Capítulo 18

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Bati na porta de leve.

— Eu trouxe uma toalha.

— Já vou. - Ele abriu uma greta da porta e pegou a toaha, após fechou a porta.

Eu já estava pronta dentro de um cropped rosa e uma saia rodada branca e  um salto preto, meus cabelos deixei soltos como de costume.

Depois de alguns minutos Jay sai do banheiro enxugando seus cabelos.

— A água é quente mesmo. - Debochou.

— Eu nuca minto. - Garhalhei.

Jay terminou de se arrumar e fomos, chegamos rápido  e Flavia estava na porta deslumbrante com seu vestido colado na cor vermelha e seu salto prata.

Jay estacionou perto da boate e fomos de encontro a Flavia.

— Eu estava preocupada, fiquei com medo de você falar que está bem, mas na verdade não estar, como é bom te ver. - Me abraçou.

— Eu to bem calma, eu sempre fico. - Sorri de leve.

— Você precisa se divertir vem. - Me puxou para entrar e Jay veio junto.

A balada estava cheia estava tocando Zayn feat Dj snak - Cruel , eu amo essa música,  minha cintura já se mechia sozinha.

A festa era neom todos estavam pintados.

— Eu também quero vamos procurar tinta? - Falei animada. 

— Eu não quero não. - Falou Flávia desanimada.

— Vamos por favor, todos estão pintados, Flavia isso é uma festa neom tenha dó né. - Revirei os olhos.

— Eu vou com você. - Falou Jay.

Ele sempre topava tudo.

— Tá, eu vou. - Flávia disse de cara fechada.

Fomos até um canto onde tinha tintas neom e pincéis, escolhemos algumas cores e começamos a nos pintar era realmente incrível as tintas, eu sempre quis saber como elas funcionavam, eu sempre fui curiosa, após nos pitarmos voltamos para a pista.

— Eu vou buscar alguma coisa pra beber, o que vão querer? - Jay perguntou surgindo em minha frente derrepente.

— Uma água com gás pra mim. - Falei.

— Uma caip-fruta pra mim. - Flávia pediu.

Ele sorriu e começou a andar de costa esbarrando em muita gente, ele estava estranho e eu gargalhei o olhando.

— E ai o que vai ser hoje? - Flavia me perguntou.

— Dançar bastante, se divertir e nada de ficar bebada até cair, eu não vou me responsabilizar dessa vez.

— Calma ai mamãe, eu sei me cuidar não vou beber muito. - Gargalhou dançando agitada.

Entrei na dela e comecei a dançar também.

Já estava suada de tanto dançar e Jay ainda não tinha voltado do barzinho, olhei ao redor e vi ele trazendo nossas bebidas, mas logo atrás não vi uma cena tão agradável, Dylan estava lá com uma mulher bem bonita diga-se de passagem.

— Minha tentativa não deu muito certo né? - Disse ele quando se aproxima.

— O que ? - Me despertou dos devaneios.

— Queria que você não o visse. - Me entregou a água.

— Por que? - Dei um gole desviando meus olhos de Dylan e olhando Jay.

— Você olha pra ele com outros olhos, eu reparei.

Olhei pra ele com uma expressão de interrogação e dei uma gargalhada.

— Você só pode estar bêbado, ele é o Dylan, entende? Dylan chefe insuportável lembra? Eu só não esperava ver ele nesse tipo de ambiente, mas antes que você venha falar mais besteiras vem dançar comigo. - O puxei pelo braço e fomos para o meio da pista.

Estávamos dançando animados quando sinto alguém tocar meus ombros.

— Senhorita Parker e senhor McAllister, que surpresa encontrar vocês aqui.

— Eu que estou surpreendida, você nesse tipo de ambiente? Irônico. - Falei com desdém.

— Eu tenho vida fora do escritório Parker. - Sorriu maroto.

— Senhor nós somos apenas amig. . .

— Um casal, curtindo a vida fora do escritório assim como você e sua parceira ali. - Abracei Jay de lado que me olhou assustado.

Dylan fechou a cara.

— Ela não é minha parceira apenas uma velha amiga e espero que isso não atrapalhe o desempenho de vocês na empresa, passar bem Parker. - Me olhou com desinteresse e seguiu seu caminho.

— Você é louca Lydia? Ele vai matar a gente, meu Deus eu vou perder o emprego. - Falou desesperado.

— Calma ai garotão. - Bati de leve em seus ombros. - Ele não vai te demitir, eu prometo. - Ri do seu desespero.

Ele me olhou balançado a cabeça negativamente e depois sorriu também.

— Então somos um casal? - Sorriu se aproximando.

— De mentirinha, nem sei por que falei isso.

— Eu levei bem a sério. - Continuou se aproximando e eu não me afastei queria ver onde iria dar.

— Sério? Não acredito nisso. - Falei ironicamente e travessa.

— Bem sério. - Me puxou pela cintura e me beijou.

O beijo era intenso com um gosto suave de tequila com bala de menta, ele apertava minha cintura e eu segurava sua nuca, amanhã eu sei que mal vou conseguir olhar nos olhos dele.

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