Rancor, ódio e amor

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Narrador on

Enquanto a noticia sobre a gravidez de Hermione e a identidade do pai do filho dela se espalhava feito pólvora pela casa de veraneio dos Tonks, Draco Malfoy, que nem sonhava que seu nome estava sendo ovacionado repetidas vezes, com as mais diversas emoções, a quilômetros dali, estava sentado, de frente ao seu "pai" e estava interiormente assustado com a capacidade perversa dele.

- Estão todos entendidos do que devem fazer então? – Cinco homens, os de maior confiança de Lucius, estavam dispostos sobre toda a longa mesa. Todos eles concordaram com a cabeça. – Alguma duvida?

- Eu tenho. – Draco, tentando parecer mais frio possível se manifestou pela primeira vez naquele jantar. Lucius o fitou com curiosidade, e acenou para que ele continuasse.

- Não entendi onde eu entro nessa historia.

- Você vai ser nosso intermediador ora essa. Potter e a turminha dele te conhecem de longa data. Eu não vou arriscar a missão pondo você para fazer a parte mais importante. Mas você será o nosso porta voz. É você quem vai comunicar, quando, como e onde as coisas devem se desenrolar. E avisar o que pode acontecer caso as coisas não sejam feitas como eu desejo. – Draco engoliu a ofensa velada que recebeu. Estava mais preocupado com o que Lucius pretendia fazer. Estava preocupado. Lipe devia ter aparecido. Agora que sabia que Lipe estava do outro lado o avisaria do plano macabro e covarde de Lucius.

- Você quer que eu vá pessoalmente conversar com Potter como se fossemos amigos de infância?

- Oh amado filho. Você costumava ser mais inteligente. Eu já sei onde encontrar o Potter e sei qual é o ponto fraco dele agora. E sei também como ele é autoconfiante. Você vai junto com todos esses grandes homens, quando eles forem, digamos assim, pegar emprestado do Potter o que lhe é mais precioso. Aí, quando estivermos com o nosso tesouro na mão, você vai avisá-lo do que tem ser feito.

- Potter não é idiota, ele sabe que se vier ao seu encontro ele morrerá.

- Claro, mas ele é altruísta suficiente para se sacrificar. Sei que vou ter que prometer alguma coisa em troca, para ele morrer, assim, seguro. Mas eu não abro mão da sangue ruim nem daquele ruivo idiota. O mal tem que ser cortado pela raiz. Potter virá a mim, e seus seguidores virão atrás dele, mesmo que ele não concorde. Eles são previsíveis. – Draco já estava à beira do desespero. Ele sabia que Lucius estava certo em pensar daquela maneira.

- Certo então. Posso ir? – Queria desesperadamente falar com Lipe, iria tentar de todas as formas possíveis.

- Pode, mas, arrume suas malas. Em vinte minutos eu vou partir e você vai comigo.

- Como?

- Potter já forçou minhas forças uma vez, pode fazer de novo. E sei que ele está se movimentando em Amsterdã. Vamos para um lugar que ele jamais pensaria que estivéssemos. Você e sua querida amiga loira vão viajar. – Draco agora estava em desespero. Como Lipe iria o encontrar agora?

- E para onde vamos? – Tentou parecer indiferente. Mas se soubesse onde estaria poderia deixar um recado para Lipe. Lucius o olhou friamente e por fim sorriu, mostrando seus dentes brancos.

- Garanto que será um ótimo destino, por tanto prefiro fazer uma surpresa para você. Agora vá. Pietro? Vá com Draco, quero garantir a segurança do meu filho.

Pietro era um dos cinco homens de mais confiança de Lucius. Ele equivalia a Bellatriz Lestrange em sua lealdade ao Lord Voldemort. Draco sabia que seu pai desconfiava dele, e por isso colocara o pior de todos em sua cola. Sua chance de emitir qualquer aviso para Lipe estava cancelada. O que ele poderia fazer agora? Nada. Mais do que nunca, Potter, Weasley e Granger estavam à própria sorte. O ultimo nome fez com que seu coração doesse. E ele já estava se acostumando a isso.

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