No voy a conseguir quedar lejos de usted

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Lena

Quando eu abri os meus olhos, olhei para o lado e vi que o Rafael não estava ali. Não era primeira vez que isso acontecia, pois na última vez que dormimos juntos, ele também tinha saído do meu quarto antes que eu acordasse. Bem, na última vez só tínhamos só dormido, mas ontem...

Na mesma hora um sorriso se formou nos meus lábios ao se lembrar do que tinha acontecido. Rafael tinha sido tão carinhoso comigo, que fez sumir todo aquele nervosismo que eu estava sentido. Ele me fez sentir prazer e ao mesmo tempo despertou algo e mim que eu nunca senti antes.

Ainda cansada, consegui sair da cama e ir tomar banho. Logo senti uma pontada no meio das minhas pernas, mas isso era algo que já estava previsto depois do que aconteceu ontem. Enquanto eu me banhava, comecei a pensar no que aconteceria daqui por diante. 

Será que o Rafael irá fingir que nada aconteceu ontem a noite? 

Essa era uma pergunta que perturbava a minha mente. Eu não conhecia o Rafael o bastante para saber se ele é capaz de fazer isso ou não. Na verdade eu nem sei o que deu em mim para ter tomado uma decisão tão importante como aquela, mas eu queria aquilo. Eu queria ele..., mas na hora eu não pensei que talvez no próximo dia o Rafael daria um gelo em mim.

Parece que eu estou sendo paranoica, mas eu não vou esperar para descobrir da pior forma que o Rafael só me usou. Eu irei falar com ele e tirarei essa dúvida para podemos seguimos em frente (ou ele seguir em frente, porque eu não sei se vou conseguir).

Depois que eu tomei o meu banho, voltei para o meu quarto, coloquei uma roupa e fui tomar café.

_ Bom dia - falei assim que cheguei a sala de estar e vi que só a Sabine e o Enrico sentados a mesa.

_ Bom dia - disse Sabine. - Sabe, Milena estava aqui pensando em sairmos hoje a tarde para fazer umas compras, o que acha? Faz um bom tempo que não saímos juntas.

_ É mesmo - concordei. - Tudo bem.

_ Depois do café, eu vou pedir para Lazaro preparar o carro.

Enquanto eu me servia, percebi que o Rafael não tinha chegado ainda para tomar café. Naquele momento decidi ir falar com ele, pois já estava me estressando com aquela dúvida dentro de mim.

_ A onde você vai, Milena? - perguntou Sabine sem entender por que eu saí da mesa de repente.

_ Eu...preciso resolver uma coisa - respondi. - Já volto.

Em passos apressados, subi as escadas e fui em direção ao quarto do Rafael. Assim que cheguei, dei uma batida na porta antes de abrir, mas percebi que ela estava destrancada. 

_ Rafael, eu estou entrando - falei, mas vi que ele não estava ali.

Meus olhos vagaram pelo quarto e percebi que era a primeira vez que eu tinha entrado no quarto dele. Quando eu estava no orfanato, era proibido as garotas entraram nos dormitórios dos meninos (e vice-versa), mas agora eu podia ver como era o típico quarto de garoto.

O quarto do Rafael não era totalmente desorganizado, mas havia algumas roupas espalhadas no chão. Ele tinha um rádio (antigo), em cima de uma mesinha no canto, tocando uma música que eu não conhecia, mas...

_ Milena?

Olhei para trás e vi o Rafael na minha frente, com uma toalha em volta na cintura.

_ D-Desculpa por ter entrado assim no quarto - falei não consegui esconder o meu nervosismo. - Eu bati na porta e...

_ Eu não ouvi, estava tomando banho - seus olhos não desviaram dos meus nenhum minuto. - Você queria falar alguma comigo?

_ Sim, eu... - fiz uma pausa - queria falar sobre o que aconteceu ontem. Eu quero saber se para  você significou alguma coisa, ou vai fingir que nada aconteceu. Se você preferir assim, tudo bem. Mas isso só vai me mostrar quem você é de verdade, um cara sem coração, que me usa depois me joga fora e...

_ Ei, calma - Rafael pegou o abraçou e me puxou contra o seu corpo. - Eu não vou fazer isso - ele segurou o meu rosto e me fez olhar para os seus olhos. - Eu não sou assim, eu não uso os pessoas e depois as jogo fora. Não com aquelas que eu gosto.

_ Então o que vai acontecer daqui para frente? - perguntei. - Vamos contar a verdade para os outros, ou vamos fingir que nada aconteceu?

_ Eu não sei - nesse momento eu notei que ele também estava preocupado. - Eu só sei que não vou conseguir ficar longe de você.

_ Eu também não vou.

Aproximamos os nossos rostos um do outro e nos beijamos. O beijo foi calmo, mas depois começou ganhar velocidade e de puro desejo. Senti suas mãos passearam por todo o meu corpo, até que pararam no meu quadril. Com um impulso, ele me segurou no colo e me encostou na parede e logo ele começou a distribuir beijos por todo meu pescoço.

Eu estava começando a ficar excitada com isso e ele também, porque pude sentir a sua protuberância encostar na minha intimidade. Na hora não conseguir evitar que um gemido saísse, pois, mesmo ainda estando um pouco dolorida, eu não queria que nenhuma peça de roupa nos impedisse naquele momento.

Rafael parecia que tinha lido os meus pensamentos, porque começou a tirar a sua blusa  e logo tirou a minha também. Dessa vez eu não fiquei nervosa por estar quase seminua na frente dele, principalmente quando ele em deixou os meus seios expostos. 

Nesse momento pude ver os seus olhos famintos me olhando e sem perder tempo o ele abocanhou um, enquanto massageava o outro. Mesmo não sendo mais virgem, aquela sensação também era nova para mim e pude sentir isso bem no centro da minha intimidade.

 Fechei os meus olhos e passei a mão pelo cabelo do Rafael, enquanto eu tentava não gemer tão alto ao sentir aquela sensação deliciosa.

_ Vire de costas e coloque a mão na parede - sussurrou Rafael no meu ouvido.

Eu não entendi no início, mas logo fiz o que ele falou. Senti os dedos do Rafael levantar a saia que eu estava usando e calmamente abaixou a minha calcinha.

_ Você está sentindo dor? - perguntou Rafael passando o dedo pela minha intimidade.

_ Um pouco - falei gemendo um pouco mais alto. - Mas eu quero sentir você dentro de mim.

_ Eu vou tentar ir de vagar para não machucar - falou ele colocando o preservativo

Olhei para baixo e vi que a toalha dele já estava no chão, então calmamente eu senti o seu membro entrar em mim. Na hora senti um certo desconforto, pois ainda estava dolorida. 

Mas quando ele começou a se mover, isso passou e comecei a sentir um prazer imenso. Em cada impulso que o Rafael dava, segurava a parede com mais força. Quando chegamos ao nosso ápice juntos, tivemos que abafar os nossos gemidos para que ninguém pudesse nos ouvir.

Minhas pernas estavam tão moles, que mal conseguia me manter de pé.

_ Vem, eu te ajudo - disse Rafael me pegando no colo.

_ Você acabou comigo - falei ainda ofegante.

Ele deu uma risada.

_ Vem, vamos tomar um banho.

_ Me leva - pedi fazendo biquinho.

_ Claro - então ele pegou no colo de novo e fomos juntos para o banheiro.

Adotada Pela MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora