Com a sua proteção

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- Garota sensível, lê um jornal obtuso e desmaia! – Disse ainda no mesmo tom e um sorriso pequeno pôde ser ouvido. – Bom, mas já que você carrega um Malfoy é melhor eu cuidar de você, não é? – Dizia para uma Hermione desacordada.

Tirou de dentro da capa uma varinha, uma que lembrava muito a varinha de uma bruxa do passado. A varinha de Bellatriz Lestrange. Ela não era uma varinha ereta, e sim um pouco torta quando se aproximava da ponta.

A mulher misteriosa dobrou as pernas, ficando um pouco ajoelhada, tocou no braço de Hermione e aparatou com ela.

Uma mulher de capa verde e rosto encoberto se materializou no lugar destinado a esse tipo de transporte mágico no St. Mungus. Junto a ela uma castanha desmaiada e no chão. Lançando um feitiço não verbal, levitou Hermione até o hall de entrada e ficou esperando alguém aparecer com a castanha flutuando desacordada atrás de si. Em segundos apareceu uma curandeira.

- Mas o que é isso? – Perguntou assustada.

- Duas pessoas! – Respondeu a mulher encoberta.

- Eu quero saber o que aconteceu! – A curandeira respondeu diante da grosseria da outra.

- Emoções. Ela é do tipo que se emociona fácil. Essa aí é frágil demais. Arrume logo uma maca porque eu não posso ficar fazendo-a flutuar pra sempre. - Disse em seu tom baixo e sempre debochado.

- Mas a senhora é muito...

- Senhorita, querida, eu sou uma donzela solteira. – E riu com vontade. – Olha, ela está desmaiada já faz uns bons minutos, e sabe, ela está grávida.

- Oh céus. – A curandeira conjurou uma maca, enquanto a mulher misteriosa depositava o corpo desacordado de Hermione na maca.

- Essa aí é Hermione Granger, só pra você saber. Logo chegará alguém aqui a procurando, então cuide que ela seja tratada do que for que ela tenha e deixe as pessoas informadas do estado dela. – A mulher misteriosa disse tudo rápido enquanto a curandeira tirava o pulso de Hermione de costas para a ela. Quando a curandeira voltou para responder qualquer coisa a mulher de capuz já havia sumido. Confusa e indignada com a petulância da mulher a curandeira resolveu que o melhor era cuidar daquela castanha que estava muito pálida.

A Toca estava uma confusão. Todos muito preocupados com tudo. Rony e Harry tinham saído de madrugada e ainda não tinham retornado. Lilá chorava como um bebê. Gina andava de um lado para outro. Senhor Arthur estava sentando sério em um sofá na sala enquanto a senhora Weasley tentava arrumar a cozinha do café. Eles não tiveram noticias além das que tinham saído no Profeta.

Gina já ia para o jardim pela décima vez quando avistou uma coruja de porte, ela era negra e tinha os olhos grandes e incrivelmente azuis. Ela nunca tinha visto uma coruja tão bonita e imponente. Graciosamente ela desceu até Gina, que instintivamente esticou o braço para a coruja pousar. Desamarrou a carta da pata da coruja que voltou aos céus logo em seguida. Gina ainda ficou alguns segundos olhando para o envelope verde escuro e então resolveu abrir.

Dentro tinha um pequeno pergaminho também verde escuro, com linhas escritas prateadas em uma grafia muito delicada, bordada e pequena. Ela ainda ficou imaginando quem teria tanto esmero em escrever, pois era de fato, uma grafia muito bonita. Resolveu por fim ler seu conteúdo.

Hermione passou mal essa manhã ao se dar conta dos últimos acontecimentos. Foi levada ao St. Mungus para ser cuidada devidamente, levando em conta seu estado atual.

Seria de bom tom alguém dos Weasley, única família que lhe restou, ir até lá prestar seus cuidados.

Atenciosamente,

A.S.M. ou Papillon, como preferir.

Gina leu mais de uma vez aquele bilhete. Nunca ouviu falar de Papillon e não se lembrava de ninguém com aquelas iniciais. Resolveu mostrar o bilhete para a mãe.

- Ah, Gina, deve ser verdade, quer dizer, ninguém sabe do estado da Hermione além de nós! Oh Merlim, é melhor irmos conferir. Quantos problemas. – Lamentou Molly em tom baixo com a filha.

- É mãe, talvez seja melhor irmos mesmo.

Molly disse ao marido que ia ver como Hermione estava e pediu que qualquer notícia que recebesse mandasse um patrono a encontrar. Ela não contou para ele que a castanha estava no hospital e nem do bilhete. Disse que ia até a casa de Luna. Aparatou com Gina do lado de fora dos jardins da Toca.

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