Inês se aproxima com as meninas.
- Boa tarde, Doutora. - cumprimentou Victoriano, que dessa vez tirou o chapéu.
- Boa tarde, Sr. Santos. - respondeu Inês.
- Papai, temos novidades. - disse Catarina. - Já escolhemos o nome do potrinho!
- É mesmo? - disse Victoriano. - E como será?
- Será Valente! - disse Catarina.
- É um bonito nome. - disse Victoriano.
- Foi ideia da Inês. - disse Ana. - Não é legal?
- É sim. Muito. - disse Victoriano olhando para Inês.
Por um momento, Inês fica um pouco sem graça.
- Meninas, avisem a Diana que encerramos por hoje. Ela foi muito bem.
- Sim, papai. - disse Catarina. - Vamos, Ana.
As meninas se afastam deixando Inês e Victoriano sozinhos.
- Olha, me desculpe por ter me intrometido na escolha do nome, mas é que as meninas insistiram tanto, e... Se o senhor quiser trocar o nome do potrinho, por mim tudo bem. - disse Inês.
- Não precisa se desculpar, Doutora. Como eu já disse, eu gostei do nome. - disse Victoriano com um leve sorriso. - Bom... Mas me diga, como eles estão, a Jasmin e o potro... Quer dizer, o Valente?
- Eles estão ótimos. O senhor pode ficar mais tranquilo agora.
- Ainda bem.
As meninas retornam.
- Inês! - cumprimenta Diana.
- Como vai, Diana?... Olha, eu tenho que dizer, você é muito talentosa. - disse Inês.
- Obrigada! Mas só eu sei o quanto esse cowboy aqui exige de mim! - disse Diana abraçando seu pai. - Vamos meninas, vamos nos arrumar pro almoço. Pai, por que não convida a Inês pra almoçar com a gente? - disse Diana indo na frente com as meninas.
- E então? - disse Victoriano. - Aceita?
- Eu agradeço, mas... - a frase de recusa de Inês é interrompida pelo barulho do seu estômago roncando de fome. O que, naturalmente, a faz corar de vergonha.
- Você dizia? - disse Victoriano sorrindo.
- Depois de você ouvir o barulho desse monstro roncando dentro do meu estômago, vai ser muito difícil de acreditar que eu não estou com fome, não é? - disse Inês com um sorriso sem graça.
- Eu diria impossível. - disse Victoriano sorrindo.
- Está bem, eu aceito. - disse Inês.
Na casa grande.
As meninas já estavam na mesa para o almoço.
- Consuelo, coloque mais um prato na mesa, por favor. A Dra. Huerta é nossa convidada de hoje. - disse Victoriano.
- Sim, senhor. Como vai, Doutora?
- É um prazer, Consuelo. - cumprimenta Inês.
- Papai? - pergunta Ana.
- O que foi, princesa? - responde Victoriano.
- Por que você não chama a Inês pelo nome dela?... E você, Inês?
- Eu?... O que tem eu? - pergunta Inês.
- Por que você também não chama o papai pelo nome dele?
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Um Encontro Do Destino
Fiksi PenggemarInês Huerta é uma veterinária muito competente. Tinha uma vida quase perfeita. Uma clínica na capital, uma casa confortável, um casamento feliz. Era isso o que ela pensava. Depois de uma grande decepção, ela resolve passar uns dias em uma cidade pe...