Lena
Olhei no relógio e vi que faltava dois minutos para bater o sinal do almoço, então eu comecei a guardar as minhas coisas.
_ Por isso que Sócrates... - antes que o professor pudesse terminar o sinal tinha batido. - Tudo bem, não esqueçam de ler a página 15 do livro, onde o Sócrates defende a sua tese.
Após sair da sala, vi a Molly esperando ali fora. Ficamos conversando durante o caminho até que ela mudou de assunto e perguntou sobre o Enzo.
_Como ele está? - perguntou ela.
_ Bem - respondi desconfiada. - Por que você está me perguntando sobre ele?
_ Por nada - respondeu Molly olhando para as suas unhas.
Novamente eu sentia que ela estava escondendo alguma coisa de mim. Quando chegamos na cantina, vimos uma mesa vazia perto da janela, então pegamos o nossos almoços e sentamos lá.
_ Tudo bem, agora me diz o que está acontecendo - falei pegando-a de surpresa.
_ Do que você está falando? - ela fingiu não entender.
_Desde ontem eu percebi que você está estranha e quero saber o que está acontecendo.
Molly respirou fundo e olhou para mim.
_Tudo bem, eu te conto - falou ela. - Eu e o...
_ Oi, Lena - disse o Lucas se aproximando da mesa. - Posso me sentar com vocês?
_ Claro - respondi.
Olhei para o lado e vi a Molly fechando a cara. Ela não gosta dele, pensei.
_ Interrompi alguma coisa? - perguntou Lucas, percebendo a mudança de humor da Molly.
_Quer que eu seja simpática ou sincera? - perguntou ela.
_ Então, Lucas - me intrometi -, quando vai ser o próximo jogo?
Logo ele começou a falar, fazendo aquele clima ruim mudar completamente.
(•.•)
Assim que eu cheguei em casa mais tarde, tomei um banho e fui direto para o meu quarto terminar um trabalho para a manhã. Acabei não vendo o Enzo e o Rafael o dia todo, mas não fiquei pensando nisso por muito tempo, pois eu estava mais focada em terminar aquele trabalho.
Rafael
_ Nossa, as minhas mãos estão doendo? - disse Lorenzo, olhando para as juntas dos seus dedos.
_ A princesinha está com dodói é? - falei rindo.
_ Ha ha, muito engraçado - falou Lorenzo irritado. - Só para você saber eu já dei uma surra antes, mas nenhuma era tão resistente.
_ É melhor você se acostumando, porque tem pessoas mais resistentes que ele - falei colocando a chave na ignição. - Acredite, dar uma surra em alguém é melhor do que dar um tiro.
_ Você acha?
_Sim, você pode transferir toda a sua raiva nos socos que você dá na forma mais justa que eu conheço - respondi. - Quando você atira numa pessoa você quer que ela morra rápido, mas nunca será tão satisfatório quando você mesmo prova que é mais forte e mais ágil que uma arma de fogo. Todos se escondem atrás de uma arma, mas nunca serão corajosos o suficiente para usar suas próprias mãos na hora que for matar alguma pessoa.
_ É uma boa observação, mas isso não se aplica em todas as pessoas - falou Lorenzo. - Há certas pessoas que não tem a oportunidade de se defender na forma justa e precisam ser rápidos, antes que outra pessoa acabe com a sua vida antes.
Fiquei em silêncio depois disso, pois eu sabia que nesse ponto ele tinha razão.
Minutos mais tarde tínhamos chegado em casa. Quando eu comecei a subir as escadas, passei reto pela Lena na mesma hora que ela estava descendo. Eu tinha percebido que ela tinha ficado tensa naquele momento, mas não tanto quanto eu.
Foi bom passar o dia todo fora, pois isso me ajudou a esquecer o que eu vi ontem. Eu não ia conseguir encará-la se eu tivesse ficado em casa, mas agora que eu voltei, a lembrança também voltou.
Eu não sabia o que estava acontecendo comigo. Essa garota não é nada minha, mas consegue mexer comigo numa forma inexplicável.
Eu nunca tinha sentido isso antes e não estou afim de começar a sentir isso agora, principalmente quando os meus objetivos nesse momento era encontrar o Rômulo.
Lena
Eu estava deitada e não sabia que horas eram, mas eu sentia que alguém me observava. Abri os meus olhos e vi um homem na frente da minha cama, sem camisa. Ele era alto, tinha braços fortes e fazia me lembra de uma pessoa...
_ Rafael? - perguntei confusa. Antes que eu percebesse ele estava encima de mim. - O quê...
_Shhh - ele colocou o dedo nos meus lábios. - Não fale nada.
De repente senti os seus lábios beijando e dando leves mordidas no meu pescoço até o lóbulo da minha orelha. Eu não sabia o que estava acontecendo, mas eu não queria que ele parasse. Aquilo estava muito bom e estava me deixando completamente arrepiada.
Na hora que eu ia dar gemido, fui pega de surpresa ao sentir os lábios dele nos meus. O beijo foi intenso e dei passagem para sua língua encostar na minha e fazer aquela sensação ficar melhor ainda.
Enquanto nos beijávamos, podia sentir suas mãos passearem pelo o meu corpo, até parar perto do quadril. Meus olhos estavam fechados e aos poucos eu senti os seus lábios descendo até chegar perto do shorts do meu pijama.
Logo começou a tirá-lo devagorosamente e mesmo estando um pouco nervosa, deixei ele continuar o que estava fazendo. Quando eu abri os meus olhos, vi que a minha calcinha também tinha ido junto com o meu shorts, me deixando completamente exposta a ele.
Tentei fechar as pernas, mas ele me impediu.
_ Não se esconde de mim - falou.
Ele abriu mais as minhas pernas e o seu rosto ficou a um centímetro perto da minha intimidade. Eu não sabia o que ele ia fazer, mas eu conseguia sentir sua respiração perto do meu ponto mais sensível, me deixando ainda mais arrepiada.
_ Rafa... Rafaeeel - gritei gemendo ao sentir ele abocanhar a minha intimidade.
Eu nunca sentindo aquela sensação antes, mas eu não queria que parasse. Coloquei a minha a mão no cabelo e puxava cada vez que ele aumentava o ritmo com a língua.
_Ahhh - gemi de novo.
_Está gostando?
_ S-Sim, não paraaa!
Então ele voltou a fazer o estava fazendo, mas dessa com mais ferocidade.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Adotada Pela Máfia
RomanceLena tem dezesseis anos e passou a metade da sua vida no orfanato. Mas isso estava prestes a mudar quando uma família decide adotá-la. PLÁGIO É CRIME! Seja inteligente e cria suas próprias histórias.