No capítulo anterior…
- "Abrir meus olhos"?… Sobre o quê? - pergunta Diana.
- Ver você levar aquele tombo e quase morrer, me fez entender que eu não posso esperar mais nenhum minuto. - disse Loreto. - Você precisa saber.
- Saber de quê? - disse ela já um pouco aflita.
- Diana,… Seu pai verdadeiro… Sou eu! - disse ele.
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- Notícia?… Que notícia?
- Parabéns, Dra. Huerta, a senhora está esperando um bebê!
Inês fica de boca aberta, tamanha a surpresa. As palavras custam a sair.
- Espera… Eu… Quer dizer… O senhor está me dizendo que eu estou grávida?!… Eu vou ter um filho?!… É isso que está dizendo?!
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Inês não podia acreditar no que estava ouvindo.
- Espera um pouco Doutor. Isso só pode ser algum engano. Eu… Eu sou estéril. - disse Inês. - Fiz os exames há alguns anos.
- Dra. Inês, seus exames de sangue não mentem. A senhora está grávida, de, pelo menos, umas três semanas. - disse o médico. - Eu sinto muito se não foi uma gravidez planejada…
- Não, Doutor!... Não é isso. É que… - Inês começou a acariciar sua barriga. - Era uma emoção que ela quase não podia controlar. - O senhor tem ideia do quanto eu queria isso? Eu sempre quis ser mãe!… Mas, quando eu morava na capital, meu ex-marido e eu fizemos de tudo, todos os tratamentos, e eu nunca engravidei. Fizemos os exames, e o resultado deu que o problema era comigo. Como isso pode ser possível?
O médico olha para Inês com uma expressão de pena.
- O que foi, Doutor?… Por que me olha assim?
- Infelizmente, Dra. Huerta, a senhora não é a primeira e nem será a última à passar por isso.
- Eu não entendo, Doutor.
- Em muitos casos de infertilidade, a causa também está no homem. Alguns lidam bem com a situação, fazem os tratamentos e tudo. Porém, existem outros que são capazes de culpar as suas esposas, só pra que eles não tenham que se expor com esse problema. Coisa de homem machista.
Ouvir aquilo deixou Inês de estômago embrulhado. Será?… Será que Henrique foi capaz de fazer uma coisa daquela?… Engana-la por quinze anos dizendo que ela não poderia ter filhos?
***
Enquanto isso, no quarto de Diana.
A mesma ainda estava em choque. Não queria acreditar no que Loreto acabara de dizer.
- Mas que história "sem pé e nem cabeça" é essa?! - disse ela. - Como assim, o senhor é o meu pai?!
- É a pura verdade, querida. Eu sou seu pai. Victoriano mentiu pra você todos esses anos.
- O senhor está enganado! Victoriano é o meu pai!
- Ele te roubou de mim, Diana!… Roubou o seu amor de filha que era pra ser meu! - disse Loreto.
Diana começou a chorar.
- Ele te viu crescer, te viu montar o seu primeiro potro, te colocou pra dormir com um beijo de boa noite em sua testa. - dizia ele acariciando o rosto de Diana e beijando-lhe a testa. - Todas essas coisas que quem deveria ter feito era eu.
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Um Encontro Do Destino
FanfictionInês Huerta é uma veterinária muito competente. Tinha uma vida quase perfeita. Uma clínica na capital, uma casa confortável, um casamento feliz. Era isso o que ela pensava. Depois de uma grande decepção, ela resolve passar uns dias em uma cidade pe...