Una única pista(Part.2)

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Rafael

Não demoramos muito para chegar até naquele galpão. O local estava deserto e completamente abandonado.

Na hora que eu saí do meu carro, vi o carro do do Marcus e do Carlos chegando logo em seguida. Diogo teve que ficar para trás para queimar aquele quarto, onde dois dos melhores amigos do Afonso tinha sido mortos.

Depois disso a minha raiva cresceu mais ainda, porque novamente o Rômulo está conseguindo escapar pelos os meus dedos e qualquer pista dele também.

Eu espero que isso mude hoje.

_ Então? - perguntou Marcus.

_ Vamos fazer o seguinte, você e o Carlos dão a volta pelo galpão e cobrem a área - falei. - Se encontrarem alguma coisa, liguem o comunicador.

_ E você? - perguntou Carlos.

_ Eu vou entrar pela porta da frente - respondi conferindo se a minha arma estava carregada.

Após nos separarmos entrei lentamente naquele galpão. Foi difícil enxergar lá dentro, pois a única luz que tinha ali vinha de uma fresta de uma janela quebrada.

_ Rafael, está ouvindo? - perguntou Marcus pelo o comunicador.

_ Pode falar.

_ Encontramos uma coisa aqui atrás - disse Marcus. - É o carro do Giovane.

_ Tudo bem, eu já estou indo - falei.

Quando eu estava prestes a sair daquele galpão, me deparei com algo estranho pendurado no teto.

No início eu não sabia o que era, mas logo tive que acender a lanterna do meu celular para poder enxergar.

Pensei que poderia ser um saco de farinha daqueles bem pesados. Mas o que eu não esperava era ver um corpo pendurado no teto e...logo identifiquei quem era.

O capanga do Rômulo.

Lena

Quando estava quase chegando no meu quarto, senti o meu celular vibrando no bolso do meu shorts. Assim que eu vi que era o número da Molly, atendi na mesma hora.

_ Olá sumida - disse ela no outra linha. - Por que você não foi a escola hoje?

_ Eu perdi a hora - não deixa de ser verdade.

_ Bem eu liguei para avisar que hoje a noite vai ter uma festa no Fuego - Molly parecia animada enquanto falava. - Então, vamos ir?

Naquele momento eu hesitei antes de responder. Muita coisa havia acontecido e eu precisava mesmo me distrair.

_ Tudo bem - falei. - Eu vou.

_ Legal - disse Molly. - Até.

Após desligar o meu celular, entrei no meu quarto e comecei a procurar uma roupa para usar hoje a noite.

Rafael

Na hora que eu cheguei atrás do armazém, vi o Marcus e o Carlos olhando o carro que pertencia ao Giovane.

_ Por que demorou? - perguntou Carlos.

_ Encontrei o corpo do capanga do Rômulo - respondi irritado.

_ O corpo? - perguntou Marcus surpreso

Assenti

_ Parece que o Rômulo decidiu eliminar algumas pontas soltas - disse Carlos.

Parece que sim, pensei cerrando os punhos.

Estava óbvio que não encontraria o Rômulo tão cedo e isso me deixava com mais raiva ainda.

_ Bem, estávamos olhando o carro do Giovane e encontramos isso embaixo do banco - Marcus mostrou o celular. - Está com senha, mas não vai demorar até eu conseguir desbloqueá-lo.

_ O celular é do Giovane? - perguntei.

_ Não, é do Téo - respondeu Marcus. - Os dois estavam no mesmo carro quando foram mortos.

_ Eu só não entendo por que eles trouxeram o carro pra cá - disse Carlos.

_ Você sabe que eles são loucos - disse Marcus. - Bem, eu desconfio que deve ter alguma coisa no celular do Téo que possa nos ajudar. Por isso eu vou tentar desbloqueá-lo.

_ Bem, você é o único que consegue fazer isso e... - parei de falar quando eu ouvi um barulho estranho vindo embaixo do carro. - VAMOS SAIR DAQUI!!!

Na mesma hora começamos a correr para longe daquele carro, mas não foi o bastante para sentir o impacto da explosão, que nos jogou forte contra o chão.

Depois que voltei a mim, olhei um carro coberto pelas chamas na minha frente. E naquele momento eu agradeci por todos nós estarmos vivos.

_ Mas que merda foi essa?! - gritou Carlos.

_ Eu não sei se você percebeu, mas quase explodimos junto com esse carro - falou Marcus. - Se não fosse o Rafael, nem estaríamos aqui vivos.

_ É melhor sairmos daqui - falei. - Antes que alguém nos veja aqui.

Ninguém disse nada no meio do caminho (até que o Carlos decidiu mudar isso).

_ Eu não sei vocês, mas estou afim de me divertir hoje - falou. - Talvez eu vá ao Fuego hoje a noite. Alguém topa?

_ Eu gostaria de ir, mas estou um lixo e ainda tenho que desbloquear esse celular - disse Marcus.

Enquanto ele falava, fiquei pensando se deveria ir ou não. Eu também estava mal, mas não queria terminar a minha noite naquele jeito. E, eu também precisava me distrair.

_ Eu vou - falei pegando a chave do bolso. - Até.

Hola personas! Desculpa o capítulo pequeno, mas não deixem de curtir e comentar. Eu quero saber muito a opinião de vocês
BJS

Adotada Pela MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora