32° Capítulo

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32 - Você é louca.

Clark corria contra o tempo, o homem e a mulher atrás de si permaneciam calados. Parou o carro bruscamente dando um solavanco na estrada não rebocada e desceu o vidro da janela observando a entrada da fazenda. Viu uma luz acesa no quarto de cima. A casa aparentemente parecia vazia. Abriu a porta do carro e desceu seguido por Jake que fez o mesmo.

- Vocês dois ficam aqui, se precisar, eu grito. - as duas figuras balançaram a cabeça em positivo.

Andaram até a fazenda, onde só se ouvia os grilos soarem. Chegou a porta e bateu levemente. Jake parecia nervoso, passava o peso de um pé para o outro. Clark bateu novamente um pouco mais forte.

Nada.

- Amelia? - chamou o nome da mulher. - Amelia? - chamou mais alto.

Amelia estava escondida atrás da casa, assim que havia ouvido o barulho do andar de cima saiu da casa evitando se encontrar com Kate

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Amelia estava escondida atrás da casa, assim que havia ouvido o barulho do andar de cima saiu da casa evitando se encontrar com Kate. Ouviu a voz grossa que estava acostumada a ouvir por telefone e saiu de fininho por trás.

- Estou aqui! - sussurrou chamando a atenção dos dois homens que foram a seu encontro. - Ela tá surtada.

- Ela está bem? - perguntou Jake vendo a tia de Kate pela primeira vez. - Posso falar com ela?

- Não. - respondeu Clark. - Ela está lá dentro?

- Sim, está. - Ela descobriu sobre o Derick e eu contei a ele... - sua baixa voz se misturou com o vento da madrugada.

- Quem é Derick? - perguntou Jake arqueando uma sobrancelha - E o que você contou a ele?

Amelia e Clark se entreolharam.

- Depois Jake, depois. - disse - Será que podemos entrar?

- Ela estava na sala até onde eu pude ouvir.

- Ok. - Clark respirou profundamente - Vamos entrar e tentar conversar, tudo bem? Você consegue?

Amelia abaixou a cabeça nervosa.

- Preciso conseguir. - balançou a cabeça positivamente.

Voltaram para frente da porta enquanto Amelia colocava a chave na fechadura girando a maçaneta. Abriram a porta, as três figuras entraram de vez não vendo ninguém ali.

- Kate... - chamou.

Kate saiu por de trás da cortina segurando uma faca em suas mãos, o olhar perdido e perverso brilhava em seu rosto.

- Jake querido, quanto tempo, não? - disse sorrindo

Os três avistaram o sangue seco grudado em sua perna dos arranhões causados mais cedo.

- Ah, isso? - disse Kate apontando para as pernas - Fui eu que fiz, sabe eu sempre faço. - sorrio - O que devo a honra de vocês aqui nessa fazenda de pessoas agradáveis? - girou a faca em suas mãos. - Aceitam um café?

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