Escrava Sexual // [L.T]

Capítulo 18

Sky Pov's

Abri meus olhos em uma manhã perplexa e de primeiro dia oficial no trabalho. O pensamento inundou minha mente profundamente, a noite passada se tornou algo difícil de se entender. Louis apareceu na cozinha, de madrugada, e estávamos a sós. Ele agarrou minha cintura de um jeito tão inevitável, eu estava tomando chá e tive o maior cuidado pra não derrubar o chá  quente sobre mim e sobre ele.

                              ...
    Suas mãos seguravam minha cintura forte, ele pensou um pouco e foi o tempo suficiente para o meu coração acelerar, eu queria pegar nele e o fazer parar de bater tão forte sobre meu peito. Lui pensou e logou se afastou. Eu me virei para ele e ele continha um sorriso no rosto, um sorriso lindo e os dentes branquinhos. Sorri fraco.

-- Quer chá ? - pergunto ainda sorrindo -
  Ele me encara como se fosse me bater, um expressão meia duvidosa e aquilo me assusta um pouco.

-- Não. Obrigado - Lui finalmente responde normalmente -  só vim beber água e ver que estava aqui na cozinha.. Vai que é um ladrão .. Ou né ? Não podemos confiar nas pessoas - revira os olhos -

Paro por instante incrédula pelo o que diz, ele está me comparando com um ladrãozinho? Eu posso ser pobre, inferior a ele, ter uma vida razoável, mais isso nem um pouco. Sinto meu sangue ferver por dentro. Bati minha perna no chão e suspiro alto o suficiente para chamar sua atenção.

-- Está dizendo que eu posso a qualquer momento furtar algo aqui ? - Tomo coragem para falar, deixo a xícara sobre o balcão e cruzo os braços -

-- Até que você não é burra. Sim, eu estou falando. Quem sabe você é uma ? - Ele debocha, solta uma risada baixa e logo me encara- você é nova aqui, não te conheço.. O que fez trabalhar tão jovem como empregada ? Isso é um dos motivos por eu chegar nesse pensamento.

   Fecho meus olhos tentando ficar calma, não seria legal discutir com um dos filhos da moça que me contratou. Lui era o mais velho ainda. Tento me acalmar e abro novamente os meus olhos. Por que ele acha aquilo além de eu ser nova ? Só porque sou nova não posso trabalhar assim ? Minha mãe começou assim antes de morrer. Eu queria seguir o exemplo dela para homenagear tudo que ela fez por mim. Logo faria uma faculdade e tudo se concertaria e se arrumaria em meu caminho. Eu não posso deixar isso assim, ele menos tem que saber que eu não sou nada daquilo que ele esperançosamente supôs.

-- Senhor Tomlinson, eu não sou nada disso que você está supondo.  Eu vim trabalhar aqui para ajudar a pagar minha faculdade mais tarde, e também, homenagear uma pessoa muito querida, eu peguei esse dom dela. - digo caminhando em passos lentos em sua direção, ele presta atenção nas palavras e em meu passos. - eu nunca faria o que você disse, nunca. Eu vim trabalhar aqui e trouxe o respeito e a educação que me deram de casa. Eu não as coisas valiosas que tem aqui, só a confiança da sua mãe e sua também.

Paro em sua frente e encosto o dedo em seu peito, meu nariz logo capta o cheiro dele. Um cheiro forte, doce e amargo ao mesmo tempo, como ele. Eu quero levantar um pouco e poder cheirar seu pescoço delicadamente, mas me seguro. Apoio minha outra mão sobre seu peito e o encaro.

-- Eu não sou o que você pensa - digo confiante-

-- Como não ? Me prove, quero que conquiste  minha confiança mocinha. - ele diz rígido -

Suspiro e dou um tapinha de leve em seu peito, ele rapidamente tira minhas mãos e cruza meus meus pulsos fazendo um um formato de "x" , me vira em uma atacada só me encostando sobre a madeira do armário. Minhas mãos agora estão sobre minha cabeça. Olho pra ele um pouco assusta e tento me soltar, ele aperta meus pulsos me fazendo arfar, levanto minha cabeça para o encarar e seus olhos se encontram ao meu. Ele caricia devagar meu rosto me fazendo virar.

--  Não encosta em mim Sky, eu não gosto que me batem - sussurra -

  Meu coração acelera ainda mais. Resolvo o encarar e respiro fundo. Um pedido de desculpas não faz mal.

-- Desculpas senhor. -ele sorri -

  -- Talvez eu te de desculpo.

  Ele solta meus braços e faço questão de olhar meus pulsos, ele estão um pouco vermelhos por questão da pele ser branquinha. Arrumo meu cabelo enquanto ele bebe água, ele se vira indo até a entrada da cozinha.

-- Boa noite- diz ainda de costas e sai da cozinha -

-- Boa - digo baixinho e caminho até o balcão. Pego a xícara e termino de tomar meu chá.

   Por um instante eu achei que ele é louco, por outro não. Mas a forma que ele me fez ficar cálada só com o movimento de prender meus pulsos me fazia ter a ideia parecida. Subo para o meu quarto e me jogo na cama, demorou um pouco para acordar.

                            ...

    Tomo um banho bem quente e coloco o uniforme. Ele é bebe com azul, sorrio por ser minha cor preferida. Arrumo meu cabelo em um coque, faço uma maquiagem simples e desço para o andar de baixo.

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     Zaynte desculpa a demora para atualizar. Estou tendo semana do folclore na escola e estou super ocupada. Tenho tantos trabalhos pra fazer. Mas consegui um tempinho para atualizar. Espero que gostem. Um beijo e um cheiro sz.