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- POR QUE VOCÊ NÃO ME AVISOU? – Malfoy berrou com Luna, e eu percebi que ela ficou com medo dele, foi aí que resolvi intervir.
- Luna, está tudo bem? – Os dois olharam para mim, assustados.- Ah, oi Mione. Sim, acho que está tudo sob controle, não é Draco? – Fui me aproximando deles, e Malfoy virou de costas pata nós duas.
- Desculpe Luna, eu não queria ter gritado, é só que, as vezes eu acho que não vou agüentar mais. – Malfoy tinha uma voz tão arrastada que por um minuto eu fiquei preocupada com ele, sem nem mesmo saber o que estava acontecendo.
- Nós sempre estaremos aqui com você Draco, para te ajudar agüentar. – Acho que eles tinham esquecido que eu estava ali. Eu percebi uma coisa, mas eu não acreditava no que eu achava que estava acontecendo.
- É bom saber que eu tenho pelo menos você Lu. Isso já é mais que eu merecia. – Malfoy continuava de costas, mas eu tinha que conferir minhas suspeitas. Eu me encaminhei até ele me colocando na sua frente.
- Malfoy? Você está, você... está chorando? – Eu jamais pude imaginar ver algo nem parecido. Ele pareceu se incomodar, abaixou o rosto e passou as mãos pela face.
- Isso não é problema seu Granger. Me deixa em paz. – E virou novamente de costas para mim.
- Eu não quero me intrometer em nada, é só que...
- Então não intrometa! – Ele refez aquele seu tom arrogante de sempre, mas sem muita segurança.
- Acho que vou entrar então Malfoy, na verdade está na hora de ir embora. – Falei cansada, e sem a mínima vontade de iniciar uma briga. Luna havia sumido como fumaça dali. Passei por ele, mas ele agarrou meu pulso me impedindo de continuar, olhei para ele, mas ele só me olhava, podia perceber seus olhos marejados, e, o seu rosto um pouco vermelho, talvez por raiva ou choro.
- Sim Malfoy? – Eu não estava entendendo nada do que se passava ali. Ele apertou com mais força meu pulso, deu um suspiro profundo e abaixou os olhos.
- Adeus Granger. – Ele praticamente sussurrou, e saltou meu braço. Eu não entendia, mas me senti péssima com aquele adeus. Meu coração se apertou profundamente. Não sei se foi por causa do adeus, ou por ver um Malfoy tão fragilizado. Em um impulso descabido eu o abracei com toda a minha força, no fundo, eu também estava precisando ser abraçada depois daquele tarde infeliz que havia vivido.
- Adeus é algo muito pontual Malfoy, um até breve é melhor. – Falei ao ouvido dele, com certa dificuldade, uma vez que ele era bem mais alto. Eu não sabia o que tinha me dado. Ele não me soltou, continuou me abraçando, e eu pude sentir quando ele aproximou a cabeça dele na minha, e por incrível que pareça, ele voltou a chorar. Eu não me atrevi a interferir naquele momento, eu o deixei desabafar com suas lágrimas. Não sei quanto tempo ficamos naquela situação improvável, mas eu não me sentia incomodada com nada, tirando o fato dele chorar de uma forma sofrida e eu nem saber o que tanto o fazia mal, só nos soltamos em um impulso quando alguém bateu a porta perto de nós. Tinha alguém ali, nos observando. Isso com certeza não era bom.
(Draco on)
Eu me assustei com aquela batida repentina de uma porta. Granger também pareceu se assustar. Me largou e seguiu pela a porta a dentro. Eu continuei onde estava porque o meu susto maior não foi por causa da porta. Foi por causa daquele abraço, daquele choro estúpido que eu simplesmente não controlei. Afinal o que estava acontecendo comigo? Resolvi que não era hora de pensar nisso. Eu tinha um problema muito maior a ser resolvido. Respirei fundo e segui o mesmo caminho da Granger, entrei na casa.