Epilogo

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Nove anos mais tarde...


- Ah já chega! Estou farta disso! Você não passa de uma fuinha mimada e albina! – Hermione se jogou em cima da cama de dossel de seu quarto. Draco continuou em pé, de costas para lareira, mas de frente para a esposa.

- Ah, falou a sabe tudo sangue sujo!

-Idiota! Eu não vou fazer o que você quer, muito menos com insultos! – Hermione cruzou os braços e fez biquinho.

- Não faça Granger, não faça! Eu não preciso que você faça!

- Dá para parar de gritar? Seus filhos estão dormindo!

- Ué? Se lembrou deles agora?

- Como assim?

- O que estou querendo fazer é por eles!

- Você caiu e bateu com a cabeça? Não, é a lourice mesmo. – Hermione riu, e se sentou melhor, recostando na cabeceira da cama.

- Opa! Essa é velha! Muda a musica!

- Ah me chamar de sangue ruim não sai de moda não é?

- Me chamar de fuinha albina também não.

- Não era esse o foco da discussão! – Ela deu um suspiro e Draco se sentou na ponta da cama.

- Ainda bem que você parou de gritar! E se lembrou do motivo da nossa conversa.

- Draco, como assim você acha que vou deixar que leve o Póllux para Hogwarts por aparatação em Hogsmeade e depois o deixar pessoalmente na escola? Por Merlim! O menino já vai ser bastante bombardeado por ser nosso filho, ele não precisa desse tipo de chegada triunfal! – Hermione se desencostou da cama e se arrastou até ficar mais próxima do marido.

- Mas Hermione, quero garantir que tudo esteja bem no primeiro ano dele. – Hermione passou a mão no rosto de Draco.

- Eu também quero. Mas não é você o levando assim, que poderemos ter certeza de que tudo está bem. Draco, não teremos essa certeza nunca. Mas por que não confiar que sim? Apesar de tudo, eu fui muito feliz na escola e eu posso apostar que você também. – Draco suspirou.

- Até um certo ponto.

- Claro, eu sei disso. Mas de onde você tirou a idéia de que levar o Póllux pessoalmente será melhor?

- Poderia ver quem serão os colegas dele e mostrar que se ele precisar tem a quem recorrer. – Hermione riu do pensamento dele. Draco a olhava sem entender.

- Meu amor! Quem precisa saber se tem com quem contar quando precisar é o Póllux, e eu tenho certeza que ele sabe disso. Você acha que ele ia gostar de ser o único a chegar assim na escola? Logo no primeiro ano quando todo mundo quer impressionar todo mundo? – Draco deu meio sorriso.

- Acho que ele ia se sentir pagando mico né? – O casal riu.

- Claro que sim. Amanha vamos levá-lo a estação. A Danielle também vai. Já soube que Harry vai ta junto, então não teremos problemas.

- Se aquele Weasley sonhar que a filhinha dele adora brincar com o nosso Póllux, ele morreria.

- Acho que Harry já deu algumas dicas. E depois, Rony sabe que Harry vem sempre aqui com as crianças e traz a Danni.

- Ele vai ficar bem, não é?

- Claro Draco, Póllux é muito esperto. Está muito ansioso, o que é natural. Mas pelo que estou vendo ele não é o único. – Hermione sorriu, mas foi surpreendida por um beijo breve, mas muito sedutor.

- Você às vezes parece uma mãe pra mim.

- Mas às vezes eu sou uma mãe pra você mesmo.

- Metida. Não perde essa pose mesmo.

- Se perdesse deixaria de ser eu. Sabe, to aqui pensando como você vai ficar quando a Rose e Scorpius forem para escola. Você vai surtar! Sua menininha de cabelos cacheados como de anjo, indo para o mundo perigoso. – Ao fim, Hermione engrossou a voz, numa tentativa de imitar o tom de Draco. Ele fez careta.

- Não enche! A Rose terá a companhia dos dois irmãos para olharem ela direitinho. Você sabe muito bem como ela e o Scorp são ligados, afinal, são gêmeos. Com sorte os três vão ficar na mesma casa. Mas Hermione, ainda faltam quatro anos para esse dia, eu não quero pensar nisso. – Ela sorriu.

- Tenho pena da Rose quando esse dia chegar, três homens vigiando cada passo dela, coitadinha da minha menina. – Draco revirou os olhos.

- Ela tem sorte por ter homens que a amam assim.

- Tem muita sorte. – Hermione soou sarcástica.

- Não vamos começar de novo, vamos?

- Ah não. Estou ficando cansada. – Hermione se deitou, e Draco se colocou em cima dela.

- Que casa ele vai ficar? – Mordeu o lábio inferior dela.

- Hum.. Grifinoria? – Draco se afastou um pouco, mas sem sair de cima dela.

- Louca? Que o chapéu seletor não tenha ficado caduco a ponto de colocar um Black e um Malfoy na Grifinoria!

- Draco, Sirius foi para a Grifinoria. – Draco fez uma cara pensativa, depois se aproximou mais de Hermione e a beijou, lenta e sensualmente.

- Sonserina seria ideal, mas para evitar desgostos, que ele seja da Corvinal, afinal ele tem a sua inteligência, somada a minha é claro. – Hermione o empurrou ficando ela em cima dele.

- Que ele vá para a casa que o fazer mais feliz. E agora cala a boca e age mais!

Hermione então o beijou com desejo e Draco não se fez de rogado. Assim eram Draco e Hermione. Brigavam quase todo dia, mas, todos os dias se amavam como se fosse a primeira e ultima vez que faziam aquilo. E por isso eram tão felizes como um casal que se ama verdadeiramente pode ser.




FIM.

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