E é guerra

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- Mãe! Mãe! Cadê a fita que vai colocar na cabeça da Lilá, mãe? Ela está quase chorando e a senhora disse que já estava levando! Ah, oi Hermione! Não sabia que você já tinha chegado. – Era Gina, com um belo anel de noivado. Ela acabou de me salvar!

- Hermione está passando mal Gina, por isso demorei a voltar para o quarto.

- Ta vendo Molly, eu estou só atrapalhando. – Me levantei, mas uma maldita tonteira me fez sentar novamente.

- Hermione o que você tem? – Gina parecia preocupada.

- Ela só comeu algo que não fez bem ela, Gina. Leve ela para seu quarto para que ela possa descansar. - Molly disse encerrando o assunto, naquele momento, pois eu tinha certeza que ela ia voltar nele depois.

- Claro mãe. – Gina disse indo me ajudar a levantar.

- Eu não quero atrapalhar, eu vim aqui ajudar. – Disse tentando respirar com mais calma.

- Você precisa de cuidado Hermione e não discuta comigo, sim? E Gina a leve logo, vou lá dar um jeito na escandalosa da Lilá.

Gina me levou ao quarto dela e polidamente me perguntou se eu precisava de alguma coisa, eu disse que não e ela saiu sem antes me avisar que qualquer coisa era só mandar um patrono a ela que viria na mesma hora. Eu agradeci. Fiquei triste por ver que eu e Gina já não éramos mais as amigas que sempre fomos. Tudo por causa de amor, de homem, de sentimentos.

Mas logo esses pensamentos foram substituídos por outros. Sim, fazia todo sentindo do mundo eu estar grávida! Merlim, como eu pude ser tão descuidada, como eu pude deixar isso acontecer comigo? O que eu faria agora? Eu nunca mais falei com o Malfoy! Como, do nada, eu ia chegar e contar pra ele que estava esperando um filho dele? Pior, como eu enfrentar a única família que me restou grávida de um Malfoy? Acariciei a minha barriga por instinto. Eu estava com uma vida dentro de mim, meu filho, um Malfoy! Chorei e sorri ao mesmo tempo. Era uma loucura, mas de certa forma, eu já amava aquela loucura. De repente me vi apertando a estrela que Draco tinha me dado. O nosso momento de entrega e amor não tinha acabado afinal, ele estava crescendo dentro de mim na forma de uma bela criança. O nosso filho!

*** Draco on

- Mas que tipo de pessoa o senhor acha que eu sou? – Aquilo só podia ser brincadeira!

- Sinto muito se o senhor não recebeu a nossa coruja, senhor Malfoy. – Aquele velho dizia calmo, mas que idiota!

- E eu posso saber por que a minha audiência foi cancelada?

- Porque o responsável por ela não vai poder comparecer hoje.

- Ah claro, afinal, é sábado! Mas quem é o incompetente que marca uma audiência sábado e depois tem a cara de pau de desmarcar?

- Se ele é incompetente eu não sei, mas quem é o responsável pelo seu processo é o senhor Potter.

- Ah, claro, tinha que ser o Cicatriz! Idiota! – Se eu já estava com raiva, agora eu estava possesso. – E o qual foi a justificativa dele? Eu tenho o direito de saber.

- Casamento de amigos, essa foi a justificativa dele. – Engoli seco. Casamento de amigos? Será que a Granger, a minha Granger estava se casando com aquele cenoura? Não era possível!

- Que amigos? – Eu perguntei nervoso.

- Me desculpe senhor Malfoy, mas eu não tenho essa informação!

- Idiota! – Bati com força a mão no balcão da recepção do Ministério. O velho se assustou e perdeu a paciência.

- Acredito que o senhor já possa ir, senhor Malfoy! Quando for remarcada a data de sua audiência será comunicado!

- Isso se a sua coruja imbecil não se perder no caminho! – E dei as costas antes mesmo daquele velhote abrir a boca para me responder.

Sai do Ministério e entrei no meu carro. Estava nervoso demais. Não podia ser a Granger a amiga do Cicatriz que ia se casar. Meu coração estava apertado, doendo. Não Granger, não seja como todos, não pise no meu coração. Não acabe de matá-lo! Eu tinha que tirar aquela duvida do meu peito, e só existia um jeito e um lugar que eu poderia saber da verdade, e era para lá que eu ia. Saí do meu carro e resolvi aparatar ali mesmo.

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