Capítulo Vinte

4.8K 435 60
                                    


Christian

De todas as respostas do mundo, essa era a que eu menos esperava. Anastásia Steele, com medo? Medo do quê? Só então percebo que estou tempo de mais em meus próprios pensamentos e Ana, me olha receosa e posso dizer que um tanto quanto envergonhada.

-- Medo do quê? - Pergunto lascivamente. Ela me olha curiosa e franze o cenho, modo que eu julgar estar pensando na resposta.

-- De perder meu contrato. - Ela dispara e isso me corta ao meio. Outra vez, ela me quebra ao meio.

-- C... como? - Até tropeço as palavras, para conseguir falar.

-- Eu fiquei e ainda estou para falar a verdade com medo Christian. - Ela diz e solta um suspiro.

-- Como assim? - Eu quero entender seu medo, eu quero não, eu preciso!

-- Ora, Christian você é o dono da futura editora que vou trabalhar. - Então ela acha que vou demiti-la? Eu fecho a cara.

-- Anastásia, quem você acha que eu sou? - Pergunto realmente bravo.

-- Christian, isso que aconteceu entre nós não foi certo, muito menos esses joguinhos. - Ela diz gesticulando com as mãos.

-- Ontem à noite, me parecia muito certo as coisas entre nós! - Eu disparo.

-- Aí Christian... - Fala melancolicamente. -- Você me deixa confusa, eu perco a razão perto de você. Em toda a minha vida, eu nunca, jamais misturei trabalho com "relacionamento". - Ela coloca aspas com a mão no final da frase.

Por um segundo, começo a pensar, exatamente igual à ela. Eu nunca misturei trabalho com relacionamento. Eu nunca tive um na verdade, mas as minhas parceiras sexuais, nunca foram de ambiente de trabalho. Exceto à Leila, juro me deu náuseas pensar nela nesse momento. Mas voltando exceto ela, que também eu a reencontrei, ela foi uma das minhas distrações na faculdade e por coincidência agora trabalha na Hall, ou seja, de qualquer forma não trabalha diretamente comigo.

Anastásia Steele, você virou o meu mundo de ponto cabeça em apenas três dias. Sou despertando dos meus pensamentos, com um estalo de dedos em minha frente.

-- Christian, fale alguma coisa. - Anastásia diz nervosa.

-- Nós dois somos adultos e tudo foi feito, pois ambos quisemos. - Não posso dizer realmente o que quero dizer, porém isso serve por enquanto.

-- Eu não disse, que eu não queria, apenas disse que foi um erro ter misturado tudo e na verdade é um erro, isso... - Ela gesticula novamente com as mãos. -- que acontece entre nós. Nós nos conhecemos tem três dias, três dias Christian. - Ela dá ênfase no final.

Novamente tenho que concordar com ela, é insano isso que está acontecendo entre nós. Nesses últimos três dias, eu conheci sentimentos até então desconhecidos para mim e tive mais emoções prazerosas que toda minha vida. Até mesmo o fato de ter sido deixado na cama e não ter sido atendido, me mostrou um lado possessivo e não sei dizer, essas atitudes dela despertou algo em mim, ainda não sei nomear o quê é, mas é algo forte.

Simplesmente, não posso me manter longe dela. Isso é fato, ela ocupa minha mente, desde que abaixei o vidro do carro naquela chuva e ela me xingou, me encaro com esses belos olhos azuis. Agora que eu conheço cada parte de seu corpo, a situação só piorou.

Sou chamado, de volta para a Terra novamente, só que desta vez com um beliscão.

-- Aí... - Digo colocando a mão em meu braço na região em que ela beliscou.

-- Christian, isso é uma conversa séria... estou realmente com muito medo. - Ela diz se sentando.

-- Não precisa ter medo, nada em relação ao seu contrato mudou. - Ela olha para mim espantada, mas com os olhos cheios de lágrimas. - Não muito bem o motivo, mas essa atitude me faz a achar extremamento fofa.

-- Sério? - Ela diz sorrindo.

-- Claro. - Fala extremamente sério, é a mais pura verdade. O livro dela tem cheiro de sucesso. -- E particularmente Ana, acho que será um sucesso, é um grande livro.

Quando eu vejo, ela já se lançou em meu pescoço e me abraça fortemente. Sinto suas lágrimas molharem meu ombro.

Outra vez sou surpreendido pelo poder que ela tem sobre mim. Eu jamais permitiria alguém me abraçar desse modo e meu primeiro ato séria afastar a pessoa, mas no caso dela, eu a aperto ainda mais em meus braços.

-- Oh... desculpe. - Ana diz se afastando e secando seu rosto com a manga da blusa. Ela está tímida de novo e isso me faz sorrir, mas logo disfarço.

-- Eu sou junto Anastásia, jamais deixaria de fechar contrato por causa de coisas pessoais. O que aconteceu entre nós, fica fora da editora.

-- Fico feliz e muito obrigada de verdade. - Diz sorrindo e isso me desmonta inteiro. Eu realmente quero ela, preciso senti-la outra vez e mostrar à ela tudo que posso fazer com ela.

-- Ana... - porém sou interrompido.

-- Que bom que resolvemos como adultos nossos problemas, não é mesmo? - Questiona alegremente.

-- Claro... e Ana... - Outra vez ela me interrompe.

-- E é melhor não nós envolvermos mais, não é mesmo? - Agora ela está nervosa. Que merda!

-- Como? - Falo tentando esconder minha decepção.

-- Di... digo... é digo que é melhor não misturarmos mais as coisas entre nós o senhor não concorda? - Diz um tanto quanto receosa. 

Continua...


Olá pessoinhas, tudo bom? 

Primeiro, desculpas por não ter postado semana passada todinha, fiquei sem internet até sexta e no final de semana não pude postar, e estou doente desde domingo à noite, ou seja, estou aqui postando mesmo doente.

Segundo, minhas férias já acabam semana que vem, mas eu vou postar esse resto de semana e no final semana e até dia 03/11 diretão, com a ajuda da internet se Deus quiser. Depois, vou avisar o dia que vai ficar as postagens, agora que já estou mais adaptada com a minha rotina, vai ser mais fácil de me organizar.  

BOM ESPERO QUE TENHAM GOSTADO DO CAPÍTULO, E SE GOSTARAM JÁ SABEM NÉ? DEIXEM SUAS ESTRELINHAS E COMENTÁRIOS.

BEIJOS ANA <3 

O AcordoOnde histórias criam vida. Descubra agora