Capítulo 43 - A Prisão (PENÚLTIMO CAPÍTULO)

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   No capítulo anterior…

    - Mas que assunto é esse tão urgente, Henrique?

   - É sobre o Loreto. Eu descobri toda a verdade sobre ele.

   - Perdeu seu tempo, advogado. Eu já sei de tudo. A própria Carlota me contou.

   - O que você sabe, Victoriano, é só a ponta do iceberg. - disse Henrique lhe entregando um envelope.

   - O que é isso?

   - É algo muito mais grave do que você pode imaginar.

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   Victoriano olhava o conteúdo do envelope chocado com o que acabara de saber.

   - Você tem certeza do que está aqui, Henrique??

   - Toda certeza, Victoriano. Eu mesmo chequei as fontes, Vicente também me ajudou na investigação. É tudo verdade.

   - Meu Deus!… Coitado desse rapaz, Alejandro.

   - Imagine como vai ser quando ele souber que o próprio padrinho foi responsável pela morte dos pais.

   - Como alguém pôde se tornar um monstro dessa forma?!… E pensar que um dia, esse homem e eu fomos amigos. … Mas e você, Henrique?… O que deu em você pra fazer essa investigação sobre o Loreto?

   - Digamos que… Eu resolvi ouvir minha consciência e fazer o que era certo, dessa vez. … Mas, Victoriano, pra colocarmos esse sujeito na cadeia, precisamos de tudo o que se possa usar contra ele.

   - Como assim?

   - No dia em que Inês e eu conversamos, ela fez uma insinuação, e confesso que foi essa insinuação que me fez desconfiar do Loreto.

   - Que insinuação?? - pergunta Victoriano um pouco incomodado.

   - Que ele era uma pessoa má. E que não queria me ver defendendo a causa de um homem que foi capaz de fazer o que ele fez. … De três coisas tenho certeza: primeira, Inês não é de mentir; segunda, ela não estava falando desse crime do Loreto contra os pais de Alejandro; e terceira, ela não me disse do que se tratava, porque provavelmente, era um segredo seu. … A questão é,… Que segredo é esse sobre Loreto?

   Victoriano estava contra parede. Estava claro que Henrique estava do se lado, agora que sabia o quanto Loreto era um crápula. Mas daí contar o seu segredo à ele?

   Enquanto isso, no quarto de Inês, as meninas estavam de boca aberta.

   - Quer dizer que foi desse jeito?! - disse Catarina.

   - Sim, Catarina. - respondeu Inês com um sorriso.

   - Nós também? - perguntou Ana. - Quando éramos bebês?

   - Sim, princesa. - responde Inês.

   - Isso é nojento, Inês! Eu nunca vou querer fazer uma coisa dessas na minha vida! - disse Catarina.

  
   Inês deu uma risada gostosa.

   - Se seu pai estivesse aqui, Catarina, provavelmente estaria morrendo de orgulho ao ouvir você dizer isso. … Mas meu amor, um dia, quando estiver adulta, você vai se apaixonar por alguém, e isso que conversamos, pode acontecer.

   - Pois tomara que eu não me apaixone tão cedo! - disse Catarina.

   - Nem eu! - disse Ana.

   As três riem e se abraçam.

   De volta ao escritório, Victoriano acabara de contar à Henrique a verdade sobre Diana.

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