontrar, Lydia Parker. - Deus enfase no meu nome.
Eu sorri e me retirei puxando Flávia pra sair também.
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SOS Alguém Congelou Meu ♡
RomanceLydia Parker é uma garota de 19 anos que estava se formando em psicologia, mas com a ambição que seu pai tinha em fazê-la a futura dona de sua empresa ela teve que trancar a faculdade e começar a fazer administração contra sua vontade, ela era o org...