Uma verdade sobre Draco Malfoy

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*** Draco on



Levei Hermione de volta para o hotel no começo da tarde de domingo. Ela ia voltar de avião para Londres e não queria se atrasar. Eu pedi a ela pra me despedir no hotel mesmo, não queria vê-la partir, e ela atendeu meu pedido.

- Você vai demorar pra voltar? – Ela me perguntou eu pude perceber que ela estava lutando contra o choro.

- Espero que não.

- Você não vai mesmo me contar o que está acontecendo não é?

- Não.

- Que seja assim então. – Ela me abraçou e eu senti um arrepio na espinha, como se aquele abraço eu nunca mais fosse sentir. A abracei com mais força.

- Por favor, se lembre de tudo que aconteceu, de tudo que eu te disse. – Eu pedi em um sussurro em seu ouvido.

- Nem se eu quisesse esqueceria. – Se afastou um pouco, prendeu meu rosto em suas mãos e me deu um beijo terno. – Eu tenho que ir agora. – Encostei a minha testa na dela, e dei um sorriso triste.

- Boa sorte! Boa viagem. Até um dia. – Ela chorou.

- Eu vou estar te esperando. – E me soltou. Pegou sua última bagagem e entrou em um táxi.

Eu fiquei parado na porta daquele hotel. Eu fiquei ali olhando o carro sumir em meio ao trânsito. Naquele momento tudo me parecia estar em câmera lenta. Já senti muitas dores, mas aquela que estava sentido era indescritível. Um aperto no coração, um sufocamento na garganta. O vento batia no meu rosto como um afago, um afago que tentava me consolar pelo fim. Vi água se formar em meus olhos. Mas não chorei, ao invés disso, três palavras se formaram nos meus lábios e foram soltas juntas com aquele vento. Três palavras, que nunca fizeram sentido pra mim, três palavras inimagináveis de eu dizer, eu te amo.

*** Hermione on

Nunca pensei que despedir de um Malfoy fosse a coisa mais difícil de se fazer. Chorei o trajeto todo até o aeroporto e continuei chorando quando cheguei dentro do avião. Só parei quando o cansaço foi maior que a minha dor. Afinal eu mal tinha dormido a noite e chorar requer um tanto de força. Me apeguei as lembranças da útlima noite e deixei que meu corpo relaxasse. Apertei meu pingente de estrela e por fim dormi, me sentindo mais próxima a ele. Não pude deixar de rir ao perceber por quem eu estava apaixonada, afinal era o Malfoy e isso sem duvida não tinha sentido algum.

Quando cheguei ao aeroporto senti um vento frio, um vento de mal presságio. Me senti sozinha e desolada. Que sensação horrível. Havia algo de errado e isso estava pesando o ar. Mas o que seria? Assim que peguei minhas malas avistei uma moça de cabelos longos e bem loiros. Mas o que a Luna estava fazendo ali? Aliás como ela sabia a hora que eu ia chegar, afinal, eu não entrei com contato com ninguém durante a viagem.

- Luna? – Ela me abraçou.

- Oi Mione, e a viagem?

- Tudo bem. Luna como você soube que ia chegar hoje? E agora?

- Ah, um pássaro me contou.

- Um pássaro? – Já imaginava quem tinha sido esse pássaro.

- Bem loiro por sinal. – E deu um leve sorriso.

- Então você já sabe de tudo não é? – Meu rosto queimou.

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