Adotada Pela Máfia

Un cuerpo de quitar el aliento

(Foto do Lucas acima) *-*

Lena

Uma semana depois...

Os dias passaram muito rápido. Mas, ao mesmo tempo, várias coisas tinham acontecido.

Depois daquela noite, na sala do cinema, eu não parava de pensar no Rafael. Eu não conseguia explicar o sentimento que eu sentia quando eu estava perto dele, pois era algo novo para mim.

Mas, durante esses dias eu percebi que ele estava um pouco estranho. Algumas vezes não jantava e vivia conversando com alguém no celular.

Tentei não pensar muito sobre isso, pois eu sentia que tinha alguma mulher envolvida.

Mas essa semana não se baseava só no Rafael. Durante esses dias, eu também me aproximei um pouco do Lucas. Ele era um cara legal, mas a Molly me aconselhou ficar esperta, pois todos conhecem a fama de pegador que ele tem.

Eu não quero ter nada com o Lucas, principalmente porque ele tem namorada. Uma namorada ciumenta e briguenta.

Minha sorte que ela viajou para Nova York no início da semana e só voltava na semana que vem.

Eu só estou preocupada em levar uma surra dela, porque a Molly avisou que isso poderá acontecer se ela descobrir que tem alguma garota conversando com o seu namorado.

Sinceramente, eu não sei como alguém consegue ficar com uma pessoa assim, pensei intrigada.

_ Tchau, Lena - Lucas deu um beijo no meu rosto e foi embora.

_ Nossa, se a namorada dele visse isso... - falou Molly ao meu lado.

_ Nem me fale - suspirei cansada. - Eu não sei como o Lucas consegue ficar com ela.

_ Ninguém sabe - disse Molly. - Por isso que algumas garotas preferem manter o rosto intacto.

Quando saímos da escola, vi o meu motorista já me esperando.

_ Você quer uma carona? - perguntei.

_ Não, a minha mãe vai me buscar - respondeu. - Não vejo a hora de eu ter um carro. Mas está combinado para saímos mais tarde?

_ Claro - assenti. - Até mais tarde.

_ Até.

Minutos mais tarde eu tinha chegado em casa. Logo vi a Sabine vindo na minha direção, com bobs no cabelo.

_ Milena, que bom que você chegou - falou ela. - Pode chamar o Enrico pra mim. Está na hora da escola dele e eu ainda preciso tirar esses bobs no meu cabelo.

_ Tudo bem - comecei a subir as escadas e fui para o quarto do Enrico, que ficava ao lado do quarto do Enzo. - Oii - falei assim que eu entrei.

_ Oi - falou Enrico, concentrado no desenho que estava pintado.

_ Nossa, que desenho bonito - falei. - Quem é?

_ É o Batman - respondeu. - Nunca ouviu falar do Batman?

Dei uma risadinha.

_ Não.

_ Eu adoro o Batman - ele continuou.

_ Tudo bem, depois você me conta mais sobre esse Batman. Agora a nossa mãe está te chamando.

_ Por quê? - ele largou o lápis de cor.

_ Está na hora de você ir para escola.

_ Que saco - falou Enrico com mau humor.

_ Vamos.

Depois que eu saímos do quarto, Enrico desceu as escadas e eu fui tomar um banho.

Minutos mais tarde voltei para o meu quarto e coloquei um vestido curto, branco de alcinha e uma jaqueta jeans por cima.

Logo depois saí do quarto e fui beber um copo de água. Mal cheguei no último degrau e vi o Afonso vindo na minha direção.

_ Milena, o Rafael está na academia, pede para ele vir na minha sala. Eu preciso conversar com ele - falou.

Assenti, tentando esconder o meu nervosismo. É algo que até hoje eu não entendo porque isso acontece.

Quando eu cheguei na academia, fiquei sem fôlego ao ver o Rafael sem blusa, socando um saco de pancadas que ficava pendurado no teto.

A última vez que eu vi o Rafael sem blusa, ele estava completamente nú (na verdade).

Naquele momento eu podia sentir minhas bochechas corar só de lembrar. Confesso que no começo foi um pouco estranho, porque eu nunca tinha visto um homem nú antes.

Mas agora eu tive oportunidade de observar melhor os seus braços fortes e seu tanquinho definido.

Deve estar se perguntando, como eu comecei a dizer essas coisas tão de repente?

Bem, nessa semana isso mudou e como eu disse antes, os meus olhos não estão fechados para o mundo. E, agora eu posso ver o quanto o Rafael tem um corpo de tirar o fôlego.

_ Quer alguma coisa? - perguntou Rafael.

Rapidamente voltei a mim, um pouco envergonhada porque ele sabia que eu estava o observando esse tempo todo.

_ S-Sim - respondi irritada por ter gaguejado. - O Afonso quer conversar com você e pediu para que fosse ao escritório dele.

_ Tudo bem - ele tirou as luvas e pegou uma toalha que estava encima do banco. - Era só isso?

_ Sim, eu...já vou - falei saindo dali rapidamente.