A crise só começou

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(Narrador on)

Draco abraçou Hermione por trás. Com o tato experiente encontrou o botão da calça dela e o abriu. A calça escorregou até o calcanhar da garota. Ele então a levantou do chão a levou para o chuveiro. Ele ainda não sabia como estava conseguindo se conter com toda aquela proximidade. Se concentrou em pensar que ela era um sangue ruim. Que eles se odiavam. Que ela estava bêbada. Jamais aproveitaria uma situação daquela.

Ligou o chuveiro em cima da castanha. Água bem gelada. Ela deu um grito ao sentir aquele gelo em sua pele extramente ardente. Desde que Malfoy encostou nela sua pela queimava em brasa e ela, mesmo não estando em seu estado normal, tentava se concentrar em qualquer coisa que não fosse ele. Malfoy a deixou um tempo naquela água. Eles não falavam nada. Quando percebeu que ela estava tremendo pelo frio, desligou o chuveiro.

- Tome, se seque, acho que você consegue. Vou pegar alguma roupa para você. – E saiu do banheiro. Foi até seu armário e procurou por algo que pudesse cobrir a castanha, coisa que ele não desejava de fato fazer. Achou uma blusa sua mais velha de botão, preta. Ela não era muito grande, mas como ele era bem maior que ela com certeza a blusa ficaria como um vestido nela. Quando se virou viu Hermione encostada na porta do banheiro enrolada em uma toalha branca. Seus cabelos molhados e pesados descendo pelos ombros dela. Ele ficou um tempo a olhando. Ele estava ficando louco.

- Você está bem Granger? – Com muito custo a voz saiu.

- Não exatamente. – Ela respondeu olhando para baixo. Ele se aproximou, mas não muito.

- Vista isso, eu vou fazer um chá. – E saiu do quarto. A cozinha do seu flat era conjugada com sua sala ampla. Colocou água para ferver. Quando se virou viu que Hermione estava sentada em cima da bancada.


- O que você está fazendo aí?- Ele a olhava e não entendia como ela tinha conseguido subir ali sem que ele notasse.

- Estou sentada. – Ela disse simplesmente. – Não quero chá. Apague isso. – Apontou para o fogão.

- Você precisa de chá.

- Preciso de outra coisa. – Ela olhou para ele. Ele sentiu seu coração disparar. Tentou sorrir.

- O que você precisa?

- Que você venha me ajudar a descer daqui.

- Você subiu sozinha, desça sozinha! – Ele não queria, não podia chegar perto dela.

- Tem medo de que, Draco? - Ela disse Draco? Ela nunca o chamara de Draco. Como seu nome podia ficar tão bonito falado por ela. Ele se aproximou dela.

- Não tenho medo de nada. Hermione. Ela também sentiu seu coração disparar ao ouvi-lo falar seu nome. Mas continuou normal.

- Então me tire daqui.

Ele se aproximou dela devagar. Ela sorriu pra ele. Quando ele estava próximo dela, ela o enlaçou pelas pernas. O prendeu pela cintura com suas coxas. Ele não agüentou mais e a beijou. Ela não mostrava resistência alguma. Ele a beijava com urgência, loucura de desejo. O mundo naquele momento parecia ter parado. Ele só sentia o corpo dela. O gosto dela, era tudo que ele queria, era tudo que ele precisava. Ele parou de beija-la, a fitou por um tempo. Ela mantinha o olhar profundo para ele. Ele então puxou os cabelos dela de maneira dominadora. A cabeça dela foi para trás deixando seu pescoço a mostra. Draco o possuiu pela boca. O beijava e mordia, fazendo com que Hermione soltasse exclamações involuntárias, o que o incentivava cada vez mais. Ela passou a mão pelo peitoral dele. Desabotoou a blusa dele rapidamente. Ele a arrancou jogando longe. A castanha parou um tempo para olhar aquele belo corpo, branco, desprovido de pelos, musculoso pelo seu trabalho. Depois de saciar seus olhos, saciou seu tato. Passou a mão em cada pedaço daquele peito, daquele barriga. Beijou o pescoço dele, que saltava suspiros. Ele então resolveu se deitar sobre ela. Com peso do seu corpo a empurrou para trás, a deitou sob a pedra fria da mesa da cozinha. Se apoiou em sua pernas, e a ficou olhando de cima. Desabotoou alguns botões da camisa dela. Começou a beijar o colo dela, se aproximando do seus seios, mas ela o puxou para a boca dela. Ela queria sentir aquele sabor quente da boca dele. Ele beijava desesperado, aquilo a deixava mais louca ainda. Ela parou de beija-lo e começou a morder de leve o lábio dele. Mordia e passava a língua naquela boca extremamente deliciosa, enquanto arranhava levemente as costas largas dele. Draco se sentiu o melhor dos homens.

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