Capítulo 9 - Marcando território.

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Inês se aproxima com as meninas.

- Boa tarde, Doutora. - cumprimentou Victoriano, que dessa vez tirou o chapéu.

- Boa tarde, Sr. Santos. - respondeu Inês.

- Papai, temos novidades. - disse Catarina. - Já escolhemos o nome do potrinho!

- É mesmo? - disse Victoriano. - E como será?

- Será Valente! - disse Catarina.

- É um bonito nome. - disse Victoriano.

- Foi ideia da Inês. - disse Ana. - Não é legal?

- É sim. Muito. - disse Victoriano olhando para Inês.

Por um momento, Inês fica um pouco sem graça.

- Meninas, avisem a Diana que encerramos por hoje. Ela foi muito bem.

- Sim, papai. - disse Catarina. - Vamos, Ana.

As meninas se afastam deixando Inês e Victoriano sozinhos.

- Olha, me desculpe por ter me intrometido na escolha do nome, mas é que as meninas insistiram tanto, e... Se o senhor quiser trocar o nome do potrinho, por mim tudo bem. - disse Inês.

- Não precisa se desculpar, Doutora. Como eu já disse, eu gostei do nome. - disse Victoriano com um leve sorriso. - Bom... Mas me diga, como eles estão, a Jasmin e o potro... Quer dizer, o Valente?

- Eles estão ótimos. O senhor pode ficar mais tranquilo agora.

- Ainda bem.

As meninas retornam.

- Inês! - cumprimenta Diana.

- Como vai, Diana?... Olha, eu tenho que dizer, você é muito talentosa. - disse Inês.

- Obrigada! Mas só eu sei o quanto esse cowboy aqui exige de mim! - disse Diana abraçando seu pai. - Vamos meninas, vamos nos arrumar pro almoço. Pai, por que não convida a Inês pra almoçar com a gente? - disse Diana indo na frente com as meninas.

- E então? - disse Victoriano. - Aceita?

- Eu agradeço, mas... - a frase de recusa de Inês é interrompida pelo barulho do seu estômago roncando de fome. O que, naturalmente, a faz corar de vergonha.

- Você dizia? - disse Victoriano sorrindo.

- Depois de você ouvir o barulho desse monstro roncando dentro do meu estômago, vai ser muito difícil de acreditar que eu não estou com fome, não é? - disse Inês com um sorriso sem graça.

- Eu diria impossível. - disse Victoriano sorrindo.

- Está bem, eu aceito. - disse Inês.

Na casa grande.

As meninas já estavam na mesa para o almoço.

- Consuelo, coloque mais um prato na mesa, por favor. A Dra. Huerta é nossa convidada de hoje. - disse Victoriano.

- Sim, senhor. Como vai, Doutora?

- É um prazer, Consuelo. - cumprimenta Inês.

- Papai? - pergunta Ana.

- O que foi, princesa? - responde Victoriano.

- Por que você não chama a Inês pelo nome dela?... E você, Inês?

- Eu?... O que tem eu? - pergunta Inês.

- Por que você também não chama o papai pelo nome dele?

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