Capítulo 23

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Anahí

Mergulhei minhas mãos por baixo da camisa de Alfonso e ergui sua blusa. Ele afastou os lábios dos meus apenas por um segundo pra puxar a camisa e arrancá-la. Segurei seu rosto entre as mãos e o beijei, a língua de Alfonso invadiu minha boca, lambendo todos os cantos possíveis. Senti meu ventre se contrair e gemi de encontro a sua boca antes de voltarmos a nos devorar. Eu não tinha ideia de que sentia tanta falta assim dele até estar em seus braços de novo.

Alfonso envolveu a mão entre meus cabelos e puxou minha cabeça pra trás. Cravei as unhas em seus braços, arranhando suas tatuagens, enquanto sua língua lambia minha garganta e meu pescoço. Seu dentes afundavam na minha pele com vontade, sem gentileza alguma. Mas tudo bem, eu não queria gentilezas.

Suas mãos apertaram minha cintura e subiram, levando a blusa junto. Seus dedos tocaram minha pele e gemi me arrepiando toda, mordi seu lábio inferior com força tentando saciar um pouco aquele desejo enlouquecedor. Eu nunca tinha ficado tão fora de controle antes.

Alfonso puxou minha blusa pra cima, e ergui os braços, me afastando dele. A blusa caiu no chão e os lábios de Alfonso voltaram a cobrir os meus, sua língua varreu toda a minha boca antes de penetrá-la, suas mãos voltaram a minha nuca me imobilizando.

Cravei as unhas em suas costas e desci. Sem querer passar vontade, apertei a bunda dele e pressionei seu quadril de encontro ao meu. Alfonso gemeu de encontro a minha boca, seus dedos correram minhas costas e abriram o fecho do meu sutiã. Afoita abri os botões da sua calça e puxei o zíper.

Ouvi quando Alfonso chutou os sapatos que bateram de encontro a cômoda. Seus braços envolveram minha cintura e ele derrubou nós dois na cama, ficando em cima de mim.

Desci minhas mãos pelas costas dele e mergulhei pra dentro de sua calça.

- Espera Any, espera! - ele ofegou, apoiando sua testa de encontro a minha e virou nós dois na cama pra que ficássemos de lado.

- O que foi?! - ofeguei, encarando-o nos olhos.

- Você tem certeza que é isso que você quer? Any, eu sei que você nunca esteve com ninguém.

- Por isso mesmo eu quero que você seja o primeiro. - ofeguei.

- Mas eu já fiz tanta merda com você, sai com aquelas meninas só pra esfregar na sua cara.

- Eu sei e desejei odiar você, mas eu não consigo. Eu cansei de ficar sofrendo e lutando contra o que eu sinto por você. Quero passar meu aniversário com você. Quero transar com você!

Alfonso gemeu e beijou minha testa, seus dedos acariciaram meu rosto e ergueram meu queixo.

- Eu sei que eu fiz muita merda, mas acredite em mim, esse Alfonso babaca, não existe mais. Eu só fingi que não me importava com você porque estava com meu orgulho ferido. Eu quis você desde o primeiro minuto que eu te vi. Primeiro foi apenas desejo, mas conforme fui conhecendo você, fui te admirando e gostando de você. Você me mudou, se me escolher, se me der uma segunda chance eu vou te mostrar que aquele cara idiota que você conheceu e deu as caras esses dias não existe mais. Eu ainda sou aquele Alfonso que você conheceu. O péssimo professor de estrela, o cara que tatuou o nome do cachorro no braço, o que gosta de andar sobre muretas e te irritar com o jogo das 20 perguntas. O cara que sempre vai encontrar uma maneira de te entregar isso. - ele abriu a mão e eu sorri ao ver o anel de chaveiro.

Peguei da mão dele, sentindo meu coração se derreter enquanto eu tentava acreditar que aquilo não era um sonho. Coloquei o anel de chaveiro na cômoda, fazendo uma nota mental pra me lembrar de mostrar onde estavam os outros depois.

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