SOS Alguém Congelou Meu ♡

Capítulo 11

Hoje era o grande dia, eu não estava ansiosa e nem contente com tudo isso,  não posso reclamar pelo menos eu não iria limpar banheiro, confesso que o emprego é bom.

Coloquei uma roupa que eu achei ser apropriada, afinal estava indo trabalhar e não para um enterro,  me vesti como se fosse um dia normal, deixei meus longos cabelos ruivos soltos como de costume e então chamei um táxi e fui em direção à empresa.

Cheguei e fui direto para sala da senhora Ferraz,  bati na porta e ela pediu para que eu entrasse.

- Bom dia senhora Ferraz, eu vim direto para cá receber suas instruções.

- Fez bem garota, pontual, roupa adequada,  estou gostando de ver, o senhor Spraybarry já está na sala dele e ele quer te ver, ele dará as instruções pessoalmente.

- Sim e onde fica a sala dele? - Perguntei educadamente.

- A única sala do último andar, vá logo nós temos 64 andares e você ainda está no primeiro. - Voltou a mexer em seus papéis.

- Obrigado, com licença. - Sai da sala.

Fui em direção ao elevador, o nome "Sprayberry" me fazia recordar alguém porém não me lembro quem, a pessoa deve ser insignificante, não devo fazer questão de lembrar.

O elevador parou no andar desejado e então eu saí, vi uma porta de vidro e entrei era um lugar grande com três portas, duas de vidro onde eram salas pequenas e uma outra porta de madeira grande deve ser ali, bati na porta e ouvi uma voz feminina dizendo para eu entrar,  fiz o que ela disse.

Quando entrei vi uma mulher alta e muito bonita, elegante e um homem que estava com um terno de costas pra mim ele olhava para a grande janela de vidro que tinha em sua sala, dava pra ver grande parte da cidade de lá.

A mulher me olhou de cima a baixo e depois saiu.

O homem continuava de costas.

- Bom dia senhor Spraybarry eu sou sua nova secretária pessoal. - Falei formalmente.

- Como é bom te ver senhorita Parker, eu já disse, dispense o senhor. - Se virou pra mim com aquele sorriso travesso.

Minhas pernas paralisaram, meu coração acelerou, isso só podia ser um pesadelo, não era real.

- Surpresa em me ver ? - Gargalhou.

Ainda estava paralisada, queria falar mas as palavras não saíam.

- Lydia? Está tudo bem? Lydia você está pálida. - Veio até mim com preocupação nos olhos.

Minhas pernas bambearam e então apaguei nos braços de Dylan.

[...]

- Eii!  Acorda! - Senti mãos darem tapinhas de leve em meu rosto.

Tirei a mão dele de mim rapidamente, olhei ao redor e já não estava na sala de Dylan.

- O que houve com você?  Desmaiou do nada.

- Foi só uma queda de pressão nada demais. - A mulher que estava na sala quando cheguei entrou na sala.

- Lydia essa é Patricia, ela é a nossa enfermeira, te trouxe aqui pra enfermaria da empresa quando você desmaiou.

- Eu estou bem, já posso ir? - Falei me levantando da maca.

Eu estava morta de vergonha, como a filha do mais novo sócio da empresa pode virar sua nova empregada? Isso é inaceitável.

- Obrigado Patricia. - Agradeceu Dylan e me seguiu.